CAPÍTULO EXTRA 15

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Melanie Parker (Garcia). Montreal - Canadá.

ㅡ Renato. ㅡ O chamei no meio da madrugada. ㅡ Renato. ㅡ Eu o chamava e ele não acordava. ㅡ RENATO. ㅡ Gritei e ele acordou.

ㅡ O que aconteceu? Você está bem? Está sentindo algo? ㅡ Ela levantou-se preocupado.

ㅡ Não, é só que... Eu quero comer um doce brasileiro que minha vó fazia para mim quando eu era menor.

ㅡ E você acha que eu vou encontrar esse tal doce brasileiro aonde à essa hora, Melanie? ㅡ Ele disse meio impaciente. ㅡ Só falta você me dizer que quer que eu pegue um vôo para o Brasil.

ㅡ Eu quero muito comer, será que não vendem por aqui?

ㅡ Podem até vender, mas de dia, agora são quatro e vinte e cinco da manhã.

ㅡ Mas eu quero comer Brigadeiro. ㅡ Fiz birra.

ㅡ Não tem algo mais simples e possível de conseguir? Tipo, um biscoito, ou uma maçã.

ㅡ Não, eu quero esse doce. ㅡ Falei.

Renato pegou o telefone irritado e começou à fazer algumas ligações.

ㅡ Lucas, conhece alguém que venda um tal de brigadeiro? ㅡ Ele perguntou. ㅡ É um doce idiota, não é nenhuma droga. Um doce brasileiro parece... Por que eu quero isso? Isso interessa? Ok, minha mulher está com desejo de comer isso...

ㅡ Renato, eu quero muito comer isso.

ㅡ Te acalma, porra. ㅡ Renato disse bravo e voltou ao telefone. ㅡ Ah você tem uma amiga brasileira? Ok, me passe o numero dela. ㅡ Em seguida Renato desligou e começou à discar outro numero, saindo do quarto.

***

REANTO GARCIA

ㅡ Oi, desculpe incomodar à essa hora da madrugada, mas é uma emergência.

ㅡ Sim, quem fala? ㅡ Uma voz doce perguntou do outro lado da linha.

ㅡ Sou Renato, Lucas disse que você era brasileira e tal.

ㅡ Sim, e o que tem a ver minha nacionalidade?

ㅡ Bom, é minha mulher, ela está com desejo, quer comer um doce, cujo sua vó brasileira fazia para ela, brigadeiro é o nome.

ㅡ Sim, brigadeiro. ㅡ Ela confirmou. ㅡ E você não sabe onde achar, é isso?

ㅡ Sim. ㅡ Confirmei.

ㅡ Bom, você é um marido de sorte, eu costumo vender esse tipo de doce aqui por Montreal, as pessoas adoram.

ㅡ AH VOCÊ ESTÁ BRINCANDO? ㅡ Confesso que gritei. ㅡ Porra, preciso disso agora.

ㅡ Tudo bem, vou te passar meu endereço. ㅡ Ela disse e me passou seu endereço, em seguida eu estava pegando as chaves do carro e saindo de casa.

Eu dirigia em alta velocidade como sempre, porém dessa vez não tinha muito perigo, pois as ruas estavam vazias, liguei o GPS e fui em direção ao tal endereço.

Era perto.

Quinze minutos depois eu já estava no mesmo.

ㅡ Casa 209... ㅡ Falei comigo mesmo ao ler o numero da casa. ㅡ Aqui. ㅡ Parei na frente e aperte a campainha.

Fui surpreendido por uma loiraça gostosona, com os peitos quase saltando para a fora de sua blusa branca, ela vestia um shorts de pijama que mais parecia uma espécie de calcinha boxe, e cá entre nós, eu sou homem, não pude deixar de morder os lábios ao vê-la.

Gângster Possessivo #2 | Renato Garcia (Concluída)Where stories live. Discover now