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Sina Deinert.

Doze dias depois: 30/09

Noah desce do carro mas tranca minha porta impedindo minha saída do veículo.

Bom, eu vou explicar como tá sendo minha vida ultimamente. Eu consegui um trabalho no Starbucks que é praticamente a mesma coisa que eu fazia no menininho, atendo pessoas só que eu não me locomovo. Tenho visto bastante meus amigos, no último final de semana nós fomos a uma festa que a Joalin fez. E eu decidi que vou estudar dança.

E eu e Noah estamos grudados, não namoramos e nem nada do tipo, mas com certeza quem não nos conhece pensa.

-Noah? Estou trancada. - falo para Noah que esta do meu lado do de fora do carro.

-Eu sei, fecha os olhos. - ele diz abrindo a porta.

-Para que?

-Você não pode saber onde estamos até chegarmos. - ele diz tampando meu olhos com uma venda.

São 19:00, está escuro por isso não consigo ver o que está distante.

-Pronto, agora só falta você me esquartejar e esconder meu corpo aqui - falo eu ele pega na minha mão.

-Droga, você descobriu meu plano. - ele diz rindo - cuidado, aqui é auto.

Noah me leva para um lugar auto. Como sei? Bom, ele me disse, e também percebi que com o tempo mais frio faz.

-Aqui, sente-se. - ele diz colocando as mãos no meu ombro me abaixando. - No três você abre, ok?

-Ok - concordo nervosa.

-1, 2, 3... abre. - ele diz, e eu faço. Já quando estou com os olhos abertos eu tenho a vista do letreiro de Hollywood, e a vista do Noah. Não tem ninguém aqui em cima só eu e ele, e à noite está sendo iluminada apenas pela lua. - Tcharam... gostou?

-Meu Deus, Noah! Eu amei - me levanto e seguro seu rosto. - Obrigada. - lhe dou um selinho e volto a me sentar na pedra que estava.

-Que bom que gostou. Nunca tinha vindo antes, não? - ele se senta ao meu lado.

-Não - respondo, me virando para ele. - Obrigada mesmo.

-De nada. - passa a mão pelos meus ombros e eu deito no seu. - É issoso que os amigos fazem pelos outros.

-Sabe que não somos só amigos. - digo sorrindo. - ocê é um idiota. - dou uma risada. De alguma forma parei em seu colo com as pernas de cada lado dele e sua mão em minha cintura. Com minha testa colada a dele eu digo: - Mas, eu te amo mesmo assim.

Sina o que você falou?

Oi?

Não acredito que falei isso... mas eu me sinto tão mais leve, não me arrependo.

Mentira. Me arrependo sim. Já contei até cinquenta duas vezes e Noah ainda está com sua testa colada a minha com os olhos fechados e respirando fundo.

-O que disse? - ele pergunta em um fio de voz.

Não me importo de dizer o quanto eu amo-o. Mas meu corpo treme ao pensar que pode não ser recíproco.

-Eu te amo. -  Respondo tocando seu rosto, ele levanta o olhar procurando o meu, logo o encontra. - Isso te assusta?

-Não - Sorri. Eu solto o ár que nem sabia que estava prendendo - Eu também te amo, Sina. Muito. - declara. Eu juro que morri por segundos.

Ele segura minha nuca e me beija. Beijo sem urgência é a especialização do Noah.

-Okay... não era para ser agora mas vai ser mesmo assim. - ele diz e coloca a mão no bolso da jaqueta que está. Arregalo os olhos quando ele tira uma caixinha de veludo preta. Suspira e descola nossa testas. Eu sem saber o que estou fazendo me levanto e fico de frente para ele, ele se põe de pé e pergunta: - Sina Deinert, quer namorar comigo?

Eu ainda estou respirando?
Checo puxando o ar forte.
Sim, estou.

Ele abre a caixinha que contém dois anéis delicados, de prata.

-Sim! - Respondo eufórica. Pega minha mão e coloca a aliança e eu faço o mesmo. - caralho, te amo muito.

-Também te amo. - Ele enche meu rosto de beijos, enquato eu rio descontroladamente.

[...]

Me deita em sua cama retirando as peças que estou vestida. Logo sua boca corre cada centímetro do meu corpo.

Arfando eu sinto ele massagear meu clitóris... logo sinto sua língua.

[...]

Eu me sento em seu colo e desço até seu sexo estar dentro de mim. Eu gemo e ele também. Ele deita sua cabeça na curva do meu pescoço e arfa.

Desço e subo... e ele me marca com seus beijos e chupões.

[...]

Estamos suados e arfando quando ele volta do banheiro onde foi jogar a proteção fora.

Ele se deita do meu lado e me puxa para seu peito.

-Eu te amo. - ele diz em um sussurro.

-Oi? Repete, não escutei. - brinco levando a mão até a orelha.

-Eu te amo, infinitamente. - repete.

-Eu também te amo, infinitamente.

Então nos calamos. Respiramos tentando recuperar o fôlego.

Logo ele dorme, e eu penso o quão sortuda sou. Consigo escutar seu coração. E ele bate tão desrregular quanto o meu.

Eu definitivamente quero morrer ao seu lado.

Faltam: 4 ep.

Viagem De Verão - Noart.Where stories live. Discover now