Capítulo 12

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Kate

Estava satisfeita com a reação de Elliot a minha surpresa e sorri de forma maliciosa.

— Nossa, se essa era a sua surpresa devo dizer que amei. – ri gostoso

— Não deveria ter dito isso, pois posso te surpreender. – ele ergueu uma de suas sobrancelhas e me aproximei dele – Aqui eu sou a autoridade como deve ter percebido.

— E que autoridade. – disse ele secando o meu corpo naqueles trajes curtos de policial

— Ainda bem que entendeu, pois quero que deite na cama sem reclamações.

Elliot prontamente me obedeceu, pois estava desejoso de colocar as mãos no meu corpo. Subi em cima dele e prendi as suas mãos com as algemas na barra da cama.

— Sacanagem não deixar que eu te toque. – choramingou

Abri de supetão a camisa dele arrancando todos os botões da mesma. Sentei bem em cima da ereção dele e dei uma rebolada para provocá-lo conseguindo arrancar dele um gemido. Comecei a beijar o peitoral dele e a passar as unhas de leve por ele arranhando-o um pouco e quando a minha boca encontrou a dele iniciei um beijo selvagem parando só quando o ar foi necessário. Olhei para ele e levantei do seu colo. Elliot me olhava com os olhos cada vez mais escuros por conta do desejo e quando comecei a dançar sensualmente e a retirar as minúsculas peças que vestia gemeu frustrado, pois queria ser ele a fazer aquele trabalho.

— Isto pode ser considerado tortura. – gemeu enquanto tentava se soltar

— Tortura? – perguntei rindo – Amor eu mal comecei o que planejei.

Ele não me entendeu inicialmente, mas a compreensão chegou ao me ver tocar o meu próprio corpo com as minhas pequenas mãos.

— O que foi que fiz de errado para estar a ser castigado desta maneira. – parei o que fazia e olhei para ele séria

— Por enquanto nada e espero que assim continue. – ele não entendeu – Hoje vi Gia. – ele arregalou os olhos

— Não é possível. – disse incrédulo

— Sua irmã pensou o mesmo. Quando nós namorávamos você quase caiu nas garras dela e te perdoei, mas agora não somos mais adolescentes Elliot.

— Seria incapaz de te trair Kate. – disse ele com a voz firme

— Acho bom mesmo, pois não sou mais aquela garotinha bobinha de antes. Se pensar sequer em me trair não tenha dúvidas de que irei arrancar as suas bolas com as minhas unhas. Entendeu? – ele assentiu – Ótimo. Agora que estamos conversados vou te soltar para que me ame.

Elliot logo se esqueceu do súbito aparecimento de Gia e me agarrou com força jogando-me na cama, começou a beijar todo o meu corpo, mas a sua excitação era tão grande que não aguentou e depois de arrancar a minha calcinha penetrou-me. Gemi enquanto ele estocava forte e fundo, e logo atingimos o ápice e ficamos deitados.

Christian

Estava a ficar louco e a culpada era Anastásia que parecia não querer sair mais dos meus pensamentos. Eu estava a precisar de sexo urgente para a tirar do meu sistema por isso dirigi até um bar que costumava frequentar e sorri ao ver no balcão algumas mulheres com quem tinha transas casuais.

— Quanto tempo Elena. – sussurrei no ouvido da loira que sorriu para mim

— Muito tempo mesmo. Pensei até que tinha esquecido o caminho daqui. – pedi uma dose de whisky ao barman enquanto sentava ao seu lado

— Apenas tenho tido muito trabalho e por isso desapareci. – ela sorriu maliciosamente.

— O que acha de irmos até um local mais reservado? Com certeza posso te ajudar a relaxar. – bebi o whisky em um só gole e paguei a conta de Elena

— Pensei que nunca mais me convidaria.

Saímos do bar e entramos no meu carro indo em direção ao apartamento de Elena que ficava ali perto. Era habitual irmos até lá quando queríamos transar sem compromisso e aquela era mais uma dessas vezes.

