Capítulo 36: ainda com você em minha mente

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— Eu ganhei! Novamente! — meu pai grita se levantando da cadeira e erguendo a garrafa de cerveja para cima com as duas mãos

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— Eu ganhei! Novamente! — meu pai grita se levantando da cadeira e erguendo a garrafa de cerveja para cima com as duas mãos.

Eu olhava para ele ainda não acreditando que tinha perdido três vezes seguidas no dominó, meu pai como sempre, amava brincar com a minha cara quando ganhava de mim em algum jogo, sempre começava com brigas bobas que no final terminava com risadas e minha mãe nos xingando.

— Você está trapaceando! — me levanto soltando as peças que sobraram na mesa com raiva.

— Todo perdedor diz isso — ele brinca soltando uma risada alta.

— Você olhou as minhas peças — culpo — Não é possível que eu tenha perdido todas as vezes.

— Não olhei suas peças Alyssia, só aceite que você é ruim e perdeu — diz dando um gole na sua cerveja — E como apostamos, o lanche de amanhã está por sua conta.

— Nunca mais jogo essa merda! — digo me jogando com tudo na cadeira, ainda incrédula.

— Vocês parecem duas crianças — minha mãe diz entrando na sala, olhando para mim e para meu pai.

— Alyssia só tem idade porque a mentalidade dela ainda é de doze anos — meu pai se senta, ainda rindo. Ele estava mais feliz do que o normal, o que me deixava feliz também, por ver ele assim.

— Digo o mesmo de você, que ainda trapaceia em jogos — digo cruzando os braços.

Minha mãe olhava para nós assustada, ela balançava a cabeça e tinha um pequeno sorriso nos lábios.

— O jantar está pronto, vamos jantar — ela diz e meu pai larga a cerveja na mesa de centro e me encara .

— O último que se servir, lava a louça — diz para mim me fazendo rir, eu cruzo os braços, olhando para ele de lado.

— A criança aqui de casa é você — digo e nós dois rimos e vamos até a cozinha, minha mãe coloca a comida na mesa, que inclusive era a minha favorita, macarrão a molho quatro queijos, todos nós se sentamos e eu sem enrolações, me sirvo.

— Pegou férias pai? — pergunto enrolando o macarrão no meu garfo.

— Mesmo sendo policial, eu consegui tirar umas férias também, para ficar o mesmo tempo que você vai estar aqui em casa — diz colocando uma garfada de macarrão na boca.

— Vamos tentar aproveitar muito então.

Era isso que eu queria e estava focada em fazer, me desligar de todos os meus problemas para que não me pertubassem esse tempo que estava com meus pais, que inclusive era muito valioso para mim, estar com eles é literalmente esquecer tudo de ruim que estou passando, eles sempre me fizeram esquecer qualquer problema.

— Filha... — minha mãe diz fazendo eu olhar para ela — O que aconteceu na faculdade?

Sim, eu sabia que ela perguntaria e prometi a mim mesma ser sincera com ela, já que sempre odiei o fato de mentir para minha mãe e não tinha um porque de eu mentir para ela, a pessoa que eu sei que vai confiar em mim, nas minhas palavras e tentar entender o meu lado, que para mim, estava certo.

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