Capítulo 2: quebrada por completo

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(Esse capítulo contém gatilhos)
•••

Já do lado de fora da festa, sinto meu coração bater mais rápido, minha respiração derrepente se torna mais acelerada, pensamentos de tudo que aconteceu atacam, me culpando.

A ansiedade me pega de surpresa quando eu menos espero, ainda mais em um momento tão dolorido.
Talvez eu tenha feito errado, talvez eu seja a errada da história, as pessoas iram me culpar e me julgar.

Meus passos se tornam mais rápidos, me fazendo correr, eu preciso sentir o ar fresco, minha cabeça está girando enquanto eu lembro de tudo que eu fiz por Adam, de como eu me entreguei para ele, de como eu confiava nele e em todos eu te amo que me dizia todos os dias.
Ofegante meus passos cessam, me apoio em meus joelhos tentando controlar minha respiração.

Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem.

Disse a mim mesma. Meus olhos se enchem de lágrimas; meus ouvidos ensurdeceram, a pulsação martelando dentro deles. Eu não queria surtar, eu precisava me controlar mas por que tão difícil?

— Se acalme — falei baixinho, sem convicção.

Um sopro de ar frio me atinge no rosto, inspirei o ar gelado diversas vezes, tentando acalmar meu corpo por dentro e parar a tremedeira que tinha me tomado.

Meu coração se acalmou, a respiração finalmente tinha voltado ao mesmo ritmo mas eu ainda sentia minhas pernas bambas.

Levantei minha cabeça olhando ao redor do lugar onde eu havia parado, estava na praça que logo reconheci por ficar bem perto da minha casa.

Movo meus pés lentamente até um banco velho que estava ali, me sento e fecho meus olhos por um momento, as lembranças de tudo que aconteceu, aquela maldita foto. A merda de um gatilho para mim.

Como eu pude ser tão idiota? Como eu não percebi isso antes?

Enxuguei meus olhos que ainda estavam molhados, meu celular que estava no bolso da minha calça vibra indicando uma nova chamada.

Tiro meu celular do bolso olhando para o visor, era uma chamada da Any, minha melhor amiga, solto um suspiro e atendo.

— Ô meu deus! Que bom que você atendeu, eu e Megan estavamos morrendo de preocupação — Any diz rapidamente me fazendo perceber sua respiração ofegante.

— Me desculpe por preocupar vocês mas eu preciso de um tempo sozinha.

— Onde você está?

—  Estou perto da casa dos meus pais Any, irei ficar lá por um tempo, tudo bem?

— Ok, vá com cuidado e fique bem, sobre o que aconteceu...

— E-eu não quero falar sobre isso agora — digo interrompendo ela — Até mais — me despeço e desligo o celular.

Me levanto e vou indo andando lentamente até onde meus pais moram, sei que não moro mais com eles mas eu não quero colocar o pé naquela universidade e no alojamento.

Depois de uns cinco minutos, eu finalmente chego na casa dos meus pais, com as mãos trêmulas eu toco a campainha, percebo um movimento do lado de dentro e a porta logo abre, me fazendo ficar de cara com minha mãe, sua expressão ao me ver logo se suaviliza.

Ela sabe o que aconteceu.

— Filha — ela diz em um tom baixo.

Eu não êxito muito e pulo em seus braços em um abraço apertado, deixo as lágrimas sairem me fazendo soluçar.

Minha mãe passa as mãos pelas minhas costas em um sinal de apoio, eu amo estar nos braços dessa mulher, a única pessoa que eu sei que quando eu precisasse estaria aqui por mim.

— Aquele homem é um babaca, quem ele pensa que é para fazer isso com você, minha filha — ela diz encerrando o abraço e passando a mão suavemente pelo meu rosto, secando as minhas lágrimas — Eu estou aqui por você filha — ela diz dando um sorriso fraco.

Estou tão vulnerável como nunca, graças à Adam Gilinsky.

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