Capítulo 56°

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Jace Russell.

-Quero me casar.-eu disse novamente.

Seu silêncio me deixava nervoso e, merda, com
minhas palavras atropeladas, eu estragara completamente o momento.

-Casar com você, quer dizer.-
Seus olhos se encheram de lágrimas e ela levou a mão até o rosto, tentando não piscar.

-Você. É. Tão. Idiota.-Fala e eu arregalo os olhos.

Bom, isso foi inesperado. Eu sabia que talvez fosse cedo demais, mas… um idiota? Sério? Cerrei meus olhos.

-Um simples “é cedo demais” seria suficiente, Theresa. Deus. Eu abro meu coração desse jeito e você…-Ela saiu da cama e correu até uma de suas malas, vasculhando lá dentro e tirando uma pequena sacola de tecido azul. Trouxe até mim, com o laço pendurado em seu longo dedo
indicador, e balançou a sacola na frente do meu rosto.
Eu a peço em casamento e ela me entrega um souvenir de Nova York? Aliás, quando ela foi em Nova York?

-Que droga é essa, Theresa?- Pergunto.

-O que você acha, gênio?-Pergunta.

-Não banque a espertinha comigo, Mills. É uma sacola. Até onde eu sei, tem uma barra de cereais aí dentro, ou um absorvente, sei lá.-Falo e ela sorri.

-É um anel, seu tonto. Para você.-
Meu coração estava batendo tão forte e rápido que quase pensei que fosse um ataque.

-Um anel? Para mim?-Ela tirou uma pequena caixa da sacola e me mostrou. Era de platina polida, com uma faixa de titânio no meio.

-Você ia me pedir em casamento?- perguntei, ainda completamente confuso.

-As mulheres fazem isso?-Ela me deu um soco forte no braço.

-Sim, seu machista. E você totalmente roubou o meu momento.-Fala revirando os olhos.

-Então, isso é um “sim”?- perguntei, minha perplexidade aumentando.

-Você vai se casar comigo?-Pergunto.

-Você é quem tem que responder!- ela gritou, porém estava sorrindo.

-Tecnicamente, você não pediu ainda.-Falo e ela mostra o dedo do meio.

-Mas que droga, Jace! Você também não!-Fala sorrindo.

-Você quer casar comigo?-perguntei, rindo.

-Você quer casar comigo?
Com um gemido, peguei a caixinha e a deixei cair no chão. Depois lancei Theresa de costas na cama.

-Você sempre vai ser impossível assim?-Ela assentiu, com olhos arregalados e o lábio preso nos dentes. Merda. Poderíamos
resolver isso mais tarde.

Abaixei, beijei seu pescoço e grunhi quando ela me agarrou.
Ela ajeitou os quadris debaixo de mim até eu sentir que estava bem na sua entrada. Deslizei
para dentro devagar, mesmo que cada músculo e tendão em meu corpo quisesse entrar com
força e descontroladamente. Gemi, tremendo por cima dela, sentindo como se estivesse afundando por dentro.

Movendo meus quadris para frente e para trás, senti seus braços me envolverem e seu rosto
mergulhar em meu pescoço enquanto ela se erguia para acompanhar meus movimentos. Levou
apenas mais dois movimentos para que nos tornássemos mais selvagens e frenéticos.

-Goza pra mim.-sussurrei em sua boca, lambendo, implorando.

Levantei sua perna, prendi
em sua lateral e entrei mais fundo. Meus olhos se fecharam por um momento e senti como se
fosse explodir a qualquer instante.
Ela pressionou o rosto de volta no travesseiro, abriu os lábios para tentar respirar e eu
aproveitei a oportunidade para deslizar minha língua em sua boca.

Ela adorava o
limiar entre dor e prazer, aquele ponto perfeito que descobrimos cedo em nossa relação. Então apertei sua cintura com as pontas dos dedos.

-Assim está bom?-Pergunto. Ela
assentiu novamente e eu acelerei os movimentos, enchendo minha cabeça com seu cheiro.
Lambi sua garganta, seu pescoço, deixei uma marca de mordida em seu ombro.

-Aqui em cima- ela disse, puxando-me de volta para seu rosto.

-Me beija.-Então eu beijei. De novo e de novo, até ela começar a arfar e se contorcer debaixo de mim,
implorando para eu acelerar. Senti sua barriga ficar tensa e então suas pernas me apertaram
ainda mais, a intensidade de seus gritos aumentando em meu ouvido.
Apertando o queixo, tentei não pensar no meu próprio orgasmo, querendo mais intensidade,
mais tempo, querendo sentir ela gozar de novo antes mesmo que eu pensasse em chegar perto
do clímax.

Seus gemidos ficaram mais altos. Theresa gritou e então ofegou e tentou se afastar, mas eu
sabia que ela poderia gozar de novo. Sabia que ela estava sensível, mas podia aguentar mais.

-Não se afaste. Você ainda não terminou. Não está nem perto de terminar. Goza de novo
para mim.-Seus quadris relaxaram em minhas mãos enquanto ela agarrava meus cabelos com mais
força.

Eu a apertei ainda mais, segurando seus quadris e os inclinando com meus movimentos.

-Isso, assim.-Falo e ela geme.

-Vou gozar.-ela disse, arfando.

-Não posso… não posso…-Seus quadris tremeram e eu a agarrei o mais forte que conseguia.

-Me toque… lá.- ela disse, e eu sabia o que queria. Beijei seu pescoço antes de lamber meus dedos e deslizar por suas costas, tocando, pressionado.
Com um grito agudo, ela gozou novamente, os músculos, debaixo de sua pele macia, me
apertando ainda mais. Respirei fundo e deixei meu orgasmo explodir por minhas costas e percorrer todo o meu corpo. Pontos de luz piscavam atrás dos meus olhos fechados. Eu mal
podia ouvir seus gemidos roucos sob o som do sangue latejando em meu ouvido.

-Sim, sim, sim, sim…-ela disse, em delírio, antes de desabar no travesseiro.

Senti como se as paredes tremessem no silêncio que se seguiu. Minha mente sacudia com a
necessidade que eu sentia por ela; era desorientador.

-Sim.- ela ofegou uma última vez.
Permaneci totalmente imóvel enquanto a consciência voltava lentamente aos meus pensamentos.

-Sim?-Pergunto olhando em seus olhos.

Então, com os membros ainda trêmulos e a respiração ofegante, ela me deu um enorme sorriso.

-Sim… Eu também quero me casar com você.-Fala e eu sorrio.

Contínua.

Filhos Da Máfia-Mafia Negra! Where stories live. Discover now