Capítulo 12 - As Questões de Verônica.

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Muitas coisas ainda estavam sem respostas, perguntas que foram deixadas de lado.

O mais estranho de tudo, era como que ninguém questionava o suposto milagre do garoto surdo e com um extremo transtorno de agressividade.

Era como ler um livro confuso.

Quantas coisas novas e sem sentido. Até mesmo o leitor mais assíduo estava se confundido, então imagina o autor.

Mas, calma! Tem muita coisa pra acontecer ainda. Encare isso como um novo começo, afinal era uma outra linha do tempo.

Mas, espera! Não desista ainda ... vamos ir um pouco mais fundo nessa história e quando digo a fundo, eu falo nos detalhes, veja bem ... uma nova profecia se fez e ainda não se cumpriu, ficou bem nítido que dessa vez era exclusivamente sobre o garoto anjo, Dessa vez não houve rodeio e foi bem direto.

Mas, o que Leslie e Arthur tanto escondia para que ninguém se envolvesse nisso e como ela tinha contato com o marido morto?

Lembra das consequências da viagem no tempo? Então, estamos aqui diante de mais uma delas.

Naquela manhã, a brisa fria do fim de ano se aproximava e consigo as roupas de frio já faziam parte do vestuário dos moradores da pequena cidade.

Na casa dos Geller, Jason colocava dinheiro em uma das maletas de couro em seu escritório.

Desviava seus olhos para a foto de seu filho em cima de sua mesa e consentia, entregando logo em seguida a maleta para um dos traficantes que lhe estendia a mão.

Não era atoa que os Geller's fossem tão ricos, o dinheiro sujo, vinha do tráfico no qual o homem rico e empresário, jamais seria o suspeito.

Na prefeitura, Kira, esposa de Jason assinava alguns papéis diante de um dos seus ministros, que ainda estranha a sua atitude.

- Você tem certeza disso, Prefeita Geller? - Questionou o homem, de cabelos brancos e barba grisalha cerrada.

- Absoluta! Eu quero que o lado Oeste seja evacuado. - Respondeu a prefeita.

- Mas e as famílias? - Questionou o ministro.

- Levem para o lado o sul! Não sei! Mas, aquelas casas são de posse do governo e eu as quero. - Rebateu a prefeita.

- Prefeita, entenda ... O lado Oeste depende daquelas casas, afinal ... eles moram lá a décadas. - Esbravejou o ministro.

- Eu não ligo! O que me importa é o crescimento dessa cidade e eu como prefeita, vou priorizar a vinda da fábrica automotiva para aquele setor e os moradores? que encontrem o novo local. - Esbravejou Kira.

- Mas, Prefeita ... - Disse o ministro até ser interrompido.

- Sem, mas! Leve a ordem e dêem o prazo de um mês para a evacuação. - Rebateu Kira Geller, levantando de sua mesa e respirando fundo, se retirando de sua sala, sem ao menos escutar o que o ministro tinha a lhe dizer.

Era o plano perfeito para os Geller's, evacuar o lado Oeste, maquiando o tráfico de drogas com a vinda de uma nova fábrica. Como eu disse, quem acreditaria que grandes empresários engravatados seriam o chef por trás de tudo isso?

No lado Oeste, ainda naquela manhã. Verônica dormia nos braços de Jack, que acordava com os raios de luz que passavam por sua janela e iluminava o seu rosto.

Verônica que deitava sobre o seu peito, passou sua mão por ele e se mexeu, enquanto o garoto ainda com voz sonolenta lhe dava bom dia.

- Bom dia!
- Bom dia ...

OSC - PERDIDO NO TEMPO//Where stories live. Discover now