(Atualizando) Amor e magia - Submisso ao Destino

Imperadores

Acordar sem ele é horrível, olho para o espaço vazio ao meu lado e sinto um pequeno aperto no peito. Aonde será que ele está...

Horas se passam e agora eu sigo para o calabouço do castelo, estou esperançoso de que ao chegar encontrarei Pit e Laura prontos para partir. Ao chegar encontro o que eu queria e algo mais, Araevin.

— Por que você veio? — Pergunto desentendido.

— Eu vim só pra te dizer que... bom é... boa sorte. E volta pra mim tá? — Ele super desconcertado se esforça para se redimir de um erro que ele nem cometeu.

— Eu vou voltar, se não acontecer utilize aquele feitiço que treinamos a um tempo. Você ainda lembra né? — Me refiro a ativação de conexão mental, não só nossas almas são ligadas pelo elo magico, nossas mentes também. Com algum esforço e pratica é possível estabelecer diálogos a distâncias enormes.

— Claro, você tem 10 horas. — Ele diz meio triste.

— Não se preocupa tá? eu amo você.

— Eu também te amo.

— Muito fofo vocês mas acho que precisamos ir. — Laura a senhorita impaciente.

Dou um beijo simples em Araevin e então estendo as mãos para Pit e Laura.

— Isso a longas distancias pode ser meio enjoativo então segurem qualquer vontade de vomitar. E amor, se tudo der certo uma prateleira de livros aparecerá aqui no nosso lugar, aproveite o tempo livre para ler algo. — Digo e exibo um sorriso meigo.

Sinto a pedra em meu bolso, mentalizo meu destino e então num piscar de olhos o que era uma sela de calabouço se torna uma bela biblioteca.

— Lembrem-se, isso aqui é o território inimigo então se disfarcem. Cada um para um lado e se houver perigo não exitem em pedir ajuda, uma oscilação de magia basta. — Falo baixinho para não gerar eco, cada um segue uma direção.

Laura

É uma bela biblioteca, por sinal muito menor do que a de Garzarg mas deve dar pro gasto. Saio afim de xeretar em algum outro canto, quero ver como é a cidade toda. Não demora até perceber algo estranho, na verdade eu nem precisei me esforçar. Ao sair do castelo brega me deparo com um gigantesco portal, dele saem de tempos em tempos alguns demônios, que clichê, Gawin é tão patético se acha que vai... A não, penso ao ver o que cada soldado recebe alguns metros a frente do portal, armas magicas. Lanças de madeira com pedras enfeitiçadas nas pontas, espadas de aço Eterium e vários arcos acompanhados com flechas de ferro e Eterium. Em cada torre do gigantesco muro que circula o castelo vejo catapultas e não faço a minima ideia do que sejam as "minuções" super estranhas ao lado de cada uma. O que será que ele quer tanto proteger?

Pit

Dentro das sombras me aproximo rapidamente do interior do castelo, Sei que não vou achar nada neste piso mas não custa tentar, o castelo tem foma triangular, deve ter uns 4 andares para cima e sabe-se lá quantos para baixo. Com certeza se eu levar em consideração a mania superior de nós Feéricos sei que nos andares superiores se encontram as salas do rei e o concelho. Espero que Ad tenha cuidado por onde anda nas catacumbas, já quase não sinto sua magia. Isso me assusta um pouco por que penso que ele talvez não atenda um pedido de socorro nem meu nem de Laura, e pior ainda o contrário.

— Você é novo por aqui? — Pergunta uma voz rígida bem próxima a mim.

Me viro rápido e paro minha adaga bem próximo a garganta do Feérico.

— Quem é você? e como consegue me ver ? — Pergunto sério.

— Eu sou Atlas, eu nasci aqui. Na verdade uma linda concelheira me criou por acidente, ela nunca soube da minha existência. — Ele diz impassível — E você ? como consegue me ver?