Capítulo 19: eu sou alguém complicado

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Solto um longo suspiro e penso algumas vezes em não entrar e sim ir embora, mas eu não quero desistir dessa vez, mesmo que seja algo inválido o que eu faço nesse lugar

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Solto um longo suspiro e penso algumas vezes em não entrar e sim ir embora, mas eu não quero desistir dessa vez, mesmo que seja algo inválido o que eu faço nesse lugar.

Coloco minhas mãos no bolso da minha jaqueta e entro no lugar, olho ao redor, está cheio, como sempre foi. Olho para a mulher no balcão ocupada mexendo no computador e vou até lá.

— Olá, vim visitar a Sra.Williams — digo e ela apenas confirma com a cabeça.

— Só um segundo — ela diz digitando algo no computador — Sra.Williams está passeando no jardim, você pode ir até lá — a mulher diz e me entrega um cartão de visitas, eu confirmo com a cabeça e vou em direção ao jardim, que fica aos fundos, minhas mãos estão suadas, estou nervoso, é sempre assim, todo mês.

Engulo seco e abro a porta de vidro, olhando ao redor, tem muitos pacientes, todos acompanhados de enfermeiros, ando pelo jardim procurando uma pessoa específica.

Meus passos cessam quando eu vejo quem eu estava procurando, ela estava sentada em um banco embaixo de uma árvore, a enfermeira parecia conversar com ela mas a boca dela não se movimentava, apenas olhava para algo em sua mão.

Ela estava vestindo um pijama hospitalar todo cor de rosa, a cor preferida dela, seus cabelos castanhos tinham algumas mechas brancas agora, ela estava envelhecendo rapidamente.

Sinto uma mão em meu ombro me fazendo olhar para trás, era o Dr.Carlos, ele olha para mim com um sorriso e depois para o mesmo lugar que eu estava olhando antes e seu sorriso se desfaz.

— Estou surpreso em ver você por aqui — ele diz.

— Não faz tanto tempo.

— Para ela — ele diz — Faz muito tempo.

— Vim aqui para conversar com você — digo ignorando o que tinha dito antes.

— Vamos até minha sala — ele diz e eu confirmo, olho para trás uma última vez e sigo Dr.Carlos até sua sala, quando chegamos, nós se sentamos, um de frente para o outro.

— Diga, o que tem para me falar? — ele pergunta.

— Como ela está? — eu digo e um sorriso sarcástico se forma em seus lábios, me causando um certo incômodo.

— Você perdeu seu tempo vindo até aqui para perguntar isso? Poderia ter ligado — ele diz olhando para mim, seu sorriso rapidamente se desfaz.

— Não estou aqui para as suas brincadeirinhas toscas.

— Não tem um dia que ela não pergunte de você — diz sério.

— Eu sei disso, eu só...

— Você sabe tudo o que ela passou — ele diz me interrompendo, eu olho para ele começando a realmente ficar incomodado.

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