♡ Capítulo 5- "Mais um dia normal" ♡

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O sol, levantava-se novamente, anunciando mais um amanhecer no Texas

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O sol, levantava-se novamente, anunciando mais um amanhecer no Texas. Enquanto isso Thomas levantava-se como sempre preguiçosamente, aprontando-se para mais um dia exaustivo. Distraído enquanto calçava as botinas, olhou para o seu lado, Charlotte ainda permanecia dormindo pesadamente, os únicos sons provenientes desta, eram os de sua respiração suave, e de vez enquanto algumas palavras incoerentes ou resmungos, os quais pronunciava em seu provável sonho.

Suspirou ao mesmo tempo em que fechava os olhos por alguns instantes, enquanto agradecia mentalmente por poder acordar mais uma vez ao lado da mulher mais encantadora do mundo todo, em suas próprias palavras. Terminou de vestir-se com sua roupa habitual: uma calça jeans surrada pelo uso constante, uma camiseta verde musgo e o seu avental, o qual sempre usava, no caso de precisar "procurar por uma refeição". Olhou uma última vez com ternura para a bela dama em sua cama para assim começar uma caminhada para fora da habitação. Lentamente desceu a íngreme escada, a qual ligava a parte inferior da casa aos quartos, chegando após alguns pequenos passos na bela cozinha, como em todas as amanhãs, para poder fazer o desjejum e claro, cumprimentar sua adorada mãe.

Ao passar pela porta da cozinha, ficou surpreso em encontrar duas pessoas amarradas perto dos pés da mesa. Os indivíduos pareciam pertencer a casa dos 30 anos, o homem que jazia a sua esquerda, possuía olhos claros, de uma coloração azul turquesa, com cabelos castanhos. Já a pessoa que estava a sua direita, parecia-se bastante ao outro. O que os diferenciava era apenas um aspecto: este, possuía os olhos de um tom de verde esmeralda, porém apenas de se observar, percebia-se que ambos eram parentes, provavelmente irmãos, pela notável semelhança.

Não sabia-se qual era o mais assustado, por mais que tentassem esconde-lo, Thomas conhecia aquele tipo de olhar, na verdade percebia claramente que seus olhos apenas refletiam puro terror, pensando em seu trágico destino. De mãos dadas, os dois homens permaneciam amarrados em correntes firmemente presas ao frio chão de madeira rústica.

Após sua análise detalhada sobre a presa, levantou os olhos para seus parentes. Luda mae como sempre, estava focada em suas panelas, provavelmente preparando tudo para o almoço. Tio Monty e Charlie permaneciam sentados à mesa lendo o jornal enquanto comiam os resquícios do que seriam algumas torradas com geleia de morango. Uma cena bastante perturbadora para qualquer ser vivo que não fossem a família Hewitt, ja que para estes era apenas mais um dia costumeiro. Enquanto isso, Lotty começava a despertar de seu sono, havia tido um sonho extremamente estranho. Sonhara que estava em um lindo campo verde, com um céu límpido de uma cor azul cristalina, cheia de nuvens enquanto admirada voava pelos arranha-céus da cidade.

No entanto após algum tempo voando livremente, o cenário mudou abruptamente, de um momento via-se em meio às nuvens e em outro, observava perplexa seu frágil corpo despencando dos céus, rumo a uma rua completamente movimentada, algo insano já que a apenas alguns minutos tudo parecia deserto, quando acordou em um pulo, com o suor escorrendo de sua face.

Meio assustada sacudiu a cabeça e começou a buscar com os olhos pelo grande homem. Olhou para sua esquerda, e para sua surpresa Tommy não encontrava-se mais ao seu lado. Normalmente este sempre a esperava acordar para desejar um bom dia, algo que normalmente era demonstrado com um lindo sorriso e um pequeno abraço, porém hoje algo de fato incomum aconteceu, talvez tivesse tipo um imprevisto e por isso teve de ir imediatamente, ou então apenas não queria acorda-la. Satisfeita com suas observações e mais calma, levantou-se da cama, rumo ao banheiro para poder iniciar sua rotina matinal.

Após tudo feito saiu do banheiro com seus belos cabelos de uma tonalidade castanha úmidos, escorrendo pelas costas de um vestido de uma coloração azul anil com alguns pequenos arranjos de flores o enfeitando. Na verdade, todas suas peças de roupas possuíam algum tipo de flor, já que a progenitora reforçava a ideia de que este tipo de estampa é essencial por representar sua feminilidade e delicadeza.

Ansiosa para encontrar-se com a família, saiu rapidamente do quarto, descendo a escada de dois em dois degraus. Ao entrar na cozinha não percebeu nada necessariamente estranho, todos estavam como sempre, a matriarca preparando seus deliciosos pratos, os mais velhos conversando, (bom, na verdade dava-se para concordar que mais pareciam estar discutindo do que tendo uma simples conversa) e Thomas apenas permanecia sentado na cadeira olhando para o chão, até ouvir os delicados passos, os quais o fizeram levantar os olhos quase que imediatamente para observá-la, dando um leve e tímido sorriso, o qual foi prontamente retribuído.

Sem suspeitar de nada puxou a cadeira e foi sentar-se a mesa, quando para seu desespero e terror, alguma coisa agarrou firmemente sua perna debaixo da mesa, assustada anunciou a nova descoberta com a voz receosa, ao que todos ficaram nervosos e responderam, com exceção de Tommy que só poderia ser sua imaginação, mesmo assim curiosa do jeito que era e com um leve medo do que iria encontrar puxou a toalha florida vagarosamente, para logo sentir seu queixo cair, embaixo da mesa encontravam-se dois homens fortemente amarrados, presos ao chão.

Assustada, olhou para o que havia sido sua família ao longo do tempo em que esteve alojada ali, em especial para o ser mascarado, o qual considerava algo a mais do que sua família, com um grande desapontamento, o que este infelizmente notou. Possuía noção do que estes se alimentavam, porém foi um choque ver duas pessoas vivas em seus pés, implorando com os olhos pelas suas vidas, era completamente insano.

Como é irônico, não? Tudo acabou mesmo desse jeito? O que aconteceria com sua relação desde esse ponto? Começou a pensar incessantemente a jovem moça. Sem ao menos pensar direito em suas ações levantou-se do chão, já que havia caído pelo susto da revelação e olhando uma última vez para trás saiu correndo a toda velocidade.

O único som naquele momento foi o da porta da frente, a qual foi fechada em um firme estrondo e assim, nossa protagonista partiu sua correria até um local o qual nunca até o momento se atrevera antes a chegar perto ou até mesmo observar, uma floresta isolada a qual desafiava a realidade, já que tratava-se de um pinheiral em meio ao Texas, só de olhá-la Char sentia um arrepio passar por todo seu corpo, bem em sua frente majestosamente erguiam-se um horizonte de pinheiros, tão densos que se você olhasse bem, perceberia a escuridão que cercava o vasto caminho de árvores.

Sem escolhas e começando a ouvir os passos apressados da estranha família canibal, a pequena mulher partiu sem pensar duas vezes em meio a essa enorme floresta nessa tarde ensolarada em Dallas. O que era para ser mais um dia normal, tornou-se o que viria a ser a angústia de dois corações apaixonados.

 O que era para ser mais um dia normal, tornou-se o que viria a ser a angústia de dois corações apaixonados

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