Keinginan

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Dário

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Dário

Era difícil olhar para Jasmine e não desejá-la. Não apenas pelo fato da sua beleza ser estonteante e o seu corpo irresistível, mas também pela forma como ela se impõe em relação às situações. Tem uma postura imponente mesmo sendo uma criada. Seu olhar é algo indecifrável, parece querer dizer mais do que realmente diz. E seu jeito de dançar​ é simplesmente hipnotizante. Confesso que jamais vi uma dança tão sensual em toda a minha vida, os movimentos suaves, enlouquecedores. Ela atrai a minha atenção de uma forma que nunca ninguém fez igual.

— Creio que não temos nada para​ conversar, senhor. Claramente tudo não passou de um mal-entendido. — Ela disse sem me olhar diretamente.

— Temos sim. Vire-se! — Pedi e no mesmo instante ela ficou de costas para mim.

Saí da banheira e alcancei a toalha na bancada, enrolando o tecido branco ao redor do meu quadril e me aproximei dela.

— Você sabe que não foi um mal-entendido. — Comentei e ela rapidamente virou, me olhando assustada.

— É... talvez seja melhor eu sair para que tenha privacidade para vestir suas roupas.

— Tidak. — Neguei no mesmo instante. — Não fuja novamente de mim.

— Não é questão de fugir, mas essa situação não é adequada para nós dois. — Ela apontou para a minha toalha e eu me aproximei ainda mais dela, acabando com qualquer distância entre nós.

— O que te incomoda é mesmo a minha toalha? Porque se for isso eu posso tirar. — Provoquei e ela piscou incerta.

— Senhor... Por favor, não diga isso!

— Desculpe, mas não consigo ficar indiferente à sua presença. Nós dois somos adultos, sabemos muito bem o que é desejo. E eu quero que você seja minha. — Expliquei decidido e ela pareceu bastante surpresa.

— Espera! Como assim que eu seja sua?

— Minha concubina. — Respondi tocando suavemente em seu rosto. Seus olhos brilhantes encararam os meus. Deslizei meus dedos pela curva de sua bochecha e parei no queixo segurando com cuidado. Minha respiração ficou alterada quando olhei novamente para seus lábios tão saborosos próximo de mim me atraindo como um ímã. — Aceita ser minha, Jasmine?

— Tidak. — Negou segurando a minha mão. — Não quero ser nada além de criada nesse palácio. Não tenho interesse algum no senhor.

— Ah não tem? Vai dizer que não sentiu nada com aquele beijo? — Perguntei ironicamente e ela negou com a cabeça. — Tem certeza disso?

— Ya. Absoluta. — Rebateu e eu franzi a testa. Recordei da intensidade do nosso beijo, da forma que mesmo por pouco tempo​ ela ficou totalmente entregue à mim.

Segurei novamente o rosto dela tentando entender porque ela sempre parecia tentar esconder algo. Engoli em seco ao observar seus lábios, por Alá! Por que essa mulher me atrai tanto?

— Posso testar se o que está dizendo é verdade? — Questionei e ela franziu a testa.

— Testar como?

— Assim. — Respondi a puxando pela cintura de encontro ao meu corpo molhado. Ela segurou os meus ombros e me olhou fixamente nos olhos, visivelmente determinada a provar suas falsas palavras.

Porém sua determinação pareceu sumir completamente quando meus lábios seguiram o caminho dos seus em um beijo intenso. O calor da sua pele era algo surreal, larguei sua boca momentaneamente e deslizei meus lábios pelo seu pescoço. Ela suspirou pesadamente e fechou os olhos enquanto eu trilhava beijos até a curva do seu ombro. Minha vontade era de explorar todo o seu corpo, não apenas com a boca.

Voltei novamente para seus lábios e me concentrei neles em um beijo extremamente lento. Senti as mãos de Jasmine em meus cabelos puxando meu rosto de encontro ao seu.

Ela não tinha certeza?

Desci minhas mãos para sua cintura e apertei firmemente sentindo meu corpo esquentar com sua proximidade. Caminhei lentamente com ela até chegar na bancada onde a coloquei sentada, derrubando todos os produtos que estavam dispostos ali. Haviam coisas de vidro, mas eu não me importava com a bagunça. Precisava tê-la para mim o quanto antes. Ansiava isso.

Me posicionei entre suas pernas e brinquei com a língua dela em um beijo quase obsceno. Senti ela abraçar meu pescoço e suas pernas enlaçarem meu quadril, provando que ela estava sim sentindo o mesmo que eu. Sem que eu tivesse controle fui sentindo meu membro já enrijecido ficar mais duro a cada segundo. O desejo que ela me fazia sentir era algo indescritível. Me afastei um pouco e ela me olhou nos olhos, permaneci segurando sua cintura.

— E agora? Não sentiu nada com o nosso beijo? — Questionei com a voz rouca.

— Absolutamente nada. — Ela replicou séria e eu semicerrei os olhos.

— Você está brincando com fogo! — Avisei e ela sorriu incrivelmente linda, espalmando as mãos no meu peito.

— Com fogo, é? Que medo! — Zombou audaciosa.

— Jasmine... — A repreendi descendo minhas mãos por suas coxas e apertando maliciosamente. Ela suspirou gostosamente e segurou meu rosto com as duas mãos.

— Eu não serei mais uma no seu harém, soberano. Sinto muito, mas isso não vai acontecer. — Me interrompeu me deixando totalmente incrédulo. Pulou da bancada, mas eu permaneci imóvel em sua frente. Nossos corpos ficaram completamente colados de forma que eu a prendia contra a bancada.

— Tem certeza disso?

— Absoluta. — Respondeu em voz baixa. Desci meu olhar para o seu corpo e voltei minha atenção para seus lábios.

— Então me explica o que foi que aconteceu aqui agora? — Questionei irônico e ela deu de ombros.

— Isso foi apenas o segundo mal-entendido do dia. Mas acho que agora o senhor já está ciente de que não estou à sua disposição. — Provocou e eu arqueei a sobrancelha. — Agora com licença!

— Eu não acredito nisso.

— Pois acredite, senhor! — Ela rebateu empurrando meu peito para sair de sua frente.

— Baiklah. — Concordei mesmo relutante. — Se você quer jogar esse jogo, vai ser um prazer ter mais mal-entendidos com você.

— Não haverá mais mal-entendido algum, soberano. O senhor já tem mulheres​ o suficiente para lhe satisfazer.

— Eu quero você, Jasmine. Qual parte você não entendeu ainda? — Perguntei e ela piscou parecendo incerta.

— Com... Licença! — Pediu sem me responder e eu recuei um passo dando espaço.

— Se quer ir, então vá! Mas saiba que isso não termina aqui.

— Como quiser, soberano. — Ela rebateu audaciosa e saiu do meu banheiro me deixando extremamente confuso e excitado.

Isso definitivamente não acaba aqui.

A Favorita Do SultãoWhere stories live. Discover now