CAPÍTULO 40

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Uma semana e dois dias, desde que a Savannah deu entrada no hospital, e hoje ela teria alta, mas, os cuidados tinham que continuar em casa, também. Eu tentei preparar algo, durante essa semana, para ela. Pelo menos, algo que a alegrasse, já que tínhamos vindo a ter, bastante emoções fortes, nos últimos meses.

-Eu posso fazer isso sozinha, Lucca—ela reclamou, por eu ter colocado, o cinto nela.

-Eu sei, mas, eu quero fazer isso, por você—eu disse e ela bufou, porém, eu conseguia ver um pequeno sorriso de canto, nos seus lábios.

Fui para o banco do motorista, e comecei a conduzir pela estrada.

-Lucca, esse não é o caminho, de casa—ela comentou, estranhando.

-É sim—eu afirmei, sorrindo de lado.

-Eu sei que, estou saindo do hospital, mas, eu não perdi minha memória—ela disse sarcástica, me olhando.

-Fica quieta, já estamos chegando—pedi à ela, e assim ela o fez. 

Ficou vendo a paisagem, pela janela do carro.

Parei o mesmo, e desci para ajudá-la a descer, também. Dei-lhe a mão, e ela a pegou, descendo. Ela olhou em volta, estranhando tudo.

-Onde estamos, Lucca?—indagou colocando as mãos na cintura, me fazendo rir.

-Em casa... nossa casa—respondi com um sorriso de lado, e ela voltou a olhar para a casa, á sua frente. 

Aos poucos vi o sorriso crescer nos seus lábios, e a felicidade a dominar. Ele veio até mim, me abraçando e me beijando.

-O chalé já estava bom, mas, isso é maravilhoso—exprimiu rindo e, me dando outro beijo.

-Vamos entrar—proferi, e ela pegou na minha mão, para irmos juntos.

Passamos pelo grande jardim, subimos as escadas, e abri a porta, entrando na sala que por sinal, era bastante ampla. Eu ainda não tinha visto o resultado final, deixei nossas mães tratando de tudo. Só dei minha opinião quanto ao quarto, porém, de qualquer forma, elas nos conheciam melhores, do que ninguém. 

A casa por fora já nos agradou, por ser preta, até porquê, quem escolheu a casa, fui eu. Por dentro, era um tom mais rústico, mas não deixava de ter os detalhes, em preto.

-E estamos, somente, na sala de estar—Savannah pronunciou, entusiasmada e deslumbrada.

Conhecemos outros cómodos como, a cozinha, as outras salas, alguns quartos e a parte de trás. Eu realmente, imaginei nosso filho, brincando naquela grama toda, e se sujando bastante.

-Nosso quarto—falei e abri a porta, logo em seguida.

 Ouvi um palavrão, saindo da boca dela, expressando o quão lindo o quarto era.

-Me imagino, com uma barriga enorme, nessa banheira cheio de espuma—ela disse sorrindo me fazendo sorrir, também.

Seria uma ótima vista.

-Falta mais um quarto, para vermos—falei e ela me olhou espantada, pela quantidade dos quartos.

Peguei sua mão e a levei, até a terceira porta, no mesmo corredor que, o nosso quarto. Abri a porta e deixei-a, ir na frente.

Mesmo atrás dela, vi ela elevar suas mãos, até seu rosto e limpar as lágrimas que, escorriam na sua pele.

-Hormônios—explicou e deu um sorriso lindo, quando voltou-se, para mim.—Foi você, que fez?—ela perguntou curiosa e, mexendo nas roupinhas, do nosso filho.

-Nossas mães—respondi, analisando o quarto, também—minha única exigência foi o tom amadeirado, no quarto—contei sorrindo.

-Nem meu quarto, era tão lindo quanto esse—comentou, ainda chorando, sem abandonar o sorriso dos seus lábios. 

Aproximei-me dela e, ficámos vendo as roupas e os brinquedos, um a um, imaginando um futuro que, seria construído, naquela casa.

Eu iria construir, uma família, com ela.

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