Quando entramos no apartamento prensei Elena em uma das paredes e beijei-a com vontade sendo retribuído. Elena começou a livrar-se das minhas roupas e fomos caminhando em direção ao quarto, ela despiu-se e joguei-a na cama com força. Subi em cima dela e dei atenção ao seu corpo. A minha excitação era grande, pois estava há vários dias sendo torturado por Anastásia e sem sexo por isso penetrei-a em uma estocada. Elena estava a adorar aquele meu jeito e quando a olhei visualizei Anastásia deitada naquela cama. Sorri para ela, comecei a movimentar-me dentro dela até gozarmos e quando a minha respiração voltou ao normal percebi com quem de facto estava. Elena e não Anastásia. Levantei da cama e e vesti-me rapidamente enquanto praguejava já que a morena não saia mais da minha cabeça. Era uma maldição.

— Você já vai? – perguntou Elena com uma voz melosa

— Está na minha hora, mas nos vemos por aí. – sai da casa de Elena e foi em direção ao meu carro onde bati com a cabeça no volante. – Porque aquela diaba não sai da minha cabeça? – perguntei em voz alta

Autora

Rosalie estava um pouco nervosa, pois apesar de saber que Leila tinha visto Suzanna receber um anel das mãos de Jack ainda não sabia a sua finalidade por isso iria contar-lhe.

— Pode falar Rose. Conheço você e sei que quer me contar alguma coisa. — disse Leila

— Não contei antes porque você estava bem por causa do Paul.

— Deixa de me enrolar Rosalie.

— Jack pediu a songa monga da Suzanna em casamento e ela aceitou. – Leila ficou paralisada – Desculpa te contar assim, mas era preciso você saber.

— Tudo bem. – os olhos de Leila estavam marejados – Não tenho nada a ver com o assunto já que não sou o tipo de mulher que o noivo gosta. Preciso sair.

Leila saiu correndo da boate, pois estava com dificuldades em respirar. Como era possível amar um homem que sempre a menosprezou como mulher, que vivia dizendo que ela não era o seu tipo. Estava cansada de sofrer por ele. Fechou os olhos e ligou para a única pessoa que a poderia ajudar naquele momento a esquecer de tudo.

Anastásia depois de receber o telefonema da irmã foi a correr ao seu encontro. Leila estava sentada no banco de um parque olhando para o nada e quando Anastásia a viu não falou nada, apenas a abraçou e ficou ali com ela.

Christian

Cheguei irritado em casa e ainda sem acreditar que havia transado com Elena e imaginado Ana na hora de gozar. A diaba estava a acabar com a minha sanidade. Ryan estava na sala e claro que não ficou calado.

— Você está sendo um idiota Christian. – fitei-o sem entender – Esta na cara que você deseja tanto a Anastásia como ela a você por isso não entendo o porquê de não se entregar a ela.

— Falar é fácil. – sentei no sofá – Querendo ou não ela é noiva do José e mesmo que eu queira me perder naquele corpo perfeito dela não o farei. Você mais que ninguém conhece a minha regra. - Ryan revirou os olhos

— Já acreditei mais nessa explicação do que agora.

— O que você quer dizer?

— Acho que você percebeu que Anastásia é exatamente o tipo de mulher ideal para você e só não cede a ela com medo de gostar muito e se apaixonar. – gargalhei

— Não seja absurdo Ryan, sabemos bem que eu não me apaixono por ninguém.

— Vou deixar o assunto de lado por agora. Amanhã tem um show em um bar bem bacana e você acaba de ser intimado a ir comigo.

— Não pense que manda em mim. Vou porque preciso mesmo de uma distração.

Ryan saiu me deixando ali perdido em pensamento. Será que meu irmão tinha razão? Eu poderia ter medo de me apaixonar? Não, isso era impossível...

Love GameWhere stories live. Discover now