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Tento me acalmar respirando fundo devagarinho.

- Vou pensar padrinho. - falo o que ele quer ouvir. Sorri alegremente em ver minha decisão.

- Fico feliz minha filha, assim poderá seguir em frente. Sem pensar no amargor que passou naquela época. - dou-lhe um beijo ele faz o mesmo.

- Obrigada padrinho. - não estou tão segura disso, só disse o que ele queria ouvir. Mas ainda não tenho certeza sobre isso. - já vou padrinho tenho muito trabalho para fazer, a Diene com certeza deve estar louca.

- Com certeza aquela lá não vive sem você, não faz nada sem a sua aprovação. - só a amostra de perfume que ela fez que eu ainda não autorizei.

- Tem o perfume... - me interrompe balançando o dedo indicador para os lados indicando um não.

- Na-n- ni-na-não isso foi uma exceção ela quiz te fazer uma surpresa é diferente. E você vai se redimir com ela, olha o tanto que ela trabalhou para fazer esse perfume pra você! Isso sim é uma admiração de amiga e ela tem muito por você. - ele tem razão talvez peguei pesado mas ela sabe as regras.

- Eu sei padrinho mas ela sabe as regras. Com certeza ela não vai mais fazer nada sem a minha permissão. Isso é uma segurança para as nossas empresas, assim não haverá ninguém querendo passar a perna em ninguém. Negócios são assim padrinho, muitas vezes temos que comer os filhotinhos para que lá na frente não tenhamos um leão querendo nos comer. - olha assustado de boca aberta.

- Você não... - sorrio.

- Fica tranquilo padrinho não tive que comer nenhum filhotinho por enquanto. É só uma expressão! - tento explicar.

- Só você com essas suas expressões doídas. - balança a cabeça em negativas.

- Já vou bença. - estendo a mão ele faz o mesmo.

- Deus te abençoe vai com Deus, se cuide assim que chegar lá me liga. - abraço ele bem apertado ele retribui.

- Vai me esmagar. - diz com a voz abafada, gargalho.

- Mas é exagerado. - desabraçamos. - já vou pode deixar que quando eu chegar ligo para o senhor.

Me acompanha até a porta abrindo-a para que eu possa sair.

- Tenho que abrir vai que você não volta mais, diz o ditado. - balança os ombros. Balanço a cabeça sorrindo, só ele mesmo para acreditar em superstições.

- Padrinho para eu não vir só se eu morrer ou não poder andar mas mesmo assim, ainda vou perturba-lo. - olha de cada feia para mim.

- Não diz asneiras menina. - vou passando dá um tapa no meu braço.

- Aí. - paço a mão aonde ele estapeou.

Só ele para fazer eu sorrir.

- Isso é para parar de falar o que não deve. - tenta ficar bravo.

Ele nunca conseguiu ficar bravo, desde que eu vim morar com eles ele nunca, ficou comigo. A madrinha era mais firme comigo, mas ele não ele sempre foi maleável comigo.

- Está bem tchau beijo. - mando um beijo no ar.

- Outro. - tenta mandar um beijinho no ar, sai um pouco torto ele da um leve sorriso com isso. - vai com Deus não esquece de ligar. - faz sinal com os dedos nós olhos dele, indo em direção aos meus. - estou de olho hein se cuide.

Ele não existe sem ele não sei o que seria de mim, o amo muito.

Vou andando aonde o carro estava, aperto o botão destravando o carro abro a porta entro fechando.

Engulo seco respiro fundo.

- Vamos para casa. - falo baixo ligando o carro.

****

Chego em casa vou indo direto para meu quarto.

- Que bom que chegou e está bem! - Diva diz alegremente vindo na minha direção. Paro sorrio.

- Obrigada.

- Quando a Diene ligou, e soube que a senhora não estava em casa ela se desisperou, pensando que algo pudesse ter acontecido. - ela fala tão rápido.

- Você sabe que ela é exagerada. - ela sorri.

- Sim mas ela te ama muito, a amizade de vocês é muito bonita de se ver. Hoje em dia vemos poucas assim. Vai tomar café? - ela está bem agitada por me ver.

- Não obrigada já tomei, mas vou para meu quarto. - me viro.

- Está bem tenha um ótimo dia.

Entro no meu quarto deixo a bolsa e a sacola na cama, deito nela respiro fundo. Começo a pensar.

Por mais que não goste da ideia de rever as pessoas do meu passado, meu padrinho talvez tenha razão.

Meu celular começa a tocar interrompendo meus pensamentos, abro a bolsa olho na tela número desconhecido.

Levanto sentando na cama, resolvo aprender.

- Alô. - atendo firme.

- Alô. - essa voz, pensei que nunca mais ouviria, levanto. - filha sou eu!

Não acredito!

Contínua.....

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Espero que tenham gostado do capítulo 😍

Tem alguns errinhos 😁

Até terça feira 😘

Dona De Mim (em andamento)Where stories live. Discover now