Kehamilan

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Um mês depois
Jasmine

O povo ainda não se conformava totalmente por eu ter assumido o trono. Entretanto já não havia mais manifestações públicas de repúdio, desde que eu resolvi uma importante questão da exportação de petróleo. O gigantesco lucro que consegui adquirir diminuiu um pouco o ódio que todos tinham por mim.

Após uma longa reunião ao lado do meu bapa e do conselho legislativo recebi uma visita inesperada.

— Ibu! — Falei animada beijando suas mãos. — Que saudades! Como estão?

— Estamos bem na medida do possível, querida. Mas... Preciso te contar uma coisa muito importante.

— O que houve?

— Dário decidiu mudar para a Indonésia, seu tio arrumou um bom emprego lá para ele. E eu vou junto. — Contou tudo de uma vez. — Fiquei tanto tempo separada do meu filho... Entende que não posso permitir que ele se afaste agora?

— Não acredito que vocês vão embora, ibu. — Lamentei triste e ela me abraçou apertado.

— Por mim eu jamais iria me afastar de você. Mas eu não posso deixar o meu filho ir embora sozinho.

— Eu vou morrer de saudades de vocês dois. Por favor, fiquem! Por favor! — Implorei e ela afastou um pouco e tocou no meu rosto.

— Por que você não conversa com ele? Quem sabe não consegue fazer ele mudar de ideia?

— Eu já pensei em procurá-lo antes, mas confesso que tenho receio dele me rejeitar.

— Vocês precisam conversar. Acredito que quando isso acontecer ele desistirá com o plano de ir embora, mesmo que a proposta de emprego seja tão boa. Pense nisso, nos iremos mais tarde.

— Hoje? Mas já?

— Ya. Na verdade por ele já teríamos partido há muito tempo. Eu tentei prolongar a nossa permanência na esperança que vocês dois pudessem se acertar logo.

— Acho que realmente acabou para nós dois, ibu. — Lamentei com a voz vacilante. — O que vivemos ficou perdido em um tempo e espaço tão distante que não tem mais volta.

— Eu sinto muito que tudo tenha acabado assim. De verdade.

— Eu também, ibu. Eu também. — Concordei a abraçando novamente.

***

Entrei na banheira e a água morna encobriu o meu corpo. Senti meus músculos relaxarem no mesmo instante.

— Talvez seja melhor que ele vá embora mesmo. — Falei sem muita convicção e Ismênia arqueou a sobrancelha.

— Você está tentando mentir para quem? Para si mesma, não é? — Perguntou irônica e eu suspirei. — Durante todo esse período você foi diariamente até a vila suspensa onde sua mãe de criação mora para ver o Dário de longe. Então é óbvio que não quer mesmo que ela vá embora.

— Querer eu não quero. Mas ele parece irredutível. Acho que jamais irá me perdoar.

— Jamais é uma palavra muito forte. Acho que os dois precisam abaixar a guarda e se entenderem logo.

— Nada será como antes. — Murmurei recordando de nós dois na banheira dele. Na cama, dançando, passeando... Eram tantas recordações e era somente o que me restava.

— Impossível. O encanto que havia nos olhos dos dois, e também por que não citar o fogo da paixão que os consumia? — Questionou e eu ri sem graça. — Isso não acaba de repente.

A Favorita Do SultãoWhere stories live. Discover now