Viagem De Verão - Noart.

0.6

Sina Deinert.

-Ainda não senhora Deinert. Mas logo, logo, se a Si aceitar. - Noah diz respondendo a pergunta de minha mãe, enquanto entramos em casa.

Confusa eu olho rápido para ele, ele aperta minha mão na qual segura, e se colocar o gesto em palavras ficará: Confie em mim e entre no jogo.

Engulo seco e olho para trás da loira denominada como minha mãe. Minhas malas.

O que minhas malas estão  fazendo aqui em baixo?

-O que minhas malas estão fazendo aqui?! - Grito soltando da mão de Noah e indo até elas, as conferindo.- Elas estão cheias! Droga! Eu já disse que não saio desse país a não ser que seja para o Brasil, merda! - Esbravejo pegando algumas de minhas malas e subo para meu quarto enquanto escuto minha mãe dizer:

-Querida não precisa de gritar, eu ja entendi que você não quer ir, mas você  vai e acabou. - Diz calma.

Entro em meu quarto e retiro tudo que não quero levar para o Brasil, e refasso minha malas com a visão  meio embaçada.

Gasto vinte minutos nisso. Quando estou fechando as malas, alguém bate na porta do quarto, a abrindo de leve.

-O que é? - me viro para encarar a pesssoa. - Ah! é você  Noah, me desculpa por deixar você sozinho com aquele verme lá em baixo. - Digo ao sair do chão e sentando na cama.

-Está tudo bem. Eu ja tenho que ir, não  se esqueça  o voo é  amanhã  as 09:40. Te vejo lá, Si. - Ele fala. Antes de sair ele se aproxima e puxa meu rosto para cima com o indicador e beija de leve minha testa. Sorrio em agradecimento pelo mínimo de apoio. Ele se retira do quarto me deixando olhando para o nada.

Escuto a porta  bater indicando que Noah ja se retirou da minha casa. Desço as escadas e vejo minha mãe  e meu pai sentados no sofá  como se nada tivesse acontecido.

-Sério  que você  vai me deixar ir para Alemanha, pai? - Cruzo os braços.

-Claro que não  meu amor, sua mãe ja desistiu dessa história. - Ele diz me abraçando, quando se aproxima de mim.

-Como assim? - Questiono confusa, mas muito feliz.

-Simples. Você  vai para o Brasil e acabou. - Agora é a vez de minha mãe dizer - Mas quando você voltar eu não vou estar aqui.

-Hum... -  É o que eu digo, antes de correr para meu quarto e contar para Noah que ela mudou de idéia.

[...]

Levantei-me às 07:30 para me arrumar e finalmente deixar a América do norte e viver por uma mês e meio na América do Sul.

Vou para o banheiro,  entro no box colocando a água  na temperatura mais alta porque hoje está um friozinho.

Saindo do box, escovo meus dentes, seco meu cabelo e vou pegar a roupa em que escolhi ontem a noite.

Uma jardineira longa jeans com uma blusa braca e um corta vento da mesma cor. Faço algumas ondas em meu cabelo e coloco uma bandana preta e um tênis braco. Sem maquiagem, apenas passo um gloss incolor.

Olho as horas e são 08:10. Desço as escadas encontrando meu pai sentando ma bancada da cozinha.

-Bom dia pai, o que faz aqui agora?

-Vou te levar ao aeroporto, filha, você acha que vou ficar um mês  e meio sem ver minha única filha e nem vou levá-la ao aeroporto? - Ele diz pegando minhas malas.

Quando pisei fora de casa vi Hina, Heyoon, Bailey, Krystian e Sofya, parados  olhando para mim.

-O que estão fazendo aqui? - Sorrio.

-Viemos dar adeus à nossa mãe. - Diz sofya vindo até mim.

-E também colocar juízo na sua cabeça, sem essa de voltar pegando um brasileiro. - Diz Krys, tocando minha testa quando se aproximou de mim.

-Vou sentir falta de vocês. - Faço um biquinho.