O que não te contaram sobre Madam Spellman 🔥❣⚘

4.1 - I Put a Spell On You 🔥❣

Continua...

Lilith encosta seu corpo na bancada do pequeno open bar, pequeno só em tamanho, pois nele encontra-se uma infinita variedade de bebidas. Seus olhos analisam as opções.

—Vossa Profanidade, que honra. – o bruxo com alguns cabelos na cor ébano sobre a testa faz sua devida reverência - No que posso lhe servir?

—O que você me serviria, bruxo?

O jovem bruxo do outro lado da bancada sorri e antes de responder alguém o interrompe.

—O melhor, eu presumo...

Lilith vira seu rosto para encarar o homem que até então não tinha notado ao seu lado. Ele imediatamente levanta de seu assento e retira a cartola negra, curvando-se eretamente não ousando olhar em seus olhos. A Rainha do Inferno o olha da cabeça aos pés com uma sobrancelha arqueada, e não deixa de notar o seu belo porte fino, seu corpo alto vestido a um paletó modelo fraque na cor preta.

—Se me permite – ele finalmente a encara e ela se maravilha com quão bonito são o negro de seus olhos – não é qualquer bebida que é digna da Rainha do Inferno.

Lilith sai de seu transe repentino e sorri para ele, ela não nega está curiosa sobre quem ele é.

—Nos conhecemos? – a morena perguntou sentando no banco alto e confortável.

—Não, até o momento... Mas, confesso que é um desejo antigo meu.

Respondeu no meio de um riso pequeno, no qual Lilith o corresponde quando vê que ele carrega uma discreta timidez por trás de toda pele clara e cabelos escuros, ou será sua presença?

—Bem, eu sou... – a Dama Negra tenta se apresentar.

—Lilith. – ele a interrompe olhando-a agora por cima dos ombros – A mãe dos demônios. O amanhecer do apocalipse... Primeira esposa de Adão, salva da aflição por um anjo caído... O inicio da perdição... Rainha do Inferno! Eu sei tudo sobre você... Desde o princípio.

A voz dele sai grave e a mulher a quem ele dirigiu as palavras não esconde sua surpresa.

—E como devo chamar o homem de tamanha fidelidade?

—Adrian Lindsey, ao seu dispor senhora... – Lilith sorri quando ele pega cuidadosamente sua mão e leva os lábios com um sorriso mais aberto desta vez.

—E o que você me serviria, senhor Lindsey?

Lilith perguntou puxando sua mão e apontando para as bebidas, Adrian sorri devagar e concorda com a cabeça para o que lhe foi perguntado.

—Traga o de frutas vermelhas para ela, Lucas. – ele disse para o bruxo garçom, sem tirar os olhos da Rainha em sua frente, como se soubesse que ela perguntaria isso.

—Isso foi rápido. – Lilith diz com um movimento de sobrancelhas e o virar de corpo para poder cruzar suas pernas. Adrian não resiste à tentação de descer os olhos para contemplar a pele exposta. Ele se reprime quando vê que ela notou.

—Perdão, senhora.

A Dama Negra solta uma gargalhada, faz muitos séculos desde que ela viu homens assim, educados.

—É uma coisa complicada o desejo, não é mesmo caro Adrian?! – os olhos de Lilith procuram os de Zelda e quando os encontra não estão tão misteriosos e sedutores como antes, eles parecem... ciumentos. A Mãe dos Demônios não deixa de sorrir, as coisas tomaram um rumo interessante agora e ela usará isso a seu favor, até o momento certo, é claro.