Gângster Possessivo #2 | Renato Garcia (Concluída)

CAPÍTULO EXTRA 08

Melanie Parker (Garcia). Montreal - Canadá.

ㅡ Tô podre de cansado. ㅡ Renato disse ao se jogar em nossa cama, enquanto eu devorava um livro de quase quinhentas páginas. ㅡ Valeu por ignorar. ㅡ Ele disse sarcástico e eu levantei o indicador para ele ficar quieto, em nenhum momento tirei os olhos daquele livro.

ㅡ Mas eu tô sem moral mesmo né. ㅡ Ele murmurou e mesmo assim continuei o ignorando, se eu em desconcentrasse eu bagunçaria todas as minhas ideias, eu teria uma prova grande sobre aquele livro, então eu tinha que lê-lo, mas é difícil quando seu marido é Renato Garcia.

ㅡ Vamos transar? ㅡ Ele sussurrou em meu ouvido e eu revirei os olhos. ㅡ Angel já está dormindo.

ㅡ Renato, eu tenho que ler esse livro, é importante. ㅡ Falei meio sem paciência.

ㅡ Mais importante do que eu?

ㅡ Você vai fazer eu ir bem na minha prova? ㅡ O olhei.

ㅡ Óbvio que não. ㅡ Ele deu de ombros.

ㅡ Então sim, o livro é mais importante do que você.

ㅡ Então quando você quiser que alguém te satisfaça, enfia o livro no cu. ㅡ Ele disse irritado e virou para o outro lado, pensei que agora eu teria sossego.

ㅡ Melanie... ㅡ Ele disse virando-se novamente para mim.

ㅡ Que?

ㅡ O que você acha do fato de eu ser o único cara com quem você transou em toda a sua vida? ㅡ Renato disse eu praticamente estremeci, droga, um flashback horrível veio em minha cabeça.

"ㅡ E-eu não consigo. ㅡ Falei ofegante.

ㅡ Sim, você consegue. ㅡ A voz de Daniel/ Patrick (pois ele havia mentido seu nome) dizendo aquilo ecoou em minha mente, me fazendo lembrar que eu havia transado com ele antes de descobrir que ele era um killer, nunca contei esse fato para Garcia, eu sabia que por mais que ele soubesse que nós não estávamos juntos, ele iria pirar e também porque eu achava algo irrelevante, mas já estava sendo chato esconder isso, eu queria poder confiar no meu marido, por mais filho da mãe que ele seja.

Um dia eu teria que contar, um dia."

ㅡ Melanie? ㅡ Saí do transe ao ouvir a voz de Renato. ㅡ O que aconteceu? Você está pálida. ㅡ Tomei coragem para encará-lo e vi que sua testa estava franzida.

ㅡ N-nada. ㅡ Merda, eu gaguejei. ㅡ Só li algo que não foi muito legal. ㅡ Menti.

ㅡ É? Deixa eu ver. ㅡ Ele tirou o livro de mim, mas eu peguei de volta. ㅡ Você está escondendo algo. ㅡ Ele disse por fim, Renato era uma das pessoas mais espertas do mundo e isso me fodia.

ㅡ Por que eu estaria? ㅡ Minha voz saiu extremamente fina.

ㅡ Não sei, mas... ㅡ Ele me olhou por um tempo. ㅡ Nada. ㅡ Fiquei menos tensa assim que Renato deu de ombros e sua feição voltou ao normal novamente.

Era a hora de recorrer à minha melhor amiga.

ㅡ Já volto. ㅡ Falei e larguei aquele livro em cima do criado-mudo, no momento seguinte eu estava saindo daquele quarto indo em direção ao quarto de Lilly e Miguel, não pensei duas vezes e abri a porta, dando de cara com algo nada agradável:

Lilly fazendo sexo oral em Miguel.

ㅡ Oi, amiga. ㅡ Falei como se aquela situação fosse normal.

Os dois se assustaram e Lilly tirou a boca do pênis de Miguel e os dois se ajeitaram na cama ficando extremamente sem graça.

E não, eu não vi o pênis dele porque ele fez questão de tapar com a sua mão, para a minha sorte.