Capítulo 6

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Oii, amores. Quero desejar um Feliz Natal a vocês e sua família. Boas festas!

No dia seguinte, já na faculdade, durante o intervalo, converso com o Josh, que me conta as novidades sobre seu mais novo contrato publicitário.

— Tenho certeza que ficará perfeito. — Digo. — Mudando um pouco de assunto, que tal assistirmos essa última aula e sairmos para algum lugar?! — Proponho.

— Bom. — Pensa um pouco. — Escutar sobre a vida do professor por mais tempo que a matéria não parece muito importante. — Sorri. — Aceito. Onde seria? — Dou de ombros e pego sua mão, o levando em direção ao estacionamento. — Não vamos com o Nic? — Pergunto.

— Já não disse que não quero aquele troglodita atrás de mim?! — Reviro os olhos.

— Isso não vai lhe trazer problemas com seu pai, Sarah? Da última vez que conversamos, iria naquele evento para amansar o coração dele e conseguir seus cartões de volta.

— Sim. — Paro e o olho. — Esse plano não funcionou, como sabe. Anda logo. — Continuo o puxando pela mão, até seu carro. — Saia pela rua de trás, assim ele não nos verá.

— Vai deixá-lo plantado na entrada?! Você é má, Sarah. — Brinca.

— Quero que fique louco buscando por mim.

(...)

— Shopping?! Sério, Josh? — Cruzo os braços. — Adorarei fazer compras. — Ironizo.

— Sei que não anda sendo seu passeio favorito, mas hoje é por minha conta, porém não exagere. Não tenho poder para patrocinar Sarah Bittencourt.

Rio da sua forma de falar e lhe dou um tapa no ombro.

Começamos a passear pelas lojas e acabei aceitando um vestido de presente, mas é porque temos planos para mais tarde. Depois fomos ao salão e por fim, estamos em uma pequena balada Vip, mais selecionada.

Eu, com um drinque na mão, danço com um rapaz, que mal prestei atenção quando disse seu nome. Aproveitamos a música animada, até que preciso repor minha bebida.

— Já volto. — Lhe dou um selinho e vou para o bar. — Mais um, por favor. — Peço ao barmen.

— Honey. — Meu amigo para ao meu lado. — Não abusa da bebida. Se chegar bêbada em casa, seu pai vai pirar.

— Ele mal para em casa. — Respondo.

— Sarah. — Me olha, sério. — Estou falando sério.

— Pode deixar. — Ergo as mãos. — Não passarei dos limites permitidos. — Rio.

— Pelo visto, já tomou algumas doses, não é?! — Comenta.

O que posso fazer se isso me ajuda a relaxar?!

Retorno para a pista e danço até a hora de irmos, beirando a madrugada. Josh me trouxe até o portão e quando entrei em casa, alguns funcionários se ofereceram a me ajudar, já que estava andando um pouco cambaleante, mas não bebi tanto assim, eu acho. De qualquer forma, recuso e vou sozinha para o meu quarto. Apenas uma pequena luz ambiente, que fica sobre minha cama, traz um pouco de claridade. Jogo minha bolsa na poltrona e....

— Aproveitou a noite?

No susto, dou um pulo e coloco a mão no peito, olhando em direção a escrivaninha. Ele acende o abajur e posso ver seus olhos azuis.

— Está doido?! — Resmungo. — Fica aí no escuro como uma assombração.

Levantando, se aproxima devagar e para a minha frente.

MEU SEGURANÇAWo Geschichten leben. Entdecke jetzt