Eleven (Bill)

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Eu estava caminhando pelo festival, quando eu vi Pacífica andando parecendo estar procurando alguém.

Quando me aproximei ela não notou a minha presença até que eu cutuquei seu braço, fazendo-a dar um pulinho de susto e me fazendo rir de seu susto.

– Filho da puta, quer me matar de susto é? – perguntou enraivecida por causa do susto que eu a dei sem querer.

– Para de ser exagerada que nós demônios não morremos – falei revirando meus olhos com todo esse drama que ela estava fazendo só por causa de um susto que nem foi de propósito.

– Isso é modo de dizer imbecil – falou me dando um tapa fraco no ombro.

– Ah que seja – disse me cansando daquela conversa – enfim quem você estava procurando? – perguntei curioso, pois não era todo dia que eu via Pacífica Northwest procurando alguém como se fosse um cachorrinho sem dono.

Depois que fiz a minha pergunta vi as bochechas da loira ficarem completamente vermelhas e um sorriso sínico surgiu em meus lábios.

– N-ninguém importante – gaguejou cruzando os braços e virando o rosto para o outro lado e meu sorriso se alargou.

– Fala para mim maninha – digo chamando-a pelo apelido que eu criei para irritá-la e vejo ela fazer uma expressão zangada.

– Ah – suspirou – tá bom caralho – falou irritada – eu estava... procurando a... a Mabel – falou de cabeça baixa, mas reerguendo-a novamente logo em seguida – você viu ela? – perguntou parecendo meio envergonhada.

– Sim, ela e o pinetree estão conversando sobre algum assunto importante e pediram para mim dar privacidade para eles – falei sem dar muita importância para isso, eu sou curioso mas em assunto de família eu não me meto.

– Tá, então eu falo com ela mais tarde – a loira disse dando de ombros.

Ficamos conversando enquanto andávamos pelo lugar procurando alguma coisa para fazermos.

– O que é aquilo? – pergunto olhando para uma atração onde Stan parecia estar dentro de um tanque de água.

– Ah é um negócio onde eles tentam derrubar o Stan na água – Pacífica disse parecendo não estar nem um pouco interessada naquilo.

– Aposto 200 que consigo derruba-lo – digo fazendo mais uma das nossas apostas idiotas.

– Aposto 500 que não consegue – ela fala com desdém, me olhando com um olhar que dizia "Você não vai conseguir" e um sorriso convencido em seus lábios.

– E aposta feita – digo sorrindo, fazia tempo que não fazíamos uma aposta tão ridícula e imbecil quanto essa.

Fiquei mais ou menos umas duas ou três horas tentando acertar o alvo, até que eu finalmente consegui derrubar o Stan na água e todo mundo que estava lá começou a comemorar, já que toda vez que alguém errava ele começava a rir e a falar o quanto a pessoa era ruim e depois que eu acertei ele falou algo como "Eu vou te matar" o que me fez correr até a Pacífica enquanto eu ria.

– Pode pagar irmãzinha – digo sorrindo enquanto a loira bufava por ter perdido a nossa querida aposta.

Pacífica estalou os seus dedos e cinco notas de 100 apareceram em uma suas mãos e ela logo me entregou com uma expressão emburrada em seu rosto.

Depois disso nós ficamos conversando enquanto íamos em algumas barracas de comida e algumas barracas de jogos.

Até que começou a escurecer e nós resolvemos voltar para a cabana, depois que entramos nós nos demos boa noite e cada um foi para seu quarto.

Guardiões demoníacosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora