Capítulo 16

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Ainda em choque, sem acreditar no que vejo, saio da rede social e ligo para ele... Caixa postal... Não, isso não pode ser verdade. Meu pai não é um criminoso.

Saio correndo do quarto, quase perdendo o equilíbrio pelas escadas. A casa está em total silêncio.

— Nancy... — Grito. — Nicholas.... — Cadê esse segurança? Ele não está sempre por perto? — Taylor, Eduardo, Sebasti...— Antes que eu termine, Nancy entra assustada.

— O que é isso, Sarah? — Pergunta se aproximando. — Por que essa gritaria? O que está acontecendo?

— Meu pai foi preso. — Começo a sentir meu coração acelerar. — Quer dizer, acho que foi. Onde está todo mundo?

— Meu Deus! — Coloca a mão na boca. — O Senhor Franco... — Fica perplexa. — Não sei. O Eduardo foi acompanhá-lo na viagem.

Decido verificar fora de casa e nem sinal deles. Até o Nicholas desapareceu. Algo realmente está acontecendo. Apenas os seguranças do portão estão a postos. Faço menção de entrar, mas a chegada de um carro me faz parar. O luxuoso veículo preto é autorizado a passar e me surpreendo ao ver quem é.

— Christian. — Digo, assim que para a minha frente e desce.

— Sarah. — Vem me abraçar. — Soube agora sobre seu pai. Sinto muito, minha querida.

— Então, é verdade?! — Me afasto para olhá-lo.

— Não sabia? — Segura minhas mãos. — Infelizmente, o Senhor Franco já está na sede da polícia sendo submetido a interrogatório.

— Chris, meu pai fez aquilo? — Pergunto, com medo da sua resposta.

Ele acaricia meu rosto, me analisando preocupado.

— Vamos entrar para conversamos melhor. — Me guia para dentro. — Nancy. — A cumprimenta, que está no sofá, apertando as mãos, nervosa.

— Senhor Christian. — Responde, se levantando. — Sabe o que está acontecendo com o patrão?

— O Franco está em uma situação muito complicada, mas tenho certeza que tudo se resolverá. Vou levar a Sarah para o quarto. — Me guia pelas escadas e enquanto andamos penso em toda essa história. É possível que esteja envolvido em todas acusações? Por mais que seja um homem ambicioso, não quero acreditar que tenha chegado a esse ponto, ainda mais quando me cobra tanto por comportamento. — Quer que eu prepare um banho quente? — Sugere, me trazendo de volta a realidade.

— Não. Quero saber mais sobre tudo isso. Posso ver meu pai? — Pergunto.

— Ainda não, querida. As visitas só poderão ser liberadas depois. Vem cá. — Me puxa, fazendo eu deitar a cabeça em seu ombro. — Não queria que passasse todo esse estresse.

— Parece que tudo está dando errado na minha vida. Estou perdida. Minha carreira está derrotada e agora meu pai está preso. Parece que jogaram uma praga nos Bittencourt.

— Não diga isso. — Beija minha testa.

— Com licença.

Uma voz forte ressoa pelo quarto, nos assustando. Viramos para a entrada, vendo o Nicholas com uma expressão fechada.

— Estamos ocupados. — Christian responde. — Nos deixe a sós.

O segurança não dá nenhum passo, ignorando totalmente o homem ao meu lado.

— Preciso falar com a senhorita.

— Qual a parte que mandei nos deixar a sós não entendeu? — O juiz dá um passo à frente, o encarando.

MEU SEGURANÇAWhere stories live. Discover now