🌹Charlie Bradbury🌹

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Fazia alguns anos que eu morava no Bunker, tudo ía como de costume, alguns casos para resolver, algumas noites de bebedeira com os Winchesters, mas tudo mudou, tudo pareceu desnecessário quando eu pus meus olhos em Charlie, aquela ruiva abalou meu psicológico de um jeito que não consigo explicar. Agora eu estou aqui, sentada em uma das cadeiras da enorme mesa na entrada do Bunker, apenas admirando a concentração dela enquanto mexia em seu Notebook.

- Ei S/N... - Dean parece surgir do nada recebendo minha atenção. - Você tá babando. - lancei um olhar reprovador e senti minhas bochechas esquentarem. Rapidamente olhei Charlie que ainda estava com a atenção na tela, ela pôs uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e pude notar a razão de não ter ouvido o comentário do loiro, ela estava usando fones sem fio.

Percebendo meu olhar Charlie fechou o notebook e retirou os fones.

- Tem algo errado? - tinha uma feição preocupada que logo se desfez ao receber minha resposta.

- N-Não. - respondi, minha cabeça ainda estava perdida em seus olhos verdes. - Você tava tão concentrada, não queria te atrapalhar e além do mais você fica tão... Tão sex... Tão inspiradora quando tá concentrada. - finalizei ao me corrigir.

No fundo eu sinto que ela sabe, mas prefere fingir que não pra não ter que lidar com uma mulher problemática completamente apaixonada. Mas tudo bem, só de poder ter ela por perto eu já fico satisfeita.

- Ah, entendi. - sorriu fraco e continuou a me encarar. Desviou o olhar e riu. Fiz o mesmo.

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Eu estava do lado de fora do bunker com um caderno em mãos tentando ter inspiração para desenhar, mas apenas Charlie pairava por meus pensamentos. Então comecei, sinceramente estava ótimo, os detalhes, seu sorriso, estava tudo perfeito. Parei admirando minha obra.

- Deixa eu ver? - ouço a voz doce da ruiva, me sinto corar diante da pergunta, ela se sentou ao meu lado esticando a mão e recebendo o desenho. - Meu Deus! - ela deve me achar uma psicopata. - Ficou ótimo! - vejo um sorriso em seu rosto e ela me devolve o rascunho.

- Pensei que fosse me achar doida por sabe... Desenhar você.

- Na verdade me sinto lisonjeada. - pôs a mão no peito e debochou. Ri. - Mas é sério, eu gostei. - mordeu o lábio. - Por que me desenhou sorrindo? - perguntou. - Já vi todos os seus desenhos, nenhum deles tem um sorriso, exceto... Esse.

- Eu gosto do seu sorriso. - disse. - É uma das coisas que eu mais gosto. - logo percebi o que havia dito e ao contrário do que pensei, ela não estava rindo, ela estava apenas me olhando. Suspirei. - Charlie, você se fazendo de desentendida me mata. - soltei, falando finalmente o que pensava daquela situação.

- Desentendida? Do que você tá fal... - interrompi.

- Eu disse pra mim mesma que só ter você perto era o suficiente mas... Não é! - meu olhar estava direcionado ao chão. - Então por favor, me diz que não sente o mesmo, pra mim poder seguir em frente sabendo que ao menos eu tentei.

- V-Você gosta de mim? - ela perguntou gaguejando o que me surpreendeu, então ela não sabia?

- Até o Castiel sabe disso. - respondi, não é possível que todos sabiam menos ela. - Os meninos sabem que seu cabelo ruivo me hipnotiza, que seus olhos verdes me tiram o fôlego e quando sinto seu perfume é como se estivesse... Voando. - ri diante da minha boba comparação e a observei, Charlie parecia impactada.

- Eu... - uma voz quase que inexistente escapou entre seus lábios. - Como que eu ía imaginar que uma garota tão descolada, que gosta de Harry Potter, é talentosa e além do mais a pessoa mais linda que eu já vi gosta de mim? - um sorriso sútil brincava em seus lábios e minha bochecha já estava em um tom rosado.

- Então você? - ela sentia o mesmo? Ela me achava tão incrível assim?

- Bem, acho q sim. - respondeu suavemente, estávamos olho no olho. - Acho não, tenho certeza. - um sorriso surgiu em meu rosto e lentamente nossas faces se aproximavam.

Seus lábios encostaram nos meus e senti um arrepio passear pelo meu corpo. Sua mão direita foi de encontro com meu rosto e seu leve toque me confortou, um beijo lento se iniciou e eu pensei, que mulher.

 Sua mão direita foi de encontro com meu rosto e seu leve toque me confortou, um beijo lento se iniciou e eu pensei, que mulher

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