Capítulo 5°

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Os dois me esperam impaciente, querendo que eu escolha com quem devo voltar para casa

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Os dois me esperam impaciente, querendo que eu escolha com quem devo voltar para casa.

ㅡ Eu vou ir com ele, Dylanㅡ falo por fim. É a escolha mais sensata a se fazer agora.

Eu gostaria muito de ir com o Dylan, a presença dele me trás paz, segurança, oque é bem engraçado já que o conheci a menos de 6 horas, porém o certo é ir com o Nathan, que querendo ou não, é mais seguro.

ㅡ Tudo bem, se cuida.ㅡ me surpreendo quando ele me abraça, um abraço confortável e...só falta eu estar me apaixonando por um menino que mal conheço, deve ser só carência mesmo, caso contrário peço ao padre me benzer, porque isso não é nornal ㅡ Quando tiver um tempo livre, me liga e... ㅡ ele é interrompido quando o Nathan pigarreia.

Não sei vocês, mas eu to afim de ir logo para casa, onde a cama quetinha me aguarda. E caso já tenha esquecido, amanhã...hoje no caso, temos aula.sinto a impaciência em sua voz. Não julgo, o coitado deve estar me procurando a muito tempo.

Nathan não me esperou e já vai caminhando na frente. Acelero o passo para alcançar ele, que está digitando algo no celular, e depois o coloca no ouvido.

Está ligando para alguém.

Oi...achei ela...bem...estava quase entrando no carro de um estranho...sua voz é de desdem.

Quem disse que ele é um estranho?ㅡ desafio. Talvez ele possa até ser um estranho, só que é melhor do que dormir na rua. Nathan para de responder a pessoa do outro lado da linha ㅡ E me de bons motivos para acreditar nisso.

ㅡ Pelo que percebi, você nunca andou de avião, oque me leva a pensar que nunca esteve em Londres. O cara tem um sotaque britânico forte, então ele é daqui mesmo. Com isso me dá a certeza de que você não o conhece.ㅡ ele fala em um tom obvio. E está certíssimo, mas não vou dar esse gostinho para ele.

ㅡ Já ouviu falar em internet? ㅡ é, eu posso ser bem implicante as vezes. ㅡ Senhor Sherlock Holmes de Chernobyl ㅡ não me seguro e acabo soltando uma pequena ofensa, arrancando uma gargalhada do mesmo.

Ele volta a falar no celular, explicando que estou bem e que em breve chegaremos em casa. Assim que desliga o celular ele se senta no
meio-fio da calçada. Porque ele sentou ali? Achei que íamos para casa agora.

Nathan começa a digitar algo novamente, enquanto observo seus movimentos.

Ele é muito lindo, e tenho certeza que é galinha, minha intuição não falha. E eu tenho mais certeza ainda, que no colégio ele era o babaca, mulherengo, e talvez um jogador de algum daqueles jogos esportivos, que pegava as líderes de torcida.

Ironia Do Destino [Pausado]Onde histórias criam vida. Descubra agora