Our Family [TGND3]

Capítulo 14

Todos que me acompanham desde o início sabem que minhas fics são bem leves, então é isso que irão encontrar em minhas estórias, principalmente nessa. Apenas isso, boa leitura e não se esqueçam de votar.

Arizona Pov

Ali estava eu, ansiosa para o primeiro encontro entre Alicia e Callie. A menina era uma pessoinha tão especial para mim, que me deixava muito feliz ao saber que minha esposa tinha essa vontade de conhecê-la. Como havíamos combinado no sábado, fizemos nossa caminhada matinal, tomos um banho juntas, o que resultou uma rapidinha no banheiro.

A latina me aguardava na recepção com Addie, enquanto eu fazia o último exame em Alicia. A menina estava cada dia mais a vontade, apesar de sentir muita saudades da mãe, a psicólogo do hospital passava sempre em seu quarto para uma conversa, além da companhia de uma mulher mandada do abrigo para menores.

- Esta confortável assim princesa? - ajeito o travesseiro em sua costas.

- Sim. Podemos abrir a janela?

- Claro. Sullivan, abra as persianas por favor. - a jovem interna assente fazendo o que lhe foi mandado. Alguns segundos depois mando uma mensagem para Callie avisando que poderia vir na ala pediatra.

A morena não demora a chegar, agradeço a ruiva por acompanhar minha esposa, entrelaço nossos dedos a puxando a pequena garotinha sorridente de vestido branco, e cabelos soltos. Assim como eu falava de Alicia para Callie, falava de Callie para Alicia, expliquei de um jeito simples que eu era casada com uma mulher, que isso não era algo errado pois existia amor entre nós duas.

- Então essa é a famosa, Alicia. - Callie faz um carinho em suas bochechas gordinha me arrancando um grande sorriso, e de Alicia um sorriso tímido.

- Famosa igual a Beyoncé? - seus olhinhos de estalaram em felicidade.

- Muito mais. - diz a latina com um riso - Você é muito linda, pequena.

- Obrigada, a senhora também é muito linda.

- Obrigada, Alicia. Agora entendo essa sua paixão por ela. - Callie se vira para mim com um sorriso. Alicia era realmente uma criança muito apaixonante.

Ficamos um pouco mais de meia hora ali. Callie arrancava muitos sorrisos de Alicia, as duas pareciam se entender. Minha esposa tinha muito jeito com crianças, não era atoa que nossos três filhos eram como eram hoje. Infelizmente a morena tinha que voltar para o trabalho, e eu tinha que começar o meu trabalho com outros pacientes. Nos despedimos com um beijo na boca no estacionamento, trocamos algumas juras de amor. Eu amo tanto essa mulher que meu coração se acelera com cada troca de carinho.

Passei o resto de minha manhã na emergência. Depois do almoço dei um pulo no quarto de Tayla que estava se recuperando bem. Carina continuava no hospital por apenas mais um dia, depois voltaria para sua cidade, por mais que nossos encontros pelos corredores fossem rápidos, eu sabia o quanto a presença da italiana em Austin incomodava minha esposa.

- Ótimas notícias, Arizona. - Alex entra no elevador atrás de mim. O mesmo tem um grande sorriso, alguns papéis nas mãos.

- Devem serem boas mesmo, olhe esse sorriso. - o empurro com os ombros, mantenho minhas mãos dentro do bolso do jaleco. - Compartilhe comigo companheiro.

- Peguei os exames da Alicia, ela está ótima. Não temos o porque mantê-la aqui, já podemos dá alta. Como médicos dela a alta deve ser assinada por nós dois, eu já assinei, só falta você. - me estende o papel da alta.

Meu sorriso morre com a notícia, não que eu não estivesse feliz por sua recuperação, eu estava muito, sabia o quanto era horrível para uma criança ficar semanas em um hospital limitada a fazer muitas coisas. Mas isso significava que minha menina iria para longe de mim, para um abrigo com pessoas desconhecidas.

- Você não me parece feliz. - saímos do elevador assim que ele para em nosso andar.

- Estou, e muito. - dou um meio sorriso. - Só que ela será levada para longe, eu me apeguei tanto a Alicia.

- Ari, sabíamos que isso iria acontecer. - Karev toca em meus ombros - Garota você tem que parar de se apegar tanto aos seus baixinhos.

- Eu sei, mas é tão difícil. Quando eu vejo já estou envolvida, além do mais com Alicia é diferente, tenho uma conexão diferente com ela, ela perdeu a mãe recentemente, sabe o quanto isso esta sendo tão difícil para ela?

- Infelizmente você não pode fazer nada.

E de repente me vem uma grande idéia, uma das melhores soluções. Acabo deixando um sorriso iluminar meus lábios, eu não tinha duvida do que queria, minha decisão estava tomada.

- Ah não, eu conheço esse sorriso. Qual é a ideia maluca da vez?

Puxo Alex pela mão, enquanto caminhamos para a ala que ficava os bebezinhos explico tudo a ele.

Eloise Pov

Por um milagre divino dos deuses, mom acabou liberando a entrada de Mia em meu quarto novamente. Por um lado eu entendia minha mãe Callie, por ela surta e tudo mais, mas ela tinha que aceita que eu estava crescendo, e tenho um relacionamento.

As coisas em casa estavam voltando ao normal com os dias, mama e mom estavam só amor como sempre, depois de dias de uma briga que não sei por qual motivo. As caminhadas matinais estavam fazendo bem a elas, e a coisa que mais me deixava feliz era vê-las bem.

Enquanto minha morena escolhia um filme, eu preparava pipocas na cozinha. Harry estava em casa me enchendo o saco como sempre, com as suas piadinhas do quando sou cadelinha de Mia, Theo estava com meu pai Mark. Como sabem Sloan não é nosso pai de sangue, mas sim de coração, ele é a figura masculina que mais temos respeito.

- Eloise, faz pipoca pra mim também. - Hazz aparece atrás de mim me causando um susto.

- Mania de me assustar - coloco a mão no peito. O mais velho solta uma risada me fazendo bufar.

- Eu não fiz por mal, Maninha. - Potter me abraça de lado, deixa um beijo em minha têmpora e se afasta - Vou pegar esse suco de laranja aqui, depois você faz outro.

- Nem pensar - dou um tapa em sua mão antes que ele pegue o copo. - Esse é da Mia, era a última laranja, você sabe que ela só toma desse.

- Ai, tudo é da Mia. Ninguém encosta em nada que é da Mia. - afina a voz me fazendo rir.

- Porque homem tem que ser tão infantil? Meus deus desnecessária a existência dessa raça. - coloco os dois copos em cima da bandeja, e vasilha cheia de pipocas com queijo.

- Vou falar pra nossa mãe que você disse isso.

- Depois eu que sou a criança. Faça sua própria pipoca Potter. - grito ao chegar no pé da escada.

Ao entrar em meu quarto o encontro com as janelas fechadas, deixando o cômodo escuro sendo iluminado apenas pela luz que vem da tela do computador, o ar-condicionado esta ligado, e Mia sentada na beira da cama olhando pra tela de seu celular.

- Demorou. - joga o aparelho na cama. Coloco a bandeja no criado mudo, sorrio me sentando nas pernas da morena de frente para ela.

- Estava fazendo seu suco. - selo nosso lábios -só tinha de uva pronto, e eu sei que você toma de laranja. Viu como sou uma boa namorada.

Mia me aperta mais contra seu corpo. Suas mãos fazem um carinho em minhas costas, e descem até minha bunda dando uma apertada ali.

- Você é a melhor namorada. - trocamos alguns selinhos. - agora vamos assistir, não quero que sua mom entre aqui e arranque minha cabeça por estar me aproveitando de sua princesa.

- Ela não está em casa - Mia já tinha medo de minha mom, depois que eu contei o do quanto ela surtou ao saber que tínhamos transado, o medo se duplicou.

- Mesmo assim, Lolo. - deixo um entalado beijo em sua testa, desço de seu colo e me acomodo na cama tendo a morena ao meu lado com a pipoca em nosso meio. O filme Para todos os garotos que já amei se inicia na tela.