Bibidi-Bobidi-Bu

Bibidi-Bobidi-Bu - The prom

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Eu escolhi deixar isso de lado. Eu já estava chateado o bastante para saber o que Taehyung havia feito, e ele tinha razão, eu não iria conseguir voltar para casa, então é melhor esquecer e deixar as coisas do jeito que estão.

Passou duas semanas, e eu não vi o Jungkook. Era estranho, porque era a coisa mais rara não esbarrar com Jungkook ou ir até o castelo. Mas foi bom ficar longe do Jungkook. Não foi bom, foi ótimo! Eu consegui parar de pensar nele toda hora e estou procurando um emprego.

Eu não iria ficar deitado na cama chorando por causa de um homem.

— Taehyung!

— O que foi, Jimin? — disse sem tirar os olhos do jornal.

— Consegui um emprego.

— Que ótimo! Você vai trabalhar com o quê?

— Vou ser babá.

— Por mais que Yeo e Yon sejam crianças disciplinadas e que não dão trabalho, não acha que será cansativo cuidar de mais uma criança?

— O pai da criança parecia muito necessitado e disse que eu serviria. Vou ganhar muito bem.

— Entendi. Você começa quando?

— Hoje mesmo! Daqui a pouco. O dono é jovem, solteiro, muito bonito e rico! Um pouco caipira, mas ele tem uma fazenda enorme.

— Achou o homem perfeito.

— Eu nunca pensei em ser padrasto, mas quem sabe? Eu vou me trocar, pode me esperar para o jantar.

[...]

Eu estava muito animado com o meu novo emprego. Vou tratar essa criança como se fosse meu filho, quero conquistar esse homem a qualquer custo.

— Bom dia, Park Jimin. — o jeitinho caipira dele é tão sexy. Ele estava sem camisa, mostrando seus músculos bem definidos.

— Bom dia, Caju. — sim, esse é o nome dele.

— O Bernardo está comendo.

— Ele já come sozinho?

— Sim, Bernardo é um bebê muito esperto. Vou te levar para conhecê-lo.

Acompanhei o homem até o estábulo. Estranhei, pois achei que a criança estivesse comendo na cozinha. Que tipo de pai deixa um bebê comendo dentro de um estábulo?

— Park Jimin, conheça o meu filho Bernardo. — apontou em direção do cabrito que estava comendo alguma planta, folha ou sei lá o que aquilo era.

— O cabrito está ali, mas cadê o seu filho? — o homem apontou para o cabrito. — Você está brincando com a minha cara?

— Não! O Bernardo é o cabrito.

— Você falou que eu ia cuidar de um bebê, e não de um cabrito!

— Porque você não pediu detalhes. O Bernardo é meu bebê. Ele é o mais novo. Tem a Paola, Fernando, José e Maria Antônia.

— Por que você coloca nome de gente nos cabritos! — gritei.

— É uma longa história. Preciso que você receba a Sabrina, ela veio de longe só para me ver.

— Outro cabrito? — revirei os olhos.

— Não, é a minha tartaruga. Não precisa dar comida ao Bernardo, ele irá comer as folhas do outro lado da fazenda. Os outros animais já estão bem cuidados, a prioridade é o Bernardo. Por favor, dê banho nele e limpe o cocô.