♡ Capítulo 2- Thomas ♡

2.1K 306 1.4K
                                    

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Charlotte continuou vagando sem uma direção específica pelo amplo corredor, até que este finalmente acabou revelando uma cozinha aparentemente vazia, de tamanho médio, com uma mesa de madeira redonda enfeitada com uma linda toalha branca com giras...

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Charlotte continuou vagando sem uma direção específica pelo amplo corredor, até que este finalmente acabou revelando uma cozinha aparentemente vazia, de tamanho médio, com uma mesa de madeira redonda enfeitada com uma linda toalha branca com girassóis de todos os tamanhos, além de ser equipada com todos os eletrodomésticos essenciais para qualquer performance culinária, e só de pensar nessas refeições seu estômago começou a rugir histericamente implorando por comida, assim uma vez decidida abriu a pequena geladeira, não havia uma grande variedade de alimentos, apenas algumas saladas, uma torta de maçã e uma quantidade absurda de algum tipo de carne, que com certeza não pareciam ser de qualquer animal do qual lembrava-se, porém a fome era grande, assim optou pela torta, a qual exalava um cheiro extremamente tentador.

Logo após dar algumas bocadas, ouviu o som inconfundível de passos pesados vindo em sua direção, sem escolha, rapidamente saiu da cadeira e escondeu-se embaixo da mesa, batendo-se mentalmente por ter deixado o doce em cima desta, agora sim, sem duvidas era o seu fim. Observou umas enormes botinas entrarem no recinto e irem até a mesa pegando o que seria a torta e a colocando de volta na geladeira, seguia com os olhos os sapatos com eminente interesse e expectativa quando percebeu que este estava prestes a sair. Com um alívio sub humano, mal percebeu quando soltou um suspiro. Infelizmente sua alegria durou pouco pois quase imediatamente sentiu um intenso olhar em seu esconderijo, a escolha mais óbvia, a mesa.

Com a respiração ofegante foi chegando o mais longe possível que seu espaço limitado oferecia e com medo observou a toalha sendo subida, revelando a estranha máscara do assasino. Com terror, Charlotte saiu pela parte de trás da mesa correndo a toda a velocidade, pronta para entrar naquele quarto, o trancar e tentar pensar em uma forma de fugir, quando sentiu uma enorme mão a envolver pela cintura, a puxando para cima, agora fazendo com que ficasse cara a cara com o misterioso homem que a encarava com ferocidade, em um misto de admiração e curiosidade, e o mais estranho começou nesse momento, quando simplesmente desligou seus pensamentos e encarou-o de volta do mesmo jeito. O mascarado a envolveu em um tipo de abraço enquanto a levava para aquele quarto em que havia acordado mais cedo.

Os dois sentaram-se e assim uma atmosfera constrangedora envolveu-os, para logo ser quebrada com a volta da consciência de Lotty junto com suas perguntas incessantes a cerca de seus pais e seu provável destino, para ser surpreendida apenas por pequenos resmungos, provavelmente esse homem não consegue falar, pensou com raiva e desapontamento. O enorme homem levantou-se até o criado mudo abrindo a primeira gaveta, revelando um bloco de notas e uma caneta, sentou-se novamente e começou a rabiscar distraidamente. Erguendo-se o máximo possível, Char consegue finalmente olhar o bloco, descobrindo assim a palavra thomas, e em seu redor algumas letras mal acabadas, as quais pareciam serem esboços desse nome.

Esse é o seu nome? Este apenas assentiu enquanto lhe perguntava o mesmo através de seu bloco, sem tanto medo o respondeu, para assim mudar de assunto repentinamente. Incapaz de tirar essa indagação da cabeça, perguntou onde seus pais estavam e se haviam mesmo a abandonado e a resposta não poderia ser pior, queria que tivesse sido um pesadelo, mas este apenas lhe confirmou a realidade, haviam fugido sem ao menos olhar para trás. Após alguns minutos conversando, Thomas perguntou se ela não gostaria de conhecer o seu trabalho e intrigada como sempre, Charlotte aceitou sem hesitar.

Ele a pegou pelo braço de um modo um tanto bruto e a levou escada a baixo revelando o andar inferior da casa e em um canto do lado esquerdo, havia um local que parecia-se com um porão, constituído de instrumentos que seriam vistos apenas em um açougue, uma mesa de metal, e aparelhos usados para cortar carnes. Mais a cima as lágrimas rapidamente chegaram, nos ganchos estavam o que pareciam ser os restos mortais de vários seres humanos, era simplesmente inconfundível.

Confuso Tomy a encarou em dúvida, por que estaria triste? Todos não tinham que se alimentar? O que há de errado com a carne? Hesitante, a envolveu em seus braços tentando assim confortar a pobre mulher que estava aos prantos. Assustada ela deu alguns passou para trás tentando fugir, estava perdida o que iria fazer agora? Mal havia completado 18 anos, não tinha condições de viver sozinha e seus pais, seus heróis, seus protetores ? Como seguiria em frente sem eles? Agora estava presa nessa casa pela covardia de seus entes queridos.

Antes mesmo do homem conseguir a impedir, novamente correu em uma velocidade absurda, finalmente alcançando o quarto, trancou a porta de sua habitação por assim dizer, subiu na cama e abraçando os joelhos começou a despejar toda a sua dor enquanto tentava colocar seus pensamentos em ordem.

Já Thomas estava confuso e com uma certa raiva. Por que ela agia assim? Só queria agradá-la, não é como se aqueles sacos de carne fossem importantes para ela né? Além disso não era justo, havia anos que aquela cidade havia se tornado deserta, todos mudaram-se para outros lugares e se reestabeleceram, já a sua família não conseguiu ter a mesma sorte, não possuíam dinheiro suficiente ou condições emocionais para mudarem, por isso quando conseguia algum tipo de carne, independente do que fosse dava a seus similares, e estes, não consideravam errado, consideravam o seu modo de sobrevivência.

Dias passaram-se e cada vez mais sentia uma emoção desconcertante, uma culpa? Ora essa nunca sentira aquilo antes e uma jovem fêmea o estava provocando tamanha dor? Todos os dias desde o ocorrido colocava uma refeição em frente a porta, esperando que assim ela se alimentasse e estivesse ao menos confortável, mesmo que aquilo não o consolasse muito. Por um lado queria a abraçar e ter como fazer a dor dela sumir e ao mesmo tempo sentia um mal sabor na boca, já que de certo modo ela poderia ser mais grata por ainda estar viva.
Muitas não possuíram a mesma sorte e tais pensamentos lhe causaram um misto de sentimentos conflitantes.

Entretanto a magoara e queria compensa-lá de alguma forma, talvez assim seu pobre coração se aquietasse e conseguisse finalmente se livrar daquela sensação horrível, e talvez mudar ao mesmo tempo a sua outra linha de pensamentos. Quem diria, o impetuoso Thomas Hewitt havia sido de alguma maneira fisgado por uma jovem que ao menos conhecia, mas  é como dizem: demora alguns segundos para conhecer uma pessoa especial, alguns minutos para apaixonar-se e uma vida inteira para tentar esquecê-la.

 Quem diria, o impetuoso Thomas Hewitt havia sido de alguma maneira fisgado por uma jovem que ao menos conhecia, mas  é como dizem: demora alguns segundos para conhecer uma pessoa especial, alguns minutos para apaixonar-se e uma vida inteira para ...

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
I just love him - ( leatherface fanfic )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora