🌹Charlie Bradbury🌹

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- Por que eu que tenho que fazer isso? - falava me comunicando por um pequeno microfone com Charlie.

- Porque nós duas sabemos que a única de nós que sabe como conquistar pessoas dos dois gêneros é você. - revirei os olhos.

- Tabom, tabom, quem é o vampiro? - disse tentando parecer amigável no meio naquele tumulto de pessoas dentro da boate.

- Um homem, parece ter 27 anos, pele branca, cabelo ruivo, tá com um terno azul escuro. - sua voz ressoava no meu ouvido.

- Já achei ele. - comecei a andar lentamente em direção ao desgraçado. - Me sinto péssima nessa roupa. - eu estava com um cropped com uma calça boca de sino ambos pretos e um salto prata.

- Não é tão ruim, você tá muito gostosa nessa roupa. - disse em tom de flerte, a ouvi rir e sorri.

Me sentei na cadeira ao lado do ruivo e pedi a primeira bebida que me veio a cabeça, já pude sentir seu olhar pesando em meu corpo.

- Eu pago. - avisou o garçom se aproximando de mim. - Esse lugar não está a altura de alguém como você.

- O que você acha que estaria a minha altura então? - sorri.

- Talvez algo cinco estrelas. - riu.

- Nós podemos testar. - toquei sua gravata.

- Outras pessoas costumam resistir mais. - se levantou me estendendo a mão e eu a segurei.

- Acho que ficar enrolando não é meu estilo. - percebi que sou ótima atuando.

Ele me levou para um carro que obviamente custava alguns milhares de dólares. Chegamos a um prédio enorme, tinha uma estrutura luxuosa, nem passamos pela portaria, ele apenas me arrastou para o elevador, já tinha marcado o horário pois tinha certeza certeza que levaria alguém pra lá hoje, maldito.

O mais alto abriu a porta permitindo minha entrada, me sentei da maneira mais "educada" possível na cama, ele serviu vinho em uma taça e me entregou, eu podia fingir ser uma pessoa refinada mas vinho tem um gosto horrível.

- De onde você é? - perguntei tomando um gole da bebida.

- Berlim. - ele respondeu sentado numa poltrona a minha frente, eu o olhei meio curiosa.

- Então você está muito longe de casa. - riu.

- Digamos que encontrei algo bom aqui em Oklahoma. - umedeceu os lábios.

- Entendo, é um lugar lindo, com várias vítimas em potencial. - me encarou sem expressão.

- Vítimas?

- Não precisa fazer joguinhos senhor sanguessuga. - me levantei.

O vampirinho nem pensou e partiu pra cima de mim. Saquei rapidamente a seringa com homem morto e finquei em seu pescoço, injetando e o fazendo cair. O ruivo logo iria se recuperar e no momento eu estava sem nenhum facão. Pensa S/N.

Dois homens entraram arrombando a porta rapidamente, um tinha olhos verdes e o outro era muito alto. Cada um tinha um facão em mãos.

- Com licença. - peguei um da mão do mais baixo e decapitei o vampiro. - Pronto. - devolvi e passei entre os dois. - Ah, obrigada.

- Ei! Parada aí. - me virei e fui sutilmente incomodada por dois canos de armas apontados para mim. - Quem é você?

- Minha mãe me disse pra não falar com estranhos. - comecei a andar novamente.

- S/N espera. - Charlie falou depois de um bom tempo, encarei a câmera no corredor. - Eu conheço eles.

- Então me fala quem eles são ruiva. - pûs as mãos na cintura.

Imagines SupernaturalWhere stories live. Discover now