Cium

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Jasmine

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Jasmine

— Tarian? — Questionei confusa e ele assentiu.

— Ya. Dançar! Quero que dance para mim, por favor! — Pediu com a voz firme.

Por mais que tivesse dito por favor eu sabia que não deveria recusar seu pedido. Afinal seria uma desfeita muito grande da minha parte. Nunca tive problemas em dançar na frente de outras pessoas na minha vida, isso até me deparar com o olhar intenso do sultão fixo no meu corpo esperando que eu começasse.

Alá, por que ele me desestabilizava tanto assim? Eu simplesmente não sabia explicar o porquê eu ficava tão nervosa quando ele me olhava.

Segui até o som e escolhi uma música. Respirei fundo tomando coragem e comecei a mexer meus quadris no ritmo dos tambores. Era uma das minhas músicas​ favoritas e o encaixe era perfeito para dança do ventre. Aos poucos fui perdendo o receio de dançar na frente dele até me soltar de vez e me entregar de corpo e alma para a canção. Brinquei com o meu véu da mesma cor da minha roupa.

— Vem mais para perto! — Dário pediu e eu engoli em seco o obedecendo.

Parei na frente dele e voltei a dançar rebolando mais lentamente de acordo com o ritmo dos tambores. Prendi a ponta do véu na minha cintura e com as mãos fiz movimentos suaves no ar em sincronia com meus quadris.

O ritmo voltou a ser constante e eu tirei o véu novamente e rodopiei com ele. Me aproximei do sultão e o envolvi na minha pequena apresentação, brincando de passar o véu sobre ele. Dário porém permaneceu extremamente sério, me olhando fixamente. Seus olhos escuros tinham um brilho diferente do comum.

Comecei a rebolar vagarosamente novamente no momento em que os tambores começaram a tocar. A música acabou e iniciou outra mais lenta. Voltei a rodopiar e virei de costas ondulando meus quadris para direita e para esquerda vagarosamente. Quando virei novamente para o sultão inesperadamente suas mãos agarraram com força a minha cintura me fazendo instantaneamente parar de dançar.

— O que está fazendo, senhor? — Perguntei com a voz vacilante sentindo meu coração aos pulos no peito.

Ele ergueu o olhar para mim, ainda com as mãos firmes na minha cintura e levantou ficando mais alto que eu. Nossos corpos ficaram muito próximos e eu podia sentir o seu perfume incrivelmente agradável invadir os meus sentidos me deixando ainda mais atordoada.

— Posso beijar você? — Ele perguntou e subiu a mão segurando o meu queixo. Eu senti meus pulmões trabalharem com dificuldade.

—  Me be-beijar?

— Ya. Eu preciso beijar você, Jasmine. — Ele respondeu com a voz rouca. — Posso?

Eu não sabia o que responder. Fui pega totalmente de surpresa e sem planejar acabei observando os lábios dele tão próximos​ dos meus.

— Vou entender seu silêncio como um sim. — Ele sussurrou e antes que eu me desse conta as coisas simplesmente​ aconteceram.

O sultão encostou a boca dele na minha e desceu as mãos novamente para minha cintura apertando com certa possessividade. Eu não sabia bem como reagir à isso. Sua boca moldou a minha suavemente e então ele sugou meu lábio inferior. Subi minhas mãos para o peito dele na tentativa de afastá-lo, mas quando as mãos dele subiram e seguraram meu queixo um suspiro saiu da minha garganta me incapacitando de ter alguma reação.

Minhas mãos permaneceram ainda espalmadas no peito dele enquanto ele puxava meu cabelo aumentando a intensidade do nosso beijo. Meu corpo estava inteiramente em febre, um arrepio alucinante espalhou pela minha pele.

Quando finalmente consegui tomar controle da situação o afastei rapidamente, ainda estava em choque. Ele me olhou nos olhos, igualmente ofegante e passou a língua umedecendo os próprios lábios enquanto encarava os meus de perto.

Me afastei rapidamente dele e segui praticamente correndo para fora do salão.

— Jasmine, espera! — Ele pediu, mas eu não dei ouvidos.

Continuei correndo. Saí e passei pelas criadas no caminho, mesmo ouvindo Ismênia me chamar não parei de correr até chegar no meu quarto onde me tranquei. Sentei na cama tentando organizar os meus pensamentos, mas todos estavam completamente desordenados. Isso não deveria ter acontecido. Por Alá, eu não deveria ter cedido ao beijo dele. Não deveria sequer ter dançado para ele. Não estou aqui para isso. Preciso manter meu foco.

Respirei fundo tentando me acalmar quando ouvi uma batida na porta. Meu coração foi parar na boca devido o susto.

— Quem é?

— Sou eu, Ismênia. Você tem trabalho a fazer, querida. Não pode se recolher enquanto não acabar. — Respondeu e eu respirei aliviada por ser ela.

— Pode avisar as outras criadas para irem cuidando do jantar, depois eu lavo a louça.

— Tidak, você não vai ajudar com isso. Seu trabalho agora é outro. Esqueceu?

— Ya. É verdade. Desculpa, isso tudo é novo para mim. O que tenho que fazer?

— Primeiro abra a porta, por favor! — Respirei fundo e abri me deparando com ela visivelmente desconfiada. — O que houve com o sultão​? Ele brigou com você?

— Tidak. Não foi nada demais. Me diz, o que tenho que fazer? — Questionei mudando de assunto. Ela não pareceu notar a minha intenção.

— Troque de roupa e pegue as toalhas para levar para os soberanos. Comece pela rainha, depois o rei e por último o sultão. Sadira já tomou banho antes de sair do palácio.

— Espera, preciso levar para o sultão também?

— Claro. Agora vá logo, eles não gostam de atrasos​.

— Não posso começar isso amanhã? Quem fazia isso até ontem? — Perguntei e ela arqueou a sobrancelha.

— Se não estou enganada vi a senhorita comemorando ter subido de cargo aqui dentro. Agora vai fazer corpo mole?

— Tidak. Isso jamais. — Neguei e ela sorriu docemente.

— Acho bom mesmo. Agora se apresse!

Assenti seguindo para trocar de roupa e logo eu estava subindo as escadas para o segundo andar. Bati no quarto da rainha apenas por praxe, pois já sabia que ela estava no banheiro. Entrei nele e coloquei as toalhas dela sobre a pequena bancada.

— Enche a banheira com água morna! — Ela ordenou enquanto escolhia os sais de banho. Fiz o que mandou e ela conferiu a temperatura antes de entrar na banheira. — Agora saia!

Era mesmo um doce de educação. Respirei fundo, irritada, e segui para o quarto onde o rei costumava ficar. Bati na porta e quando entrei me deparei com ele sentado na cama.

— Quer que eu prepare o banho para o senhor?

— Quero ficar sozinho. Deixe as toalhas ali e vá embora! — Respondeu áspero e eu quase ri.

O pensamento dele merecer a rainha que tem me passou pela mente. Porém a piada desapareceu dos meus pensamentos quando eu saí e me vi obrigada a entrar no quarto de Dário.

Entrei sem bater e segui silenciosamente até o banheiro. Ele estava dentro da banheira, com os olhos fechados e a cabeça apoiada sobre a borda, parecia relaxado. Engoli em seco ao ver seu peitoral nu.

Passo a passo cheguei na bancada e coloquei suas toalhas com cuidado. Segui prendendo a respiração para poder sair sem ser notada.

— Jasmine! — Ouvi a voz dele e paralisei no mesmo lugar. — Precisamos conversar.

A Favorita Do SultãoМесто, где живут истории. Откройте их для себя