| Capítulo 1 |

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"A vida possui altos e baixos. Mas à cada vez que caímos, temos a oportunidade de levantar, mesmo que seja de uma forma difícil. Se temos um caminho difícil, é aí que precisamos ter mais vontade de segui-lo. Superando a dor, crescendo com os machucados, buscando pela felicidade e levantando depois de tantas quedas. Você poderá seguir firmemente!"

•••

Era uma noite calma, ela daria tudo para ser perfeita, a não ser o céu que se fechava aos poucos, dando a certeza a todos que a noite seria de tempestades.

Estava tudo escuro, apenas as casas haviam luzes e os postes a cada ponto de esquina. As casas haviam decorações de natal, que seria dentro de algumas semanas.

Em seus jardins esbanjavam as decorações de renas e alguns papais noéis de neve. Era típico bairro de gente rica que se importava se seu jardim estava bem decorado.

Havia apenas uma casa branca em meia aquelas casas coloridas e enfeitadas.

A casa estava enfeitada simplesmente, apenas o necessário para se dizer decorada para o natal. Afinal apenas dois alfas moravam ali, alfas que não tinham um bom senso para uma devida decoração.

No meio do bairro havia uma pracinha decorada também, havia varias crianças ali, elas corriam de um lado para o outro, a pracinha era preenchida por risadas de pequenas pessoas inocentes, que não sabiam o mal da vida.

Não importava se era tarde da noite ou não, seus pais as levavam para se divertir com as outras crianças.

Até um relâmpago passar pelas nuvens carregadas, logo uma chuva fraca caía e os pais levavam rapidamente seus filhos para casa.

Naquela casa branca, dois alfas estavam sentados na parte coberta do jardim, apreciavam a fina chuva ganhar força a cada minuto que se passava.

Eles não se importavam com os sons dos trovões ou os clarões que davam a cada relâmpago.

Alfas Lúpus não haviam problemas com esse tipo de barulho, apenas os ômegas haviam, afinal seus ouvidos eram sensíveis demais.

Os dois alfas conversavam sobre como fariam para ver suas famílias, os dois eram casados a 5 anos, no começo suas famílias não aceitaram muito bem, afinal dois alfas lúpus juntos sem algum ômega não era normal.

Mas eles nunca se importaram com as opiniões alheias, pelo simples motivo que o casamento era dos dois, então eles tinham que manter os problemas entre eles.

Taehyung estava entre as pernas de Hoseok, ele recebia carinho do mais novo. Por mais que Taehyung fosse um alfa lúpus, ele sempre era o mais sensível.

E Hoseok adorava mimar seu marido, para ele não tinha hora ou local, ele estava sempre mimando Taehyung. Pois ele amava o sorriso que ficava estampado no rosto do mais novo.

Eles nunca sentiram vontade de ter um ômega, para eles estava bom deste jeito, apenas os dois se amando em qualquer lugar.

Como faziam neste exato momento, eles trocavam beijos e afagos, até a campainha tocar e Hoseok estranhar, afinal era quase madrugada.

- Quem vai? - Taehyung perguntou distraído.

- Eu, pois sei que está com preguiça.

- Ainda bem que me conhece.

Taehyung deixou um beijo nos lábios do marido e o deixou ir para atender quem quer que seja na porta de entrada da casa.

Hoseok foi cantarolando até a porta, ele nem se importou em olhar no olho mágico quem era, apenas abriu a porta.

Ao abrir a porta, um corpo pequeno caiu em seus braços, parecia ser um ômega desmaiado.

Ele gritou o nome do marido que logo apareceu em seu encalço. Enquanto Hoseok levava o ômega desmaiado para o sofá, Taehyung olhava a rua, para ver se tinha alguém.

- Tae, pegue a toalha, roupas secas e cobertores, ele está muito frio.

- Você vai trocá-lo? - Perguntou arregalando os olhos.

- Não podemos deixá-lo nestas roupas molhadas. Ande logo!

O moreno logo saiu em direção ao quarto a procura de uma toalha e roupas não usadas.

Hoseok começou a despir o ômega pálido, o alfa abraçou o tronco nú do menor até o marido voltar, o que não demorou muito.

Taehyung ajudou Hoseok a trocar as roupas úmidas pelas secas.

- Não é melhor levá-lo para o quarto de hóspedes? Ele ficará mais confortável. - Taehyung perguntou.

- Certo... Você pode levá-lo e o deixar o máximo possível quente? Irei preparar um lanche, caso ele acorde.

- Eu? Hobi você é mais cuidadoso, vai saber acalma-lo caso ele acorde.

- Tae, eu confio em você, se você me acalma, irá saber acalma-lo. Agora vá, deixe ele o mais confortável possível.

- Estamos colocando um ômega para dentro de casa e se ele for um ladrão?

- Um ômega como ele ladrão? Taehyung! Ele parece inofensivo.

Taehyung apenas deu de ombros e pegou o ômega no colo, ele levou até o quarto de hóspedes e viu que o mesmo estava frio demais, ele deitou o ômega na grande cama e o cobriu, ele viu que o menor tremia, então ele tirou a blusa fina e se deitou, puxando o ômega para o seu peito.

Ele sabia que ômegas eram sensíveis demais e sentiam muito frio e que quando entravam em contato com a pele dos alfas eles se esquentavam.

Hoseok apareceu depois de um bom tempo com uma bandeja com sopa.

- Por que está sem camisa e deitado com ele? - Perguntou arqueando a sobrancelha.

- Ele estava tremendo muito, então assim eu consigo o manter quente.

- Sem blusa?

- Você disse para deixá-lo o máximo possível quente.

- Entendi.

O alfa deixou a bandeja em cima da cômoda e sentou na ponta da cama, ele pegou os pés do ômega e começou a massagear, queria deixá-lo o máximo possível bem e relaxado.

- O que será que aconteceu? - Taehyung perguntou.

- Eu não sei... Ele parece tão fraco.

- Será que o bebê está bem? De quantos meses deve estar?

- Não sei... Podemos ligar para um médico ao amanhecer e ele deve estar perto de ter o bebê, já viu o tamanho da barriga? Enorme!

- Ele nem tem marca... Será que foi abandonado?

- Não sei... só iremos descobrir quando ele acordar.

✨✨✨✨

Espero muito que gostem dessa história, eu particularmente acho a coisa mais soft desse mundo.

Até a próxima att, bjs na... bochecha rs💜

My Alphas • (Taeyoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora