PARTE I - Uma pequena faísca

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antes de mais nada eu preciso que saibam que esta é uma estória dividida em partes. A primeira tem o James como foco, mas eu prometo que os meninos aparecem logo (la pelo capítulo 9) mas nao deixem de ler esse início. É uma base importante.

Love ya 💖

PARTE 1

[1500 anos depois]

O sol começou a nascer, transformando o céu que acordava em um palete de cores extravagantes: laranja, amarelo, azul e roxo. Um dia fresco foi anunciado para a terra pacífica abaixo. Um pássaro voou silenciosamente pelo ar, carregando comida para seus filhotes; um jovem antílope pulava sobre os juncos altos e balançando de grama abaixo; e as almas adormecidas estavam apenas se mexendo.

A paisagem era pitoresca. Sob o céu magnífico, campos espalhados sobre campos de pastagens abertas. Havia montanhas rochosas ao sul e densas florestas verdes ao norte. À distância, a vista natural foi interrompida pelas indicações óbvias da vida humana. Linhas de terra paralelas no chão, resultado da rota de centenas de caravanas comerciais, cortam uma estrada em sua direção.

Uma cidade.

Não, maior que isso.

Um império.

Uma extensa metrópole de enormes estruturas de pedra, enormes monumentos e amplos mercados, povoada por mais pessoas do que em qualquer outro lugar da terra. Era o centro da tecnologia e poder. As melhores mentes do mundo estudaram em suas universidades; enquanto os cientistas descobriram curas para doenças ainda desconhecidas para regiões menores da terra. O Império ostentava o maior exército do mundo. Milhares e milhares de soldados de infantaria, cavalaria e arqueiros treinados diariamente para a guerra, o poder e a chance de vencer todo e qualquer inimigo.

Era o Império Sonserino, governado por um homem. O rei; o homem mais poderoso do mundo.

O centro da cidade era dominado por seu colossal castelo - o Castelo Negro, como era conhecido por aqueles que o conheciam. Era uma fortaleza imbatível construída inteiramente de pedra de ébano. Ele atingiu uma visão imponente, pairando sobre a terra como um animal gigante. Torres e parapeitos subiam da estrutura maciça como lanças perfurando o céu colorido. Sua porta era uma treliça indesejável de metal puro, mantendo os intrusos indesejados bem afastados de sua entrada. As ameias cercavam as bordas da Fortaleza como os maxilares de uma criatura esperando ansiosamente para agarrar sua presa. Em volta do Castelo Negro, havia dezenas de torres de vigia, cada uma delas alta e sombria, armada com Long Bowmen, para que ninguém se aventurasse por perto.

Este vasto e poderoso Império manteve o mundo em ferro primeiro. Seus reinos vizinhos, Corvinal e Lufa-Lufa, tremeram à sua vista e menção.

O primeiro raio de sol atingiu o pico das montanhas no horizonte sul. Era madrugada. O Império e seu Castelo Negro estavam tão silenciosos quanto a morte. Muitos ainda estavam dormindo.

Havia uma alma, no entanto, que estava longe de dormir.

Sem o conhecimento dos cidadãos adormecidos no castelo, um jovem solitário estava acordado, no fundo das entranhas da fortaleza escura.

O nome desse jovem era James Potter.

Ele já estava acordado há várias horas, lendo registros e lendas antigas da história da Sonserina, à luz de uma única vela. Seus pais e amigos não tinham ideia de que era isso que ele vinha fazendo há quase dois meses.

James tinha um intenso desejo de aprender sobre as origens de seu reino e ficou surpreso ao descobrir que seus tutores não divulgariam nenhuma dessas informações para ele. Assim, fiel à sua natureza teimosa, ele assumiu a responsabilidade de invadir uma seção do castelo em que nunca havia estado. E aqui estava ele, derramando sobre os frágeis pergaminhos amarelos que poucos olhos já tinham visto.

Nos últimos dois meses, James havia descoberto que, antes da Sonserina se tornar um poderoso Império, era um Reino simples, semelhante às outras duas cidades limítrofes. Sonserina foi o primeiro reino a ser estabelecido. Aproximadamente 300 anos depois, Lufa-Lufa foi fundada, seguida pela Corvinal.

Esta noite, novamente, seus olhos examinaram as páginas à sua frente, quase inalando as informações disponíveis. No momento, ele estava lendo sobre as mudanças que a Sonserina sofreu quando se transformou no poder dominante que era hoje.

As mãos de James alcançaram para virar a página e continuar lendo do outro lado.

Em branco.

A página estava em branco.

Ele bufou em decepção. Parecia que esse disco em particular ainda não havia terminado. Ele se recostou com decepção gravada em seu rosto. Ele queria ler mais.

Levantando-se, James juntou o disco à sua frente, amarrou um pedaço fino ou corda em torno dele e deu um nó e o colocou de volta com cuidado na prateleira que o encontrou, na posição exata como antes, para não alertar conselheiros do castelo de sua recente remoção. Mantendo a vela firme, ele examinou as prateleiras à sua frente para pegar sua próxima vítima, quando de repente ele congelou, calafrios dançando de cima a baixo na espinha.

Ouviu o som de uma chave na fechadura. Esse som quase silencioso era ensurdecedor na sala parecida com uma tumba.

Alguém estava entrando!

Silencioso como um rato, James se moveu rapidamente para as prateleiras do quarto escuro, soprando a pequena chama de sua vela. Ele se agachou quando a porta se abriu, agora escondida por fileiras de prateleiras.

Com um riacho ecoando ecoando por toda a moldura, a pesada porta de madeira se abriu, deixando entrar luz. James prendeu a respiração e seu olhar se concentrou nos pergaminhos que estavam ao lado dele. Nunca tendo se aventurado tão profundamente na sala de registros, ele ainda não os havia lido. Seus olhos cor de avelã brilharam com interesse quando ele percebeu que um dos registros não estava bem preso, como se alguém, apressado, tivesse simplesmente colocado na prateleira. Em seu fraco esforço, porém, eles deixaram o pergaminho aberto.

James inclinou a cabeça para ler o que ficou escondido, mas ele rapidamente descobriu que algumas das palavras estavam escondidas, pois o pergaminho estava parcialmente dobrado.

Eu declaro uma maldição nesta hora escura:

O Grifinorio, derrubado e despojado de poder.

Marque minhas palavras, pois ele foi morto,

Nunca mais meu inimigo reinará,

Para que esta espada não seja retomada,

Pelo mesmo sangue; sempre abandonado.

Só acontecerá então,

Quando Sonserina e Grifin ..."

Esse foi todo o pergaminho oferecido nesse ângulo. Mas isso foi suficiente para acender um fogo de curiosidade. Com a respiração suspensa, ele rezou para que quem quer que fosse que entrasse fosse embora rapidamente.

Sua oração foi concedida. Mas quando o intruso saiu da sala de registros, ele fechou a porta e o garoto foi deixado no campo escuro mais uma vez, tornando-o incapaz de ler o pergaminho. Agarrando o disco, ele saiu de trás das prateleiras. O pergaminho foi rapidamente enfiado embaixo da túnica marrom e, furtivamente, ele se arrastou para o quarto, correndo pelos corredores e subindo dezenas de escadas, até que suas coxas estavam queimando pelo esforço.

Ele desejou que seu quarto não estivesse na torre mais alta do castelo. Mas sendo o príncipe herdeiro da Sonserina, ele sabia que era de se esperar.

We, The Kings • drarryDonde viven las historias. Descúbrelo ahora