Bibidi-Bobidi-Bu - At Jimin's house

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Vovó me dizia para sempre contar a verdade, mesmo que todos não acreditassem nela. Eu deveria persistir e não desistir. Mas ás vezes nem sempre a verdade é o melhor caminho.

O olhar da senhora Kang é indecifrável. Eu não consigo dizer se é alegria por ver os filhos, ou ódio por me ver com eles.

— Yeo! Yon! Filhos, acordem.

— Mamãe? — Yon coçou os olhos e bocejou, como se tivesse dormido muito. — Mamãe!

— Mamãe! — gritou Yeo.

— Eu quase morri de preocupação. — a mais velha segurou os filhos. — O Jimin fez algo para vocês?

— O quê? — sentei no chão.

— Não, mamãe. — Yon disse. — O Jimin salvou Yeo e eu.

— O Jimin mandou vocês falarem isso, Yon? Vocês sumiram por tanto tempo. — colocou o cabelo da mais nova para trás. — A mamãe precisa saber a verdade, não precisam ter medo. O Jimin nunca mais vai tocar um dedo em vocês.

— Não, mamãe! — disse Yeo. — Yon não está mentindo.

— Yeo, você é esperto o suficiente para saber sobre o que estamos falando.

— Eu garanto, mamãe. — segurou as mãos da mais velha. — Se estamos de volta, é graças ao Jimin.

— Você não vai falar nada, Park Jimin?

— Uma mulher.

— O que você está dizendo?

— Ela era bonita, o cabelo era grande e ondulado e os lábios tão vermelhos.

Não, eu não estava louco. Eu vi essa mulher enquanto estava no portal para voltar pra casa. A mulher bonita era bem jovem, mas ela parecia com raiva de alguma coisa e me chamava para ela. Era como se eu a conhecesse.

— Jimin! — senhora Kang gritou. — Essa mulher, ela sequestrou vocês?

— Sim.

— O quê? — Yon e Yeo gritaram.

— As crianças ficaram com medo dela, mas eu não tenho, não mais.

— Eu vou ligar para os seus pais. — pegou o telefone.

— Por que mentiu? — Yeo sussurrou.

— Ela não iria acreditar. Acha mesmo que se tentássemos contar que fomos em um mundo de fantasias, eles acreditariam?

— Não podemos mentir, Jimin. — disse Yon.

— Mentir às vezes é necessário. — digo. — Apenas concordam com tudo que eu falar, e falem que não querem comentar sobre o assunto.

— Jimin...

— Confiem. — digo.

— Sua família está vindo. — disse a senhora Kang. — Como entraram aqui? Eu não vi vocês entrando.

— Ela estava perto, e ficou encarando a casa. Entramos correndo e adormecemos.

— Como essa mulher sequestrou vocês? Não há nada nas câmeras.

— Ela é muito estrategista, conseguiu enganar vocês de alguma forma.

— Você sabe que a polícia irá interrogar você, e se você estiver mentindo e eu souber que encostou um dedo nos meus filhos, eu juro que sou capaz de tudo. — engoli seco.

— Certo.

— Sequestrar duas crianças é normal, agora junto com um adulto não é uma coisa comum.

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