Até que eu vά

𝑠𝑒𝑡𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑑𝑜𝑖𝑠

Ellen.

Patrick colocou meu cabelo para trás, cheirou meu ombro e em seguida distribui beijos até meu pescoço.

- Está linda com seu novo visual - Sussurrou em meu ouvido, docemente. - Mas disso você já sabe, não é?

Suas mãos puxaram meu cabelo na altura da nuca me fazendo olha-lo nos olhos e eu grunhi.

- Sim, eu já sei perfeitamente disso. - Respondi, ousadamente.

Ele me puxou mais para ele, nossas bocas quase se tocaram.

- Por este motivo não iremos tratar deste assunto, e sim... - Ele deu uma pausa, aproximando sua boca mais do meu ouvido. - Por onde você quer começar. Diga-me Ellen Pompeo, quer que eu comece pela parte que beijo teu pescoço e te faço gozar apenas com meus dedos na sua boceta? Ou, pela parte que eu chupo ela até você gozar na minha boca?

- Desgraçado! - Sussurrei. Eu já estava perdendo meus sentidos.

Patrick espalmou suas mãos sobre minha bunda e mordeu o lóbulo da minha orelha, fazendo meu corpo se arrepiar por inteiro.

- Decida de uma vez, ou eu farei do meu jeito. E além de ficar sem forças nas pernas para andar, vai ficar rouca de tanto gritar o meu nome.

- E se eu não gritar? Você vai me foder mais fundo me fazendo esquecer completamente o meu nome? - Devolvi a provocação, olhando em seus olhos.

Eu vi o azul ficar preto, mas havia chamas no seu olhar. Elas me queimavam por completo.

Sorri antes dele me beijar com brutalidade. Seus lábios eram mais doces do que qualquer poesia. Nossas línguas entraram em uma batalha por domínio, a qual eu digo francamente, que perdi.

Senti meus pés saírem do chão e meu corpo ser pressionado contra a parede fria do quarto. Enrolei meus braços no pescoço de Patrick, enquanto ele me segurava em seu colo, me beijando intensamente.

- Você acha que me esqueci de ontem? - Quebrei o beijo em busca de ar e desci de seu colo. Eu o empurrei com violência, o fazendo cair sentado sobre a cama. - Você se comportou muito mal, Patrick. - Minha voz soou mais sexy do que eu imaginava. - E merece ser castigado!

- Mereço é? - Eu fiz que sim. - E como pretende me castigar?

- Eu vou começar te chupando - Ele sorriu, um tanto provocativo. - Mas você não pode me encostar um dedo sequer! Estamos entendidos?

Seu sorriso desapareceu, sua respiração se tornou pesada.

- Sim. - Murmurou.

- Essa não é a resposta completa!

- Sim senhora!

Ele diz com a voz rouca e eu me controlo para não arrancar minha roupa e se entregar para ele. Por mais que fosse minha maior vontade, ele mereceria ser castigado.

Fiz um coque desajeitado em meu cabelo e me ajoelhei diante seu corpo másculo. A respiração pesada de Patrick me fez sorrir vitoriosa. Ele queria tanto aquilo.

Olhando em seus olhos, eu puxei sua calça abrigo. Ele me ajudou a tira-la por completo. Ele já estava sem blusa e ao se desfazer da calça, descobri que também estava sem cueca.

Seu membro saltou e eu o encarei ereto diante a minha face. Sem pressa, passei minha língua na cabeça avermelhada de seu membro o fazendo gemer. Sem quebrar o contato visual, abocanhei seu sexo o fazendo sumir dentro da minha boca. Quanto mais eu ia intensificando os movimentos de vai e vem com a boca, mais eu podia enxergar as chamas queimar em seus olhos azuis.