Prólogo

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MELINDA

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MELINDA

O dia está nublado e uma brisa suave sopra meu cabelo no rosto. Uma nuvem escura de tempestade aparece a distância, oque me dá a certeza de que vai chover muito essa tarde.

ㅡ Pelo visto irá cair um temporal, melhor eu ir para casa logo ㅡ comento para Rosa.

ㅡ E daqui a pouco você terá que buscar o pequeno Erik ㅡ ela reconhece, acariciando meu rosto.

Como de costume eu venho visitar Rosa, para depois ir buscar meu irmão na creche. E ela sabe disso, então entende o porque não posso demorar muito.

ㅡ Se cuida vovó ㅡ me levanto e dou um beijo na testa dela.

Eu amo frequentar essa casa de repouso, mais conhecida como "Asilo". E todo esse amor começou quando eu era apenas uma garotinha que queria ajudar tudo e todos.

Um dia eu estava pasando em frente ao asilo, e fiquei curiosa para saber como era, então mamãe me levou. Desde então comecei a frenquenta-lo todo final de semana, foi aí que conheci a Rosa. Uma senhora de 64 anos, pele branca e bem cuidada, os cabelos brancos, os olhos em um tom lindo de azul e um sorriso encantador. Rosa sempre foi um amor comigo e com o tempo virou uma vó para mim.

Chego no colégio onde várias crianças correm de um lado para o outro. Nessa correria uma menininha acaba esbarrando em minhas pernas, e em um piscar de olhos, a criança já está no chão chorando.

ㅡ Aí meu deus, mil desculpasㅡ peço, mesmo que a culpa não seja minha. Preocupação toma conta de mim.

Me abaixo para ficar de frente para ela, que acaricia o joelho ralado, com o choro diminuindo pouco a pouco 

Olho em volta, procurando alguém que possa estar com ela, mas não tem ninguém. Então volto minha atencso para a mesma, secando as lágrimas que escorrem em seu rostinho rosado.

ㅡ Tá do-doendoㅡ a garotinha gagueja um pouco, e aponta para o joelho ralado.

Tá ok, eu tenho que fazer algo. Então pego-a no colo, e a mesma fica relutante. Mas fica quieta enquanto a levo até o banquinho de madeira mais próximo.

ㅡ Cadê seus pais?ㅡ pergunto calmamente.

ㅡ Me-meu irmão vai vim mim buscaㅡ sorrio pela forma fofa que ela fala. Eu não resisto a crianças, e como resistir a essa lindeza de olhos castanhos tão brilhantes?

Me sento no banquinho, e antes que eu a coloque sentada ao meu lado, ela se prende mais em meu colo, com os bracinhos gordinhos em volta do meu pescoço.

Bom, se ela quer ficar abraçada comigo, quem sou eu para reclamar?

Logo mais o Erick vai vir até mim, e o irmão dela já deve estar chegando, pois a multidão de crianças e pais estão diminuindo.

Ironia Do Destino [Pausado]Where stories live. Discover now