(M)ulher

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Eu sempre escreverei Mulher com maiúscula. E isso não é questão de vaidade, não é questão de orgulho. É, antes, uma questão de sentimento. Sempre que escrevo sobre Mulher(es), sinto um dever pousar-me no mesmo ombro que se pousa a vontade e a criatividade. Cá dentro, sinto um conjunto de emoções que são fáceis de sentir, difíceis de explicar. Eu sinto que escrevo sobre algo divino e poderoso. Sinto que, quando se escreve sobre Mulher(es), escreve-se todas as Mulheres, escreve-se toda a História. Escrever é uma responsabilidade grande, é dar forma aos pensamentos, é expressar a mente ao mundo lá fora. Escrever sobre Mulher(es), sendo uma Mulher, é sentir cada  palavra rasgar o coração e ecoar na mente. É sentir o peso e o orgulho do respeito por um género divino e uma herança forte. Escrever sobre Mulher não é fácil e conheceremos poucos que façam justiça a um trabalho tão importante. E eu, como Mulher, tudo o que desejo é justiça, paz e contar a nossa História. Mulher é uma palavra que nos fica pregada. É uma palavra rica. É uma palavra como nenhuma outra. O mínimo é escrevê-la com letra maiúscula. Para que sempre que se pense em Mulher(es), seja lembrado tudo o que elas são e reconhecido que são ainda mais que isso. Escrevo sobre a Vida quando escrevo sobre Mulher(es).

FEMME AIN'T FRAILOnde histórias criam vida. Descubra agora