Capítulo 23 - O ÚLTIMO RITO

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— Por que fez isso? Sua maldita — disse Kathelly, avançando em Emma feroz.

Sr. Bernard Duart, segurou a garota enfurecida pedido para se acalmar. Kathelly, ardeu em ódio vendo o vidro do espelho todo trincado, pela pancada que a mulher bateu com o martelo. Sua esperança de voltar para seu mundo acabou.

— Acalma-se filha — Emma disse soltando a ferramenta no chão, estendeu às duas para frentes. — Posso te explicar, mantenha a calma.

— Não me chame de filha miserável. Olha o que você fez sua egoísta.

Z, seguro a amada com carinho para que se acalma. Ele se sentiu tão frustrado quanto ela, preferia acredita que a mulher tivesse uma explicação lógica para tal ato de covardia.

— Acalma amor — disse Z.

— Kathelly! Você acha mesmo que uma pancada no vidro do espelho de Andrômeda, acabaria com o feitiço de magia milenar? — Emma falou alto e imponente. — Pensa mesmo que ninguém tentou isso antes?

— Não sei — Ela respondeu ainda com raiva. — Como poderia saber.

— Então velha se aproxime e olhe de perto?

Kathelly, se aproximou e averiguou de perto o vidro trincado se regenerando lentamente. Com a mão na boca fitou, Z, que chegou perto observando o fato milagroso.

— Uau, incrível — disse ele, pasmo.

— Está se consertado. Inacreditável — Ela focou a mulher ao lado com um discreto sorriso de canto.

Emma sorriu com a cara de surpresa do casal.

— Em vinte e quatro horas o espelho estará intacto de novo. Pronto para ser utilizado.

— Era só ter avisado antes, maluca.

— E você deixaria? — Duart.

— Não — Kathelly, sorri aliviada. — Como podemos acabar com a magia do espelho?

— Não tem como. A não ser se encontramos a feiticeira que fez o feitiço, para desfazer — Emma afirma — o que seria impossível. Ou — não completou a frase.

— Ou o que? — Kathelly, curiosa — pode falar.

— Ou você não ter filhos. Assim o círculo seria quebrado libertando nossa família da magia — Ela fica triste pela garota que deveria ter muitos sonhos para o futuro. Entendia que era um valor muito caro para, Kathelly, pagar. — Isso só você pode decidir.

Kayhelly, ficou com olha distante não soube o que responde precisaria de um tempo para pensa sobre o assunto. Pelo jeito não teria outra escolha a ser tomada. Cansada de tanta decepção. Isso a quebrou por dentro. Z, não ousou dizer nada por sabe o quanto difícil seria aquela escolha de não ter uma prole do seu próprio sangue.

— São ideias para ser decididas com o tempo. Julgo que agora não tem muito o que fazer a não se espera o maldito espelho se consertar — disse Duart, quebrando o silêncio da sala. — Acho melhor vocês se hospedarem aqui até amanhã temos muitas suítes sobrando?

— Ótimo — disse Z, olhando para fora a noite chegar. — Que você acha Cat?

— Por mim tudo bem. Vamos ter tempo para decidimos o que fazer amanhã.

Após o jantar que foi servido uma deliciosa sopa de cebola gratinada, seguida por várias sobremesas gourmet. O casal se empanturrou, pois, seria difícil resistir a uma mesa tão farta. Havia dias que eles não, comiam algo sustentável.

ESTRANHO MUNDO DE KATHELLY ANDRÔMEDA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora