Capítulo 52

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Vincenzo

Fiquei surpreso ao encontrar Andrea bebendo a uma hora daquelas em um bar sozinha. Ela já estava bem alegre por isso resolvi me aproximar para ver se a podia ajudar de alguma forma. Quando ela me reconheceu sorriu e o meu coração disparou.

— Bebendo a essa hora? Não me parece certo. — disse sorrindo

— Você?— disse ela já bem solta e com um lindo sorriso — Anda me seguindo? A cada passo que dou parece que te encontro. — sentei ao seu lado

— Juro que nosso encontro é pura coincidência. Você não me parece bem. — ela gargalhou

— Deve ser por estou mal, na verdade péssima. — disse virando mais um copo

— Sou um ótimo ouvinte. — disse e logo depois pedi um suco e esperei que ela dissesse algo

— Você é bom. — disse ela. — Não seja bom para mim, pois eu não presto. — arqueei uma sobrancelha — Trago uma bagagem pesado do meu passado e ao invés de fazer as coisas para melhorar a minha vida só me consigo afundar ainda mais. — continuei calado a ouvir o seu desabafo — Quando era adolescente eu fui estuprada. — revelou e fiquei petrificado por alguns instantes e depois segurei na sua mão

— Lamento. Imagino que tenha sido um grande trauma, mas você não teve culpa de nada.

— O que você diria se soubesse que uns dias atrás quase permiti que fizessem o mesmo com uma outra mulher?— aquela pergunta me chocou — Eu sentia raiva dela porque ela sempre teve ao seu lado o homem que eu amava e nunca soube dar valor, então quando ele quis se vingar não pensei duas vezes em ajudar.

— Isso é sério?— perguntei sem acreditar

— Bem que eu queria que fosse mentira. — disse ela chorosa — Pensei que ficando do lado dele estava a fazer a coisa certa, mas quando um dos comparsas dele a quis estuprar o meu passado voltou e tive de intervir. Não podia permitir que fizessem com ela o que fizeram comigo. Ao ver a fragilidade com que ela ficou me arrependi de tudo que fiz contra ela.

— O facto de você mostrar arrependimento mostra que no fundo não é uma má pessoa. — disse tentado compreende-la

— Hoje coloquei um ponto final na minha relação com ele.

Andrea bebeu mais um pouco e falou mais algumas coisas desconexas e então adormeceu com a cabeça em cima do balcão. Não a podia deixar ali por isso paguei a conta e carreguei-a até o meu carro. Iria leva-la para minha casa.

Anastásia

Christian havia conseguido me surpreender desta vez fazendo o jogo que antes era eu quem fazia. Ele me deixou completamente sem reação. Meus olhos não saiam do seu abdómen perfeito e o maldito soltou uma risadinha.

— Gosta do que vê Anastásia? – Perguntou ela divertido

— Já vi melhor. – Menti e ele gargalhou gostoso – Quer começar logo nossa conversa. Não tenho o dia todo.

— Pois bem vamos a isso. – disse ele pousando o copo na mesa que havia ali – Sei que fui duro com você antes do seu sequestro e quero que saiba que me arrependi de tudo. – Fechei os olhos ao relembrar as suas palavras – Nunca fui um homem de me apegar a uma mulher e sempre fui feliz vivendo do meu jeito, mas você apareceu e acabou desestruturando a minha vida toda. – ele levantou do sofá e bagunçou os cabelos – Fiquei sem saber como agir com uma mulher pela primeira vez, pois você se mostrou diferente de todas as outras e aos poucos me fascinou. – eu não estava a espera daquele discurso e me levantei também

— Vamos deixar o que aconteceu no passado e ser amigos. – disse querendo sair o mais rápido possível do seu apartamento pois o meu autocontrolo ao lado dele estava por um fio. Tinha medo de não resistir aos seus encantos. — Parece que a nossa conversa acabou. – Ele veio para junto de mim e me puxou para si

— A nossa conversa e o que existe entre nós está muito longe de acabar. – Antes que pudesse responder Christian me calou com um beijo avassalador.

Inicialmente fiquei parada, mas logo o meu corpo reagiu a Christian e comecei a corresponder ao beijo. Minhas mãos foram diretamente para os seus cabelos puxando-os um pouco e isso fez com que ele sorrisse entre o beijo. Christian passava as mãos pelo meu corpo a medida que me beijava e nos direcionou para o seu quarto. Só paramos o beijo quando necessitamos de ar para respirar. Naquele momento estava tão entregue a ele que esqueci de tudo ao nosso redor.

Ao entrar sorri e desci o zíper do meu vestido que deslizou pelo meu corpo caindo no chão deixando-me somente de lingerie. Christian passou a língua pelos lábios com a visão e livrou-se da sua calça com uma rapidez absurda. Ele veio até mim e iniciamos um novo beijo só que desta vez era calmo e cheio de sentimento. Era como se ambos quiséssemos explorar a boca um do outro com todo o cuidado e sentir o que o outro sentia.

Christian me fez deitar com cuidado na sua cama e venerou o meu corpo por alguns instantes e logo depois subiu em cima de mim. Ele começou a distribui beijos pelo meu pescoço e foi descendo até chegar nos meus seios. Ele livrou-se do sutiã com maestria e deu atenção aos dois. Passou a língua de forma lenta no meu seio direito e mordiscava o mamilo enquanto que com a mão acariciava o seio esquerdo.

Christian desceu a minha calcinha com os dentes e introduziu dois dedos dentro de mim. Agarrei os lençóis com força e gemi o seu nome. Ele movimentou os dedos e depressa o orgasmo se construiu dentro de mim. Gozei e Christian saboreou o meu mel.

Consegui nos virar na cama e mordiquei os seus mamilos fazendo Christian sorrir. Depositei beijos por todo o seu corpo até chegar ao seu membro e comecei a masturba-lo... Christian gemeu em aprovação e para lhe dar mais prazer abocanhei o seu pau e chupei com vontade até o mesmo explodir na minha boca.

Christian colocou uma camisinha e me penetrou logo depois enquanto me beijava. Ele começou a estocar lento pois queria me sentir mas aos poucos foi aumentando o seu ritmo e depressa chegamos ao ápice.

Caímos exaustos na cama e antes que pudesse fechar os olhos Christian me pegou ao colo e levou até ao banheiro para que pudéssemos tomar um banho juntos.

Love GameWhere stories live. Discover now