Th: Abre essa porra, Gabriella.- Escutei ele esmurrando a porta.
Gabi: Posso ficar sozinha, caralho? - Gritei, escutando mais um murro.
Olhei pra janela e respirei fundo, dobrando aquela carta e guardando na gaveta. Voltei a arrumar minhas malas, colocando tudo de volta nas gavetas e no guarda roupa.
Eu tinha muitas dúvidas e não sabia mais em quem confiar, Valéria pode estar 100% errada, mas pode estar 100% certa.
Eu não sei, eu não vivi e nem vi nada do que aconteceu, mas o que mais me intriga é, qual o porquê? Se alguém te bate e te machuca, você foge dela, não tenta voltar como amor da vida dela.
Eu não sabia em quem confiar, ou eu qual dos dois botar fé, por isso eu estava apenas confiando em mim e na minha intuição.
Tomei banho após arrumar o quarto e tirei até foto, pra postar no Instagram, porque já fazia tempo que eu não postava até porque eu não podia, por causa do tal Xavier.
Só de lembrar, me dá nojo e raiva, vontade de vomitar e sei lá, querer matar os Jonas e ver ele implorando perdão, enquanto eu faço o mesmo que ele deixou fazerem comigo.
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Abrir a porta do quarto passando a toalha no meu cabelo molhado e encontrei com o Th saindo do quarto, com o cheiro de perfume no ar e ele só com um calção.
Passei por ele sem falar nada e desci as escadas, indo pra cozinha e vendo que já era mais de meia noite, abrir a geladeira porém me assustei com o Th surgindo ali.
Th: O que foi, caraí? - Dei os ombros, colocando ovos em cima da bancada.
Gabi: Precisa de um tempo sozinha, só isso.- Falei pegando a frigideira.- Precisamos comprar panelas da polishop, meu sonho.
Th: Pra enfiar ela no teu cu.- Dei os ombros, jogando manteiga na frigideira e partindo os ovos.
Ele percebeu que eu não estava muito afim de assunto e saiu dali, me deixando sozinha, o que foi bom pra mim.
