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Gabi: Então você vai praticamente para uma guerra e a Gabizinha tem que ficar tranquila? - Cruzei os braços.

Th: Não sei porque tu ocupa tanto a tua mente com isso, relaxa.- Falou jogando uma blusa na bolsa.

Gabi: Deve ser porque eu te curto pra caralho, né? Tenho medo de te perder.- Falei sem olhar pra ele.

Th: Tu só tem medo de ficar sozinha, é diferente.

Gabi: É importante, já que você é o único aqui comigo...- Olhei pra ele.

Th parou de jogar as coisas na mochila dele e cruzou os braços, me olhando firmemente, pose de quebrada, o que me fez sorrir.

Estendi a mão pra ele e ele segurou, me puxando pra perto dele e me beijando, por essa eu nem esperava de verdade.

Segurei a cintura dele e ele segurou meu rosto, fazendo carinho.

Th: Cinco dias sem tu vai ser igual a cinco anos, mó foda...- Sussurou no meu ouvido.- Me acostumei já, me fodi?

Gabi: Cada vez que você abre a boca, eu acabo tendo uma surpresa. Seja ela muito boa ou muito ruim...- Sorri fraco, olhando pra ele.- Obrigada por me proporcionar várias coisas boas, essa sensação estranha na barriga, não sei.

Th: Dá pra perceber que eu tô ligadão em tu, Gabi? - Falou e eu sorri, agora foi minha vez de falar em deboche.

Gabi: Quando você admitiu isso pra si mesmo? - Falei abraçando o pescoço dele e conduzido pra dançar comigo, mesmo sem música.

Th: No momento que eu vi tua cara de mulher abandonada, toda triste...- Falou me olhando e rindo.- Me dando certeza que eu não tô errando em confiar em você.

Gabi: E quando você achou que tava apaixonado por mim? - Falou girando nos braços dele.

Th: Naquele dia em que tu me olhou toda indefesa, chorando. Teus olhos vermelhos são do caralho, me perdi fácil.

Gabi: Eu não tive momento certo, até porque acho que nem sou apaixonada por você...- Debochei, usando o dom dele que sorriu, me encostando na parede.- Quando tudo tá calmo demais ou feliz, algo sempre dá errado.

Th: Normal, a vida tem altos e baixos.- Falou colocando meu cabelo pra trás e passando o polegar na minha boca.- Mas a gente tá no topo agora, esquece qualquer coisa lá fora.

Gabi: Eu amo você...- Sussurei, me condenando por dentro.- Desculpa, mas eu te amo, caralho...- Sorri sem graça, fechando os olhos.- Eu só precisava te falar isso..

Sentir seu polegar passeando pela minha bochecha e não obtive resposta, como eu não esperava.

Tudo bem, era o Thiago, mas nesse momento a nossa conexão queimava por esse quarto, por isso me sentir segura em expressar meu sentimento, achando que dessa vez, eu iria obter uma resposta no momento.

Mas ele me beijou e me pegou no colo, como se aquele momento fosse único pra caralho e apenas deixamos levar pelas ações, que valiam demais entre nós.

Amor bandidoWhere stories live. Discover now