Viagem De Verão - Noart.

4.1

Sina Deinert.

-Meu pai me mandou um e-mail hoje enquanto você se arrumava, que dizia "Quando você voltar da sua viagem sua mãe irá está em casa já. Estou em Houston no Texas, onde será nossa nova casa. Nos mudaremos para cá. Te espero filho, estou com saudades" saudades, Sina. - se separa do abraço - ele nunca nem está em casa.

-Veja pelo lado bom Noah. Vocês irão se mudar e pelo visto seu pai esta desposto a estar presente desta vez. - ele dá uma risada sem emoção. - Também vou sentir sua falta. Mas você não vai viver para sempre lá. Ou vai?

-Não. Nem morto. - ele responde convicto.

-Então... Quando você voltar eu ainda vou estar aqui... te esperando e ainda sendo sua amiga especial! - sorrimos.

-Não vai estar não. Já vai ter achado sua pessoa especial e terá me esquecido.

Se ele soubesse que já achei minha pessoa especial e essa pessoa é ele...

-Aposto que não. - Digo mordendo meu lábio inferior. - Não conseguiria te esquecer nem seu eu quisesse.

Ele me olha durante alguns segundos cheio de afeto. Depois ele aproxima mais ainda seu corpo do meu colocando algumas mechas de cabelo, que o vento fazia voar, para trás.

-Espero que também queira - Ele fala baixíssimo.

-Queira o que? - o encaro confusa e ele sorri.

Cola nossas testas, respira fundo junto de mim antes de selar nossos lábios.

Ele tem gosto de morango com menta. Não sei porquê, hoje nem comemos isso.

O beijo é lento como se estivessemos aproveitando algo que iriamos perder agorinha. Talvez estejamos. Ele segura meu rosto e eu sua nuca.

-Comeu morango e menta hoje? - pergunto respirando fundo quando nos separamos.

-Oi? Não. - responde sorrindo. - Sina, Sina...

Então voltamos.

Sua boca se encaixa tão bem com a minha. Se eu podesse ficaria aqui até dizerem chega.

[...]

Entramos no quarto e ele se joga  na cama, me jogo do seu lado e olho por alguns segundos seu olhos.

-Quer ver se o restaurante do hotel ainda está aberto? - ele pergunta.

-Quero! Estou morrendo de fome. - ele se levanta tirando sua camisa preta no caminho para o banheiro. - Noah, Você não vai tomar banho agora não né?

-Vou sim. - fala aparecendo na porta com um sorriso. - liga para a recepcionista e pergunta se o restaurante está aberto enquanto eu banho.

-Ta!

Ele entra no banheiro e eu ligo para a recepcionista. Ela responde dizendo que o restaurante fica aberto até as 22:30. Noah sai do banheiro e mexe na sua mala e logo volta para o banheiro. Depois de três minutos ele volta vestido.

-Aberto? -

-Sim. - digo sentindo seu cheiro.

-Vamos comer então. - caminha até a porta me esperando, mas eu não me movo. - Sina? Não está com fome?

-Estou, mas... venha aqui. - peço  batendo na cama. Ele vem até mim se sentando. Chego perto dele, tocando seus ombros. - Você e cheiroso. Quero sentir.

-Vocé é doida. - ele diz rindo. O ingnoro e vou até seu pescoço com meu nariz. Como é cheiroso! O que mais tenho vontade de fazer agora é chupá-lo - Vamos Si! Estou com fome. - Aperta minha cintura.

Deposito um beijo no seu pescoço e digo:

-Agora sim. Vamos.

Chegamos no restaurante e comemos. Arroz, bife, batata frita e salada com suco de Laranja.

Após voltamos para o quarto e nos deitamos. Ligamos a TV para ver o que estava passando mas não era nada bom. Então resolvemos apenas dormir.

-Boa noite. - digo me deitando em seu peito, o lugar mais seguro.

-Boa noite - Deseja em uma voz doce, acariciando meus cabelos.

Não me contento apenas com  boa noite e então subo até sua boca lhe dando um beijo.

Não quero nem imaginar  acordar sem um Noah sonolento daqui alguns dias. Meu coração dói só de imaginar.