2.2

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Sina Deinert.

-Sina... eu nunca me surpreendi tanto com uma pessoa, eu nunca olhei pra uma pessoa como olho você. - Vitor diz e se aproxima de mim. - Eu nunca conheci uma pessoa que pudesse mudar meus pensamentos como você. - ele pega em minhas mãos com total carinho. - Nunca estive tão feliz quanto estou agora.

Ele me olha como se estivesse esperando que eu dissesse o mesmo.

Mas se eu dissesse eu estaria mentindo.

Porque se tem uma pessoa que me surpreendeu foi o Noah. Bom primeiro momento que o vi pensei que era um Uber, e depois como um ser humano conhecido, e apenas. E agora... eu o vejo como a pessoa mais doce, sincera, telentosa,  injustiçada e inocente que já vi.

Sem saber o que falar para o brasileiro a minha frente, suspiro e sorrio.

-Também estou feliz!.

-Você acredita em amor a primeira vista? - pergunta soltando minhas mãos.

-Talvez. E você, acredita?

-Sim. Porque estou completamente apaixonado por você desde a primeira vez que te vi.

Totalmente chocada eu rio por dentro, pois por fora eu estou apenas parada o olhando.

Sim, eu gosto dele, mas não estou apaixonada por ele...

Ele se aproxima de mim, coloca sua mão em meu rosto. E vai se aproximando em camera lenta.
Assim que seus lábios tocam os meus, eu me afasto. Não sei por que. Talvez porque seja o primeiro encontro?

-Desculpa. - Digo, e ele vai para o outro lado do elevador.

-Tudo bem. Eu que pesso desculpas. Pensei que você também quisesse. - Ele ri parecendo nervoso com a situação.

É, eu também pensei.

-Eu quero, mas... é que... - fico sem palavras.

-É o primeiro encontro, acho que pulei duas casas e já parei no beijo. - Diz e se aproxima dos botões novamente e aperta, o mesmo que havia apertado a minutos atrás. - Acho que precisamos de um segundo encontro. Topa?

O elevador começa a andar.

-Claro. - Respondo passando meu cabelo para trás da orelha direita.

-Conversamos depois para saber quando. - ele responde. Aceno, observando a porta do elevador abrindo. Quando ela está totalmente aberta, eu vejo Noah olhando para o chão.

Por um impulso grande, muito grande, eu vou para os braços do moreno. Ele rodeia minha cintura com seus braços.

-Oi. - Noah diz.

-Oi. - digo.

-E aí, cara. - Vitor fala de dentro do elevador. E eu ando para o lado de Noah, me separando dele.

Noah da um sorriso e um aceno para Vitor quando a porta começa a se fechar.

Andamos até o apartamento em silêncio, lado a lado. Quando entramos eu umedeço os lábios com a língua ao sentir o cheio forte de pipoca.

-Onde ia? - pegunto quando me sento na mesa da cozinha.

-Promete não me achar um psicopata? - pergunta segurando um riso, eu assinto com um sorriso. - Eu falei pra recepcionista me falar quando você entrasse no hotel, para que eu pudesse preparar uma pipoca, para você contar como foi seu incrível e grandioso encontro!

Dou uma risada natural. Agora sim ele parece contente.

-Mas ai você entrou e demorou a chegar aqui, pensei que tivesse sido abduzida. - ele continua a falar.

-Até parece que eu seria abduzida! - caio em uma gargalhada. Ainda rindo, caminho para seu quarto.

-Onde pensa que vai? - ele grita.

-Você não quer saber sobre meu encontro? - me sento na sua cama.

-Sim. - ele diz aparecendo na porta, com um sorriso engraçado.

-Então! eu vou contar.

-Vamos pra sala ou para seu quarto, a sua cama e o sofá são maiores do que isso que você me obriga a dormir - aponta para cama.

-Tá, vamos pro meu quarto. - Passo por ele puxando-o.

Primeiro ele passa e pega a pipoca e os refrigerantes na cozinha -- Porque segundo ele meu encontro vai ser como um filme. -- Depois, vamos para meu quarto.







Viagem De Verão - Noart.Where stories live. Discover now