capítulo 16: você precisa ficar longe

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Eu me livro da minha roupa, exausta, e solto um grande suspiro antes de caminhar descalça até o banheiro do outro lado do corredor

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Eu me livro da minha roupa, exausta, e solto um grande suspiro antes de caminhar descalça até o banheiro do outro lado do corredor.

Meus pais provavelmente já estão dormindo e eu fiquei feliz por minha mãe ter me entregado a chave reserva. Tenho a leve impressão de que ela gostou que eu tenha pedido para ir a festa, já que eu passo um bom tempo afundada em meus livros e seriados. 

— Você precisa se divertir com sua amiga, então não se preocupe. Eu falo com o seu pai depois. — ela havia dito assim que saí e isso inegavelmente me surpreendeu.

Se ela soubesse que haveria muita bebida alcoólica por lá, não teria deixado de jeito nenhum.

Após um banho demorado, saio do banheiro enrolada em uma grande toalha cor de rosa e sorrio para o Frodo deitado sobre o meu tapete, próximo à cama. Ele deve ter entrado quando eu deixei a porta aberta.

— Eu vou deixar você dormir aqui hoje. — acaricio seus pelos macios, antes de procurar um pijama no armário. Eu o visto, distraída, e desligo o interruptor, antes de me jogar na cama.

 Parte da luz de fora, contida parcialmente pelas persianas, ilumina meu corpo suavemente, e eu afundo o rosto contra o travesseiro, pensando na minha noite produtiva.

Depois do ataque de Benjamin, minha mente ficou povoada pela dúvida. Tenho a leve impressão de que o deixei com ciúmes e é inevitável abrir um pequeno sorriso orgulhoso, apesar de ainda sentir muito pelo rosto machucado do Alex.

Meu celular vibra sob o travesseiro e eu o resgato com lentidão.

Quem será?

Amplio os olhos ao acender a tela e me deparar com uma mensagem do Clifford. 

Benjamin: Quem era aquele cara?

Sorrio pela sua audácia e balanço a cabeça, negativamente. 

Benjamin: Responde, Cailyn! Aquele filho da puta tocou em você e eu não gostei nem um pouco.

Hesito antes de digitar alguma coisa.

Eu: Ciúmes, Clifford? 

Benjamin: Claro! Você é minha.

Reviro os olhos, apesar de ele não poder ver o gesto.

Benjamin: Posso te ver?

Eu poderia dizer sim, mas aí penso no que esse garoto me fez passar, na forma como ele me tratou e no quão mal eu me senti em estar fazendo o papel de segunda opção. Apesar de amá-lo, eu valho muito mais do que isso.

Logo meus dedos trêmulos tocam a tela apressadamente. 

Eu: Não é uma boa ideia.

Ele demora um pouco a responder, mas de repente meu celular apita outra vez.

Benjamin: Aquele cara mereceu, mas eu entendo que agi de cabeça quente. 

Desejo ReprimidoOnde histórias criam vida. Descubra agora