Hemilly on
Acordei hoje bem disposta até, estava entre os braços do LV que já estava acordado pensando em alguma coisa. As vezes eu queria poder ler sua mente.
LV: Bom dia amor- ele sorri pra mim e me beija- está melhor?
Eu: Agora eu estou- falo me aprofundando ainda mais em seus braços- parece estar cansado, você dormiu?
LV: Não, queria estar aqui se caso você acordasse no meio da noite- beija minha buchecha.
Eu: Amor- me sento na cama - a gente precisa conversa, ontem a noite enquanto eu conversava com o meu pai, ele pediu pra mim viajar com ele. Meu pai quer me mostrar como funciona as coisas da família pra quando...você sabe.
LV: Quanto tempo você vai ficar longe?
Eu: Uns dois meses, não sei direito. Ele quer que eu fique até o necessário para eu saber de tudo e pegar a manha. Não que eu já não saiba de bastante coisa, porém ele quer me mostrar quem eu posso confiar e quem eu não posso... Você entendeu.
LV: Quando você vai?
Eu: Amanhã.
LV: Amanhã?!- se assusta- amor mais é muito pouco tempo.
Eu: É o jeito que meu pai quer e não vai ser eu que vou contrariar, e também você pode ir me visitar de vez em quando.
Lv: Onde vocês vão?- fala e eu solto um sorriso e beijo ele- Hemilly Rossi fala pra mim que você vai pra Bahia ou qualquer lugar dentro do Brazil- sorri e falei baixinho.
Eu: Londres.
LV: O que?
Eu: Londres.
LV: Lontra? Hemilly fala alto.
Eu: Londres!- finalmente soltei e a sua reação foi como eu imaginei- LV meu pai é mafioso, ele trabalha com vários homens importantes e...e por favor só me apoia, eu tô precisando muito de um apoio...
Quando disse aquilo ele me abraçou e beijou minha bochecha, não precisa falar nada, eu entendi o que aquele beijo significa, e isso é muito importante pra mim agora.
LV: Agora tchau- se levanta.
Eu: O que?
Lv: Já são 10:00, fazer uma festa de partida demora.
Eu: Festa?
LV: Claro, você não vai embora sem pelo menos uma festa- me beija de novo e vai até a porta com sua camisa na mão.
Eu: LV não, ei!
LV: Tchau madãme.
Eu: Eu... esqueci.
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Fui até o quarto do meu pai, queria saber se ele estava bem ou se precisava de alguma coisa, mais para a minha surpresa ele não estava lá. Deve ter ido comprar as passagens.
Voltei para o meu quarto e fui direto para o banheiro, vou sair um pouco dessa casa. Entrei no banheiro e fui direto para o chuveiro, fiz toda a minha higiene e coloquei essa roupa:
Desci as escadas e me deparei com o André segurando uma sacolinha e com aquele sorriso cretino na cara. Não falo nada, apenas olho pra ele de baixo pra cima e vou em direção a cozinha.
André: Ei morena, olha o que eu te trouxe- fica me seguindo- coxinha!- ainda não respondo- qual foi morena? Por que essa raiva?
Eu: Eu já estou com muitos problemas André, então eu vou simplesmente te dar um gelo.
André: Então você não quer a coxinha?- solto um olhar bravo pra ele que empurra o saquinho para mais perto de mim- estão quentinhas.
Eu: Não se brinca com coxinha.
André: Você não ia me dar um gelo?
Eu: E vou- pego as coxinhas e saiu da cozinha.
André: Qual é o problema eu ter ficado com ela morena?
Eu: O problema é que ela é uma cobra André, não é de hoje que eu ouço pessoas falando as maldades que ela fez.
André: Quem se importa? Eu e ela só ficou daquela vez- fala e eu respiro fundo.
Eu: Tanto faz, só toma cuidado.
André: Tá bem?
Eu: Não, minha cabeça tá lotada de coisas.
André: Diga-me, desabafar é sempre bom- fala e eu resolvo contar tudo o que aconteceu pra ele.
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Coração De Um Traficante
Teen FictionMeu nome é Hemilly, tenho 20 anos e sou digamos que não tenho a vida mais fácil do mundo. Meu pai é o melhor do mundo pra mim, só que ele é assim só pra mim, eu aprendi muitas coisas com ele, como não confiar em ninguém. Bem, digamos que ele não é u...