Capítulo 27

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As semanas se passaram e estamos quase prontas para abrir o studio. Conseguimos montar turmas experimentais para fazer uma propaganda e em dois dias teremos um coquetel de inauguração.

- Vic, Dimitri tá te chamando.

- Já estou descendo Ari.

Grito de volta, termino de arrumar e logo desci o encontrando na porta.

- Oi. - Ele sorri e beija minha testa apoiando a mão na minha cintura.

- Vem, a design está esperando pra mostrar o projeto.

Ainda estamos na casa de seus pais já que ele escolheu chamar alguém pra decorar a casa. Sim, isso é realmente sério. Entramos na agora, nossa casa e logo encontro uma morena magricela na cozinha.

- Srta. Ronar, está é minha esposa Victoria Trevelyn. - Ela abre um sorriso debochado e a cumprimento apenas com um acenar de cabeça.

Já não gostei dessa mulher.

- Bom Dom, tenho aqui o projeto do ..

Sob a ilha da cozinha estavam desenhos grandes e espalhados de cada lugar da casa. Ela continuou falando e a vi dando olhadas demais para Dimi que já estão me irritando, mesmo ele não as correspondendo.

- Não gostei muito dessa cabeceira. - Exclamo. Ela escolheu uma totalmente masculina sendo o quarto é de casal.

- Combina perfeitamente com o Dom. - Estreito os olhos pra ela e fecho minhas mãos as apertando enquanto a morena ainda sorri debochado.

- Troque a cabeceira, quem vai escolher tudo é minha mulher.

- Dom. - Um soldado o chama.

- Já volto. - Diz pra mim se afastando.

- Olha querida, se continuar com esse sorrisinho na cara vou ser obrigada a fazer ele virar o do coringa. - Digo seca.

- Não precisa ter ciúmes Sra. Trevelyn, eu já vi todo aquele corpo mesmo. - Diz irônica me fazendo fervilhar de raiva e rir de deboche.

- Mas quem casou e usa e abusa daquele corpo o dia inteiro sou eu não é mesmo. - Puxo a arma do cós da cintura e ponho sobre a ilha a fazendo engolir em seco. - Agora se manda daqui e se eu te ver perto dele minha arma vai parar na sua cara.

- Escolheu? - Fala Dimitri voltando.

- Então que ela está indo embora. - Pego a arma e aponto pra sua barriga sem que ele veja. Ela soa frio e sai quase correndo.

- O que aconteceu? - Guardo a arma e começo a recolher todos os desenhos da mesa.

- O que aconteceu? - Esbravejo. - Deve ter sido o motivo de trazer umas das suas putas pra decorar nossas casa.

Ele passa a mão na testa tentando se acalmar.

- Faz tempo que aconteceu, não precisa ter ciúmes.

- Eu não estou com ciúmes, eu to com uma gigantesca raiva Dimitri. Agora você da um jeito de fechar a melhor loja de Las Vegas pra eu poder ir lá e comprar os móveis da nossa casa.

Exagerei? Muito. Mas ele que se resolva agora. Onde já se viu me colocar essa puta dentro de casa.

Argh.

Ando irritada para a porta e vou para a casa sem ele, entrei e sentei no sofá onde Ari e Emma estavam conversando.

- O que aconteceu pra estar com essa cara Vic?

- Nem te conto. - Antes de continuar Dimitri aparece me chamando e eu finjo que  nem o vi.

- Victoria vamos conversar.

- Já fez o que pedi? Até lá sem conversa.

- O que aconteceu querida? - Pergunta Emma preocupada.

- Ah Emma, Dimitri que chamou uma mulher que foi pra cama com ele pra decorar a nossa casa. - Falei calma pra não descontar a raiva em quem não merece.

- Você não fez isso.

- Dimitri, onde eu errei te ensinando as coisas? - Ela passa a mão na testa tentando se acalmar.

- Faz anos que isso aconteceu.

- Ótimo, conheço um belo arquiteto que pode nos ajudar agora, só vou ter que lembra-lo da noite que tivemos que ele vem correndo. - Digo com ar de deboche fazendo Dimitri cerrar os punhos deixando os nós dos dedos esbranquiçados.

- Ótimo, vou fechar a porcaria da loja e você vai lá escolher tudo.

- Eu não, todos vamos. - Levanto e caminho em sua direção. - Inclusive você vai e bem feliz ainda, se não. - Me aproximo e sussurro somente pra ele escutar. - Fico em greve de sexo.

Seu olhar está queimando sobre mim no momento pensando em qual escolha será a melhor. Então ele me puxa pela cintura me fazendo abraça- lo.

- Eu vou. - Respondeu bravo.

- Perfeito, mas hoje ainda estou irritada. - Mordo seu lábio inferior e  falo.  - Então nada desse corpinho pra você querido.

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Dois dias depois ainda estou em greve de sexo mas finalmente vamos a loja. Ele realmente fechou a loja só pra que eu possa escolher. Quando quer e esta bem motivado ele faz tudo.

- Caramba, tenho que procurar isso mesmo?

- Sim Harry, tem sim. - Afirma Ari. Estamos nos cinco sozinhos na loja, Dimitri deixou somente alguns soldados e três atendentes que eu escolhi.

Esse cara é super controlador, to aprendendo com ele. Ficamos um bom tempo na loja e Dimitri já está me tirando a paciência com essa cara.

- Já deu Dimitri, vai ficar com essa cara?- Pergunto cruzando os braços com seu silêncio e comecei a andar.

Fui parada com sua mão puxando meu punho. Seu olhar estava sombrio, nervoso, raivoso até.  Ele olhou para os lados e me puxou para um dos cômodos montados na loja onde não conseguiam nos ver.

- Para com isso Victoria. - Fala perto.

- Parar com o que?

- Não estamos em casa, não posso ficar te beijando e abraçando aqui. Você é meu ponto fraco e todos sabem disso.

- Só por isso está com essa cara? - Resmungo.

- E por que odeio fazer compra. - Revirei os olhos e ri dele.

- Acredito em você. - Dou um beijinho no canto da sua boca.

- Para de me provocar. - Fala com a voz rouca.

- Eu amo te provocar, mas pra sua sorte minha greve acabou hoje, estou cansada das compras e louca por ter que ver sua ereção matinal todos esses dias e ficar babando.

- Agora sim valeu a pena esperar você acordar. - Diz sorrindo de canto.

Filho da mãe.

Dimitri - Trilogia Irmãos Trevelyn 1Where stories live. Discover now