Minha melhor chance

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Hemilly on

Estela: Cadê a minha filha?- entra com tudo desesperada, corri atrás da Liv quando a vê e pega a mesma no colo já chorando.

Eu: Elisa eu conversei com o LV e acho mais seguro você e a Liv ficarem aqui.

Estela: Não senhora, obrigado mais o senhor RH deve precisar da gente mais que nunca, não posso abandonar ele logo agora, entendi?

Eu: Sim eu entendo e pode deixar que eu vou pedir pro LV deixar uns capangas de vigia até tudo isso acabar ok?

Estela: Obrigado senhora- me abraça- ela vai ficar bem se Deus quiser.

Eu: Eu sei- sorri fraco e ela sai com a Liv no colo.

Quando elas saíram eu finalmente desmorono, estava me segurando muito pra não chora na frente da Liv mais agora eu já não aguento mais. Não acredito que isso tá acontecendo, não com ela.

Sônia: Oh senhora- vai até mim e me abraça- calma vai ficar tudo bem.

Eu: É tudo culpa minha Sônia, eu não devia ter feito esse dia ridículo só pra garotas, ela vai morrer Sônia e a culpa é toda minha.

Sônia: Não Hemilly, ela não vai morrer, o LV vai pegar ela minha querida.

Eu: Sônia se eles matarem ela eu nunca vou me perdoar- tentei falar mais minha voz estava muito falha de tão triste que estava.

LV on

Eu: Onde você tava?

RH: Fui atrás disso- joga uma foto de duas crianças na minha mesa- Essa é Helena, ela tem 7 anos e esse é o irmão dela, Jason, ele tem 8 anos. Eles são filhos do Ph- fala e o William ri alto.

William: Eu te beijaria agora seu lindo idiota- pega uma das fotos- como você conseguiu isso muleque?

RH: Um dia depois de sair da boca eu mandei um espião pra boca do Ph. Uns dias depois ele me deu a informação de umas crianças, daí eu mandei ele investigar mais, porém, como o LV me expulsou da boca eu parei de me encontrar com ele.

Eu: Onde eles moram?

RH: Em Mato Grosso, parece que o Ph não que arcar com as responsabilidades de um pai e mandou os filhos pra longe com a mulher.

William: Então ele não se importa com as crianças.

Eu: Ou ele só que proteger elas.

RH: Eu não sei, mas essa é a nossa única chance.

William: E a gente vai usar ela, pode deixar que eu dou um jeito deles chegarem aqui até amanhã- pega o celular e sai da sala.

Luana on

Eu não lembro de nada só lembro de ter entrado em um carro e ter apagado logo de vez, e quando acordei não fazia ideia de onde estava. Era um quarto comum, não tinha nada de especial e nada de assustador, era só um simples quarto.

Ph: Acordou- fala meio rouco e vai até mim.

Eu: Na onde eu estou?

Ph: Em um lugar seguro pra você até que o seu irmão faça a escolha certa.

Eu: Você tem dez minutos pra me responder direito a minha pergunta antes que eu parta pra ignorância- falo e ele ri e passa a mão no meu rosto.

Ph: Por isso eu gosto de você, você não é só um rostinho bonito, valeu a pena vigiar você todo esse tempo- fala e eu saiu de perto dele mais assustada do que eu estava, nunca cheguei a conversar com ele, mas já ouvi histórias o suficiente pra me manter bem longe do Ph.

Eu: Eu juro que se você encostar em mim quem vai ter o prazer de te matar vai ser eu.

Ph: Calma amor.

Eu: Não me chama de amor seu aborto da natureza.

Ph: Ok calma, você pode afetar o bebê se irritando desse jeito- fala e vai até a porta- olha, você pode ser muito bonita mais se o seu irmão não fazer a troca eu vou ter que te matar- fala e sorri malicioso- e reza pra eu estar em um bom dia porque se não eu vou ter que te fuder antes ok?- mordi os lábios me olhando de baixo pra cima.

Eu: Sai daqui!- grito.

Ph: Beijo amor- fala e sai.

Filho da puta- me sento- Meu coração estava disparado, eu não tava conseguindo respirar fundo, estou entrando em Pânico e não por mim, mas sim pela minha filha. Só de imaginar ele tocando em mim, no meu corpo e colocando a vida da minha filha em risco me faz querer sair daqui correndo, porém nem janela tem nesse maldito quarto o que me dá mais desespero ainda. Eu preciso sair daqui agora!

Coração De Um TraficanteWhere stories live. Discover now