Capítulo 15 - QUINZE DIAS

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Zeck lançou-se de imediato no mar para salvá-la. Kathelly boiava na superfície, quando ele a avistou. Segurou ela firme e levou nadado até a praia, com delicadeza pegou ela no colo foi para um local seco.

— Kathelly, você está bem? — Seu corpo tremia, estava com a respiração ofegante.

— Sim.

Avia um hematoma em volta do pescoço.

— Que susto você me deu. Você e sonambula?

— Acho que sim. Quer dizer, a alguns dias venho tendo sonhos estranhos.

— Nossa me assustou de verdade. Isso e perigoso, se não tivesse água em baixo. Nem quero imaginar. Tem que procura algum médico especialista — afastou o cabelo do rosto dela, analisando a marca no pescoço. — Deve ter machucado na queda. Doe?

— Não. Desculpa, escorreguei — disse ela lentamente, estava catatônica. Sentada com as mãos segurando os joelhos. Seu pescoço doía pouco, sabia que tinha a ver com o sonho, não tinha se machucado no mar.

— O pessoal costuma pula do deleite do amor, porém acordados — ele cutuca ela com o cotovelo tentado anima-la. Ela não esboça reação. — Acho que foi inconveniente uma piada numa hora dessa. Foi mal.

— O problema não e você. Tiver um sonho tão real e horrível, isso não sai da minha cabeça. Obrigado por me salvar.

— Vamos, precisamos trocar essas roupas ensopadas.

— Espera um pouco, o sol está quentinho — Kathelly se aconchegou juto a ele, envolvendo seu braço em se pescoços. Sentia a areia quente nos pés descalços.

Os dois não comentarão sobre o acidente com ninguém. Nem mesmo com Jeeny, que intrigada não tirava da cabeça que aquela gigantesca marca roxa no pescoço da amiga, era um chupão. Chegou até briga com Zeck pela indecência, por ter feito aquilo. Só acreditou depois que Kathelly afirmou que era apenas uma alergia, que costuma ter.

A noite seguinte Kathelly passou próximo à fogueira lendo um bom livro para Zeck, que escutava atento e dizia comentários indevidos, que sempre a fazia rir. Para não arrisca perambula durante noite, resolveu dormiu em sua barraca segura e fechada.

O resto do final de semana foi divertido e descontraído. Kathelly, surpreendeu suas expectativas por dias tão agradáveis e reconfortantes. Era manhã de domingo, o dia que todos se arrumavam para ir embora. Estava determinada em assumi uma relação seria com Zeck, e aplica logo um beijo. Só não sabia como ou quando. Teve várias oportunidades esse final de semana, agora todo mundo estava agitado, arrumando bagagem e fazendo a limpeza do local. Inclusive ela. Sentia-se desintoxicada da magia do espelho, depois daquela visão não aconteceu, mas nada.

Esse final de semana foi bom para ela pensa sobre o que era aquele espelho. Indecisa, sobre não querê entrar mas no artefato. Não precisa daquela magia, desconhecida e sombria, agora ela tinha Zeck da sua realidade real. Sofreria para esquece Z, que a acolheu no momento de sofrimento, e reconfortou com seus planos maldosos e inteligentes. Que não julgou quando descobriu seu segredo magico. Com certeza isso amachucaria muito, já sentia vontade de chora, mas seria necessário esquece-lo. Como Zeck disse tudo tem um preço.

Quando voltavam para casa, todos estavam exaustos. Zeck ligou o rádio que tocava boas músicas. Jeeny contava das suas aventuras amorosas, de como os homens podem se incrivelmente atraente e canalhas, ao mesmo tempo. Kathelly com a cabeça no vidro se distraía com as faixas amarelas e as tartarugas da pista. Não conseguia tirar da cabeça o sofrimento de Andrômeda, como conseguiu suportar tudo aquilo. Jeeny continuava falando, sobre um garoto que ficou com ela e com uma tal de Aline. Depois descobriu que ele queria ficar com às duas ao mesmo tempo.

ESTRANHO MUNDO DE KATHELLY ANDRÔMEDA (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now