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Tristan

Lucille, Carol e eu chegamos no hospital em poucos minutos, mas a espera até alguém vir dar alguma notícias foi estressante, demorou duas horas e então um médico se aproximou.

- São os acompanhantes da Eevy?. - ele pergunta com intimidade.

- Somos. - respondo enciúmado.

- Sou um amigo dela, gostaria que vocês me acompanhasse por favor. - ele pede e vamos com ele até o quarto onde minha companheira está. - Ela bateu a cabeça, mas vai ficar bem e provavelmente vai acordar amanhã. - fico um pouco mais tranquilo.

Vou até Eevy e acaricio seu rosto, só assim para poder toca-la.

- Chamei vocês aqui por outro motivo, o acidente não fez nada de grave, mas achamos algo alarmante. - ele diz se aproximando da cama. - Faça com que ela fique sentada por favor. - ele me pede.

Coloco Eevy sentada e ele abre a camisola dela, revelando suas costas machucadas na altura da coluna.

Coloco Eevy sentada e ele abre a camisola dela, revelando suas costas machucadas na altura da coluna

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- O que é isso?. - pergunto assustado.

- São machucados por fazer abdominais demais, ela provavelmente se exercita até a exaustão e como ela é diabética isso causa mais problemas, já atendi Eevy dezenas de vezes, hipoglicemia, hiperglicemia... Ela não pode continuar como está, sei como Eevy leva a vida, ela trabalha demais, não se alimenta corretamente e faz exercícios demais, ela vai acabar morrendo. - O médico diz um pouco irritado.

- Não vou deixar isso acontecer. - digo.

- Doutor Veiga compareça à emergência, Doutor Veiga compareça à emergência. - uma voz diz no alto falante.

- Sou eu, tenho que ir. - o médico sai e ficamos com Eevy.

Eevy

Acordo me sentindo dolorida, mas isso sempre acontece mesmo, olho para o lado e vejo o quarto de hospital, ai me lembro do acidente, acho que bati contra uma árvore, saio dos meus pensamentos com Tristan entrando no quarto com Ruy, Luce e Carol.

- Como se sente?. - Ruy me pergunta.

- Qual o estado dele?. - pergunto tentando me levantar, mas Tristan me impede.

- Eu sinto muito Eevy. - Ruy responde. - Não pudemos fazer nada por ele. - fecho os olhos com força, foi culpa minha.

Merda.

- A culpa foi minha, devia ter atendido seu pedido. - Ruy diz tocando minha mão.

- Não, a culpa foi minha e farei com que toda a responsabilidade caia sobre mim. - digo firme - Eu gostaria de ficar sozinha por favor. - digo virando o rosto para não olhar para nenhum dos quatro.

Escuto a porta fechar e me viro sozinha no quarto, que droga, minha culpa.

- Passageiros de um acidente entre um ônibus e um caminhão chegando em cinco minutos, todos os médicos e enfermeiros disponíveis, vão para emergência. - A mensagem sai do alto  falante.

Poistetaan (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora