Quando os Arcanjos descem dos Céus, a Terra se transforma em um Inferno.
Aos dezessete anos, seu destino havia sido traçado. Ela entende de armas, de carros e de bebidas, mas, principalmente, de monstros.
Allison foi abandonada por sua mãe e treina...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando voltamos para a casa de Bobby, fiquei surpresa ao descobrir que sua única companhia era um Dean irritada. Fechei a porta assim que Sam entrou, e notei que Maya e seus pertences já não estavam mais lá.
Ela foi embora. De novo. Eu não deveria ficar magoada, mas eu estava. Não era a primeira vez e também não seria a última.
Bobby me contou tudo desde o momento em que saí. Como Sam e Dean me defenderam, mesmo eu dizendo a eles que não era preciso.
A sensação era boa, ouvindo cada palavra que eles tinham dito para Maya. Eu estava em casa, tinha uma família; era pequena, mas era minha.
Tinha defeitos e discussões durante o jantar. A nossa herança era um rifle antigo e a promessa de um fim de estrada cruel. Tive sorte por tê-los encontrado.
Me senti leve, afinal, quando Maya partiu sem me dar adeus.
Castiel, desde então, não nos deu notícias sobre Lúcifer. Quando voltou para o ferro-velho e chamou por nós, disse que não deveríamos nos preocupar - e que desapareceria por um tempo.
Tudo parecia estar de volta ao normal, e isso era assustador. Bobby estava nos xingando de novo e bebendo, enquanto se afundava em novos trabalhos. Sam ficava distraído em seu notebook, procurando por um caso.
Já seu irmão, enquanto não estava comendo torta, ele estava trabalhando em seu carro.
Me refugiei em um sofá velho e desconfortável, com os pés para cima e um notebook no colo. Fazia dias que nenhuma página de informação noticiava qualquer desastre e, quando achávamos, os rapazes me deixavam de lado - com a desculpa de que minha perna ainda estava se curando.
De repente, um calendário caiu no meu colo e quando olhei para trás, Dean estava de pé e com os braços cruzados, esperando por alguma coisa.
— Olha só, um calendário. — ironizei, folheando aquelas páginas e encarei Dean — Obrigada.
— Vinte dias para o Halloween.
Ele circulou ao redor do sofá, sorridente diante dos meus olhos. Torci os lábios, em silêncio.
— É o dia mais legal do ano!
— Todo dia é Halloween para nós, Dean, isso já perdeu a graça.
— Não seja uma estraga-prazeres. É divertido. — e ele sorriu, debruçando no encosto do sofá — Vocês usam fantasias sexy... Deus abençoe o Halloween.
Quando Dean ergueu as mãos para o céus, torci os lábios e me levantei.
— Vou ignorar seu último comentário.
Bobby estava na mesa de jantar, bebendo cerveja com um olhar desanimado para o jornal.
Toquei seu ombro como um cumprimento silencioso e peguei uma garrafa d'água na geladeira, e foi então que percebi que Dean estava me seguindo, saltitando como uma criança.
