🌹Jack Kline🌹

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Just for being you 2/2

- Então você também é uma Nephilim? - Jack perguntou enquanto me ajudava a pegar alguns livros.

- Bem, sim. - dei de ombros. - Não sou filha de um anjo porém tenho o sangue de um.

- Mas como?

- É através de gerações, a muitos anos Raziel deu um pouco de seu poder ao primeiro Shadow Hunter, ele teve filhos, os filhos tiveram filhos e assim foi indo. - peguei o amontoado de informações e coloquei sobre a mesa. - Mais alguma pergunta?

- Acho que não. - deu um pequeno sorriso.

Nesses dois dias eu percebi como Jack não estava nem perto de ser uma ameaça, percebi também que tenho que começar a me impor, fiz muitas coisas para a Clave das quais não me orgulho. Nesse pequeno tempo que eu tinha no bunker resolvi tentar me aproximar dos meus irmãos e do Nephilim, queria tentar me redimir por tentar matar o loiro.

- Ei, você já foi a um fliperama? - perguntei abrindo um dos livros.

- O que é um... Fliperama? - inclinou a cabeça para o lado.

- Okay, cheguei a conclusão de que meus irmãos nunca te levaram a nenhum lugar legal. - coloquei o livro novamente sobre a mesa e peguei em sua mão o puxando. - Então eu vou fazer isso.

Cheguei aos pés da escada na entrada do Bunker.

- Me espera lá fora, volto em menos de um minuto. - saí e comecei a andar rapidamente em direção ao quarto de Dean. Bati na porta. - Você tá vestido? Não quero me traumatizar.

- Tô sim. - entrei e vi ele revirando os olhos.

O abracei sem antes o dar tempo para falar.

- Obrigado por tudo, por terem me acolhido quando eu era apenas uma criança. - ele me abraçou de volta meio surpreso e em meio aquela melação enjoativa eu pegava as chaves do Impala no bolso de trás da calça dele e guardando no meu. - É sério, sou muito grata a isso. - sorri docemente.

- Okay... - ele estava claramente desconfiado. - Nós que agradecemos por ermos te achado. - sorriu, mas ainda não estava conformado.

- Tchau. - saí correndo e subi as escadas encontrando Jack do lado de fora.

- O que você foi fazer? - ele questionou.

Levantei às chaves do carro e ele arregalou os olhos.

- Ele vai ficar muito bravo.

- Eu lido com isso quando voltarmos. - sorri e comecei a andar.

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- Isso é um fliperama? - concordei com a cabeça. - Quantas luzes, e cores. - sorriu.

- Okay, agora eu vou te ensinar a jogar alguns dos melhores clássicos desse lugar. - segurei em seu braço que estava no bolso de sua blusa.

Comprei algumas fichas e fomos jogar, ele pegava o jeito bem rápido, alguns eu confesso que ele sinceramente me deixou no chão, mas foi divertido. Ele sorria toda vez que marcava um ponto e eu sorria de volta por saber que ele não havia guardado remorso.

Teve uma hora que fomos no Dance Dance Revolution, no começo estavamos um desastre total, mas depois começamos a saber o que fazer. Ou não.

Imagines SupernaturalWhere stories live. Discover now