Plano Imperfeito

Capítulo dezessete

Bucky havia acabado de deixar Rachel na escola e estava esperando na calçada de seu prédio, Natasha e Steve chegarem para poderem ir até a delegacia e retirarem Wanda de lá. Steve e ele passaram a noite quase em claro indo atrás das imagens, mas as conseguiram. Mostrava claramente o policial a assediando e ainda desferindo um tapa em seu rosto, a situação só se agravava ao terem em conta que Wanda não estava sóbria. Bucky não conseguia expressar o quanto ficara com raiva ao ver tais coisas, estava se segurando para não sair quebrando tudo que visse pela frente. Já Natasha, não fingiu autocontrole nenhum e não se importou em quebrar alguns copos.

— Entra no carro, vadia. Vamos tirar a Wanda da cadeia – Natasha abaixou o vidro do carro, assim que encostou o carro perto do amigo.

— Eu vou de moto – respondeu, subindo na mesma. Teria que voltar para casa depois, ainda e certamente Natasha não teria paciência para isso.

Ao chegarem lá, não foi muito difícil para eles considerarem as evidências do caso, em menos de uma hora, eles a deram como inocente e deixaram claro que ela estaria livre para processa-los se quiser. Ambos policias foram presos na hora.

Bucky e Steve sorriram satisfeitos por isso e Natasha também, levemente triste por não ter chegado a usar seus métodos. Bucky fez questão de acompanhar uma policial até a cela aonde Wanda estava.

Tamanha foi a surpresa que ele teve ao vê-la sentada no chão, com a famosa perna de índio, conversando com outras duas prisioneiras como se fossem melhores amigas.

— Menina, não acredito que o Ricardo traiu a Lauriele – Wanda falou, perplexa.

— Pois é menina, ele botava mais chifre nela do que piru! – a detenta que tinha os cabelos pretos, raspado de lado quem disse.

— Mas que sujeitinho, nunca fui com a cara dele mesmo.

Maria Hill limpou a garganta, se fazendo presente. Wanda logo abriu um sorriso ao vê-la.

— Oi, Maria Henris. Ou deveria dizer.. Sparkles? – Maria arregalou os olhos.

— O que você...

— Sim, querida, eu sei o seu segredinho sujo!

Maria Hill olhou furiosa para as companheiras de cela da ruiva, que apenas fingiram não ser com elas.

— Vocês são todas fofoqueiras. Deveria te deixar aqui, Wanda. Mas não preciso de outra intrometida aqui. Está livre.

— Estou? – Wanda sorriu e finalmente notou Bucky ali ao lado da policial.— Fez algo decente então, James.

— Mudei de ideia, pode deixá-la aí – brincou.

Wanda revirou os olhos e se levantou.— Tchau, Roxelle – abraçou a morena do cabelo raspado.— Tchau, Abigail, mande lembranças à Manuelina – abraçou a outra morena.— A liberdade ainda vai cantar pra vocês, manas. Fé!

— Eu não contaria com isso.. – Maria Hill respondeu, azeda.

Wanda saiu da cela e deu um abraçou rápido no moreno, surpreendendo a ele e a ela mesma.

— Vamos embora, James?

— Vamos, bruxa de Blair.