Capítulo 19 - MANCINI

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Kathelly conhecia muito bem sua mãe, sabia quando mentia sempre gaguejava no final da frase. Mesmo assim, sabia que era completamente possível que seu pai tenha quebrado o espelho. O que fez o desespero possuir sua alma, insistindo na conversa para descobri a verdade.

— Mentira, o pai jamais faria isso — disse ela — mãe onde está o espelho? — Estava nervosa.

— Filha volta para casa — Looyze chorava. — O maldito espelho, está aqui em casa.

— Para de mentira, passei em casa quando fugi.

— Seu pai trouxe de voltar. Está aqui! E verdade.

— Ele trouxe da onde o espelho?

Looyze negou-se a falar.

— Do leilão — finalmente respondeu Looyze.

— Vocês venderam o espelho? — Ela fala histérica. — Responde? Fale a verdade se não a senhora nuca mais vai me ver.

Kathelly ficou péssima por falar assim com sua mãe, mas não tinha outra escolha precisava acha o artefato.

— Vendemos em um leilão, conseguimos muito dinheiro. Kathy por favor não entendo essa obsessão por essa coisa.

— Prometo te explica tudo, quando estiver em casa. Em qual leilão vocês colocaram?

— Um leilão do governo de peças históricas — Looyze suspirou fundo no celular — Não tem como recuperar, já foi vendido, recebemos o dinheiro e foi enviado ao colecionador.

— Obrigada mãe, prometo que em breve retorno para casa de um beijão no pai por mim, avisa que estou bem. Amor vocês, tchau beijos.

Como ela queria dar um abraço forte na sua mãe. Se sentia tão culpada por faze seus pais passarem por todo esse sofrimento. Mesmo eles sendo dessa dimensão sabia que eram reais, assim como Z.

— Vou aguardar — Looyze parecia mais calma e convencida que a filha estava bem e que retornaria logo para casa. — Te amor mil vezes.

Kathelly desligou, sentido um aperto no coração. Z a fritava com seus grandes olhos, aguardado uma resposta.

— E então? — Disse ele, quebrando o silêncio da garota que segurava o celular no peito segurando um bico de choro.

— Foi vendido em um leilão do governo, precisamos acha o comprado. — Disse levantado do sofá.

— Vou pesquisa pelo notebook, você procura pelo celular. Devem existir vários desses leilões — Z disse empolgado indo buscar o aparelho. — Quanto antes começamos melhor.

Fazia duas horas que eles não obtinham resultado nas pesquisas. Kathelly caçada cochilava deitada no sofá com o celular na mão, logo acordou com o grito de Z do escritório.

— Conseguir, achei! Amor consegui — ele vinha na direção dela, carregando o notebook.

— Quem comprou? — Disse bocejando, passou a mão no cabelo bagunçado. Parte do seu rosto marcado pelo tecido do sofá.

— Você dormiu — Z riu da cara de cansada dela.

— Foi mal, um dia longo.

— O nome dele e Bernard Duart um colecionado francês, comprou o espelho por quatro centos e trinta mil — Z lia no site do leilão.

Kathelly ficou estupefata, não sabia que o artefato valia tanto. Como faria para recupera.

— O que vou fazer? E muito dinheiro.

— Aqui tem o e-mail e número de telefone dele. Ligamos e falamos que foi um mal-entendido que vamos devolver o dinheiro. — Z fala tentando ameniza a situação desesperadora. — Depois ligamos para seus pais e pedimos para devolver o dinheiro.

ESTRANHO MUNDO DE KATHELLY ANDRÔMEDA (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now