65° Capítulo

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A explicação era a parte que me deixava puto, mais do que eu já estava com relação a esse transtorno que eles me trouxeram.
— Eu não denuncei sua casa e muito menos a da sua filha, não foi eu...foi no intuito apenas de ajudar minha amiga, ela te ama! — Dizia gaguejando.
Quanto mais ele se embolava, mais eu me revoltava.
Alvarenga: Já me viu perdoar algum x9 aqui dentro? A favela a aceita x9? -perguntei sérião, encarando ele; nesse instante ele ficou nervoso- O que eu faço com x9?
— Cobra! -respondeu baixo, passando a mão no cabelo, numa franja ou sei lá o que porra aquilo chama—  Mas eu não sou x9 não, Alvarenga pelo amor de Deus...
Alvarenga: Né não?! Então me diz aí o que voce é vai que tu me convence, fala aí! Solta a voz; dá teu papo. -Digo dando essa oportunidade de tirar o dele da reta e se for esperto vai saber sair dessa, mas caso contrario; ele ficou mudo, olhando pro chão- Te dei uma oportunidade, tu não se explicou... Chega aí Cavanha, todo seu! Nós só vai assistir de camarote.
Deixei na mão do amigo que adora um encontrar um X e tem os melhores soldados pra resolver essa questão. Hoje eu tô tranquilão, quero paz pô.
O amigo puxou ele pelo braço e o levou pro meio da rua.
O foda era que tinha criança pra caralho ali filho dos amigo mesmo, mas eu dei o papo neles de mandar levar pra dar um role. A única que questionou foi a Raquel que. Só ela, tinha que ser ela...
Alvarenga: Sempre você! -Falo olhando pra frente.
Raquel: Ah, o dia chegou e eu quero ver ué, vou ficar aqui! -rebateu.
Alvarenga: JÁ LEVOU A GAROTA?? -exclamei e ela se assustou, me encarou frião reapirando fundo e saiu andando puta.
As vezes é necessário falar mais alto e engrossar a voz, vai que ela está com algum probleminha de audição... Toda difícil essa mulher, porra! Me cansa, mas não cansa...já sou acostumado!

Foi só paulada nas perna dele, de perna de 3 ainda, madeira grandona e grossa quiseram nem serrar eram papo de quatro amigos pra segurar o bagulho de tão real que é.
X9 quando consegue o que quer, eu mando matar. Mas quando faz o trabalho incompleto eu do só de madeirada e coça da boa pra deixar aleijado logo. Ele berrava estirado no chão e já tinha até sangue nele e nem tinha tanto tempo entrando no rock; o som rolava normalmente geral de boa e bebendo, a final, quem liga pra x9?
O filho da puta da a minha cabeça pra polícia e ainda tem audácia de falar que vai dançar até a porra do salto virar rasteirinha no meu evento, vai vendo!
Quinze minutos apanhando foi o suficiente, mandei parar a diversão e deixar tudo no lazer novamente. Mandei levar ele pra puta que o pariu e limpar a rua, morador até ajudou fornecendo a água.
Alvarenga: Isso é pra tu aprender, e se tu não aprender a gente vai ter uma conversinha à sós, entendeu ou não entendeu?
O cara tava desmaiado, mas eu queria uma resposta, odeio fazer uma pergunta e não ser respondido, só ódio!
- Já chega chefe! Tá inconsciente, se não tá na cidade dos pé junto.
Meu segurança me me puxou pra trás, ia dá só uns estalo na cara só de lembrar do risco que a minha princesa correu por causa de putaria deles, bagulho feio e covarde.

Caminhei até a calçada e me sentei, pegando um Redbull no balde, puto.
Cadê a Raquel também, quero saber se ela está satisfeita agora; tô puto!! A dondoca voltou com a Alice e uma porrada de crianças, uma creche.
Alvarenga: Satisfeita? -perguntei puto- Agora pode parar de encher o meu saco.
Raquel: Demorou né, mas...foi merecido! Infelizmente foi, eu não gosto de me meter nisso, mas era a nossa filha que estava no meio.
Ela saiu andando tirando a Alice do meu meio, vários cara armado e eu nem gosto disso também.

O que eu não faço por essa mulher? Ela é meu amorzão! Ela é cheia de gracinhas, mas eu amo infinitamente, não tem jeito é daqui pra eternidade ou até aonde Deus quiser!

Gostamos da paz, mas nunca fugimos da guerra! ✌🏼🤙🏼

